Arquivo da tag: MS-DOS

Código-fonte do dia: MS-DOS 4.0

Há muito tempo atrás, a Microsoft liberou o código-fonte dos MS-DOS 1.1 e 2.0; e muitos historiadores e entusiastas do mundo Intel 8088 e Intel 8086 ficaram felizes porque podiam estudar como o sistema operacional que mudou o mundo foi feito.

No entanto, Connor “Starfrost” Hyde não estava satisfeito com isso. Estudando sobre o Multitasking DOS (MT-DOS) e sua relação com o MS-DOS 4 e o OS/2, bateu na caixa de email de Ray Ozzie perguntando se tinha alguma coisa interessante com ele.

Ray Ozzie, claro, tinha. Uns builds bem iniciais do MT-DOS, com direito ao código-fonte do ibmbio.com.

Daí se iniciou uma correria envolvendo um monte de gente, na Microsoft e na IBM… e, bom, o resultado foi contado pelo blog Open Source da Microsoft.

O código-fonte do MS-DOS 4.0 (junto com o do MS-DOS 1.25 e do MS-DOS 2.00) está aqui, com alguns traços de MT-DOS aqui e ali.

E aos interessados, o Starfrost escreveu a primeira parte da saga do MS-DOS 4.

Beta DOS Disks

Repórter Retro 102

Este é o Repórter Retro 102, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 6

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

Além disso, não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Retrohitz 253 – IBM PC: Dois jogos coreanos, Ant-Man e Lychnis

Bem-vindos ao Retrohitz, um serviço cultural da Municipalidade de Retrópolis!

Sobre o episódio 253

Dois jogos para IBM-PC. Dois jogos para MS-DOS. Ambos coreanos.

Um (Ant-Man, Namil Soft, 1995) no estilo de Thexder, ou seja, jogo de mechas.

Outro (Lychnis, 1994) com uma pegada medieval.

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De 0 a 1MB e adiante

Todo usuário de IBM PC e seus compatíveis (não esses PCs velhos de hoje em dia) sabe de cor e salteado esse mapa da memória aqui:

Mapa da memória do IBM PC. 1MB era o máximo acessável pelo Intel 8086 e seu "primo" 8088; os primeiros 640KB são a memória convencional; em uma máquina com 512KB, a parte entre 512KB e 640KB não era mapeada. Os 384KB entre o fim da memória convencional e o topo da memória acessável era a UMA ("Memória Alta"), com uma parte separada para a memória de vídeo e o final da UMA ocupada pela ROM BIOS.
Um IBM PC com 512KB de memória tem mais ou menos esse mapa de memória

Mas como chegamos neste mapa? Quais as limitações técnicas que impuseram estes limites? E, mais importante, como superar esses limites à medida que as aplicações foram pedindo?

Julio Merino escreveu dois posts, From 0 to 1MB in DOS e Beyond the 1MB barrier in DOS, que responde a todas essas perguntas, com todas as paradas obrigatórias em EMS, XMS, modo protegido do 286, a introdução da paginação e do modo VM86 no 386. Tudo isso para chegar no unreal mode e nos DOS extenders (que se tornaram praticamente obrigatórios nos jogos para MS-DOS a partir do final dos anos 80; para usar o exemplo mais famoso, DOOM carregava o extender DOS/4GW na inicialização). Muita informação. MESMO.

CP/M: um arquiteto desconhecido da microinformática… E alguns comentários.

Este é o título de um artigo no site It’s FOSS, falando a respeito do sistema operacional da Digital Research que todos nós conhecemos e que há algum tempo se tornou open source.

Mas nosso amigo Marcelo Sávio, que nos passou o link, enviou alguns comentários seus a respeito do CP/M, MS-DOS, IBM… Que valem a pena serem trazidos. Lembrar que falamos de CP/M inúmeras vezes, começando pelo episódio 11. E sobre o IBM-PC, falamos em vários episódios, começando pelo 41, passando pelo 44 (ambos com a participação de mestre Laércio Vasconcelos).

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Mais quatro sugestões de leituras para divertir o seu dia.

  1. Não é comum a gente citar grandes portais de tecnologia por aqui, mas abrimos uma exceção e mencionamos o Engadget, para falar do japonês mais hypado de todos os tempos até agora: Hideo Kojima. Além do filme do “jogo do carteiro”, no qual ele está envolvido (não sabemos como, mas está), um documentário sobre ele, chamado Hideo Kojima: Connecting Worlds, será lançado na primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2024, somente no Disney+.no Festival de Cinema de Tribeca, EUA, mas o trailer está disponível no VocêTubo. Ah, ele está fazendo um jogo novo, chamado OD, mas se não envolver um micro clássico, ao menos a mim não me interessa muito.
  2. Falamos há pouco tempo da Atari, e dos seus movimentos recentes, entre eles a aquisição do site e fórum AtariAge. Ainda estamos devendo uma conversa sobre o Atari 2600+, mas enquanto isso… Vocês já foram na loja da Atari e viram o que tem à venda? Os joysticks CX40+ servem nos Atari 2600 antigos, há um jogo novo (Run and Jump), uma versão melhorada do Berzerk (melhor jogo que eu nunca tive no meu antigo Atari 2600) e… Eu adorei as camisetas. Dá vontade de comprar todas.
  3. No Internet Archive, uma entrada sobre o King’s Valley… Para MS-DOS. Sim, eu também não sabia. Há alguns erros (1980?), e provavelmente ele foi feito na Coreia do Sul – ainda mais com os créditos apresentados. O jogo é em preto e branco e dá pra jogar, usando o DOSBox embutido no site. Mas já te adianto que a movimentação é ruinzinha, o som é irritante e os gráficos… Bem, está aí do lado. Veja e tire suas conclusões.
  4. No Hackaday, conheçam o SOL-1, um computador de 16 bits, todo feito com lógica TTL (74HC), um compilador C e um sistema operacional assemelhado ao Unix. Nosso ouvinte e entrevistado Augusto Baffa mencionou o trabalho do Paulo Constantino no episódio onde ele foi entrevistado, e se você quiser ver ele funcionando, tem inclusive um canal do YouTube. Mas não, ele não roda Doom. Ao menos ainda não.

Copiando arquivos entre seu PC velho clássico e seu PC velho recente

Alguns aqui já pensarão de cara em alguns softwares familiares como o LapLink. Uma outra solução nos é mostrada por Amedeo Valoroso (aquele que tem um saco de Jó) usando um software menos conhecido chamado FastLynx. Funciona com interface serial (aquela que você ligava modem de linha discada) ou paralela (aquela que você ligava impressora, nos tempos pré-USB). Pode ser que, no seu PC velho recente, você tenha que comprar um adaptador serial-USB ou uma plaquinha PCI. Se bem que ainda dá pra achar placas-mãe surpreendentemente recentes que ainda tem uma dessas portas.

Caso o site WinWorldPC suba no telhado, baixe o supracitado software por aqui.

Navegador de Arquivos do FastLynx
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O Valoroso Esforço de Abrir um JPG num PC 286

Amedeo Valoroso, retrocomputeiro italiano, viu-se com um antigo software para MS-DOS em mãos: um programa chamado Picture View/Convert with EGA/VGA/SVGA/8515A, programado por um certo W. Wiedmann, para exibir arquivos de imagem na tela do PC e converter de um formato de arquivo para outro.

Hoje em dia, abrir um arquivo de imagem é tão rápido que você nem consegue medir o tempo. Nos primeiros PCs multimídia de meados dos anos 90, com seus 386 e 486 da vida… nem tanto. Amedeo achou que isso não era sofrimento suficiente, e resolveu usar um IBM PS/2 Model 30, sim, um computador baseado em 80286 e lançado em 1988!

O relato, traduzido:

É por isso que as pessoas não usavam PCs para ver fotos naquela época! 😂

Achei um programa que abre arquivos JPG e roda num IBM PS/2 Model 30 com processador Intel 286.

Esta pérola de computador remonta ao final dos anos 80, mas ainda estava à venda no início dos 90. Tem uma placa VGA embutida na placa-mãe, a qualidade do vídeo não é ruim, mas…

…levou mais de 5 minutos para abrir um JPG de algumas dezenas de KB! (N. do T. KB, não MB!)

Vejam a maratona (piedosamente resumida pela arte da edição) abaixo, ou no post original no threads do Amedeo, que muito recomendamos que vocês sigam, assim como também o Instagram.

 

 

E encontraram o australopithecus! Só que do Windows 11.

Essa a gente viu no Xuiíter, mas encontramos com mais detalhes no The Register. Então lá vai: Um cidadão, autodenominado arqueólogo de códigos-fonte, encontrou e fez o upload do 86-DOS versão 0.1-C, que é talvez a primeira versão (instável, claro) do MS-DOS. E aí, vocês sabem, IBM-PC, Microsoft e o resto… Está aí embaixo.
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Repórter Retro 099

Este é o Repórter Retro 099, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 51

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

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