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Este vídeo é Pravetz ou é Praassistitz?

Asianometry (que já fez um vídeo a respeito da Reserva de Mercado no Brasil) agora fala sobre computação na… Bulgária! Desde as origens nos anos 50. O mais incrível é em quantas áreas ele foram inovadores mesmo com os embargos do Ocidente.

(E ficamos sabendo de maneira extremamente tardia que Pravetz é o nome da cidade natal do fundador da empresa)

Aproveitamos pra dar um alô pro nosso chapa Пламен Вайсилов* (aquele que fez isto aqui), e lembramos que esse alfabeto esquisito que todo mundo associa com Rússia não é russo, é búlgaro. Rússia, Sérvia etc adotaram depois.

* Lê-se Plamen Vaysilov

Domingo dos filmes: A reserva de mercado brasileira… Por um estrangeiro.

A gente tem uma máxima no Retrópolis, que é que quando falarmos de reserva de mercado, será para arrumar briga com todo mundo. Como envolve política, isso desperta paixões, ideologias, polarizaçãoEntão  não queremos saber a sua opinião sobre a reserva. Não agora.

O canal Asianometry tem por foco ensaios em vídeo sobre negócios, economia e história. Quase sempre falando sobre a Ásia, mas nem sempre. E numa dessas que ele não falou do maior continente do planeta, ele falou do Brasil…  E da nossa reserva de  mercado. E olha… Ele foi bem competente no que foi dito. O vídeo é curto, cerca de 30 minutos. Mas é bem completo. Não leve em conta as pronúncias dele (que é de Taiwan) em relação ao idioma de Camões e Bocage – aliás, ele pede desculpas a respeito, mas veja. Talvez um dos melhores materiais sobre a reserva de mercado brasileira. Ironicamente, apresentado por um estrangeiro.

O Asianometry também mantém uma newsletter no Substack (o queridinho das “cartas de notícias”), então se você quiser assinar, manda ver.  E se você quiser continuar nesse caminho, podemos te recomendar por que o computador indiano fracassou, por que o computador soviético falhou e a lenta decadência em 20 anos da Sharp Corporation do Japão, do mesmo canal. Já tem o que encher o seu domingo de tarde.

A Demoscene já tem um santo padroeiro

Santo Antônio de Pádua.

Se não acredita, veja o vídeo abaixo. E se continua não acreditando, baixe e rode num Commodore 64 físico.

UPDATE: Ele também é o santo da recuperação de coisas perdidas. Esqueça a Demoscene, ele é o Santo Padroeiro da Retrocomputação como um todo!

(Via Eliazer “Klax” Kosciuk)

Um dual SID produzindo som de formas… Diferentes.

Essa notícia veio de um artigo escrito pelo Cléber, da Warpzone, e resolvemos reproduzir aqui, na cara dura. Mas pelo menos mantemos o link aí em cima. Se bem que a matéria original saiu num dos nossos sites queridinhos, o Ars Technica.

O engenheiro Linus Åkesson resolveu criar um acordeão com um Commodore 64 tradicional, um Commodore 64 C e alguns disquetes de 5 1/4 polegadas (aliás, ambos precisam de um retrobright, hein?!). Ele chamou a sua criação de The Commodordion. Os disquetes compõem o fole, caso alguém (ainda) não tenha percebido.

E como funciona? Bem,semelhante a um acordeão tradicional: Na mão direita ele toca a melodia (com o C64C). No C64 (mão esquerda), ele faz o ritmo e o baixo. teclado.

Ficou curioso sobre como funciona? Dá um play no vídeo aí de cima e se divirta. A gente já ficou besta aqui, vendo o que ele fez.

Jogos de Guerra: A mente de Joshua

Dave Jones do canal EEVBlog traz uma revelação que, se não era  exatamente um segredo de estado, pouquíssimos sabiam. Pelo menos nós não sabíamos. Lembra do filme Jogos de Guerra? De 1983? Com Matthew Broderick? Falamos sobre ele, e sobre o filme, no episódio 61 (ouça a parte A e a parte B). Pois então: os gráficos gerados pela inteligência artificial Joshua, que controla o arsenal nuclear dos EUA, na trama do filme…


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Assistir YouTube num Commodore PET. Pode isso, Arnaldo?

Achou que RAID de disquete já era abuso? Pois bem, quem tem limite é livro de Cálculo.

Isto é um Commodore PET 600, de 1982. (Nome europeu para a segunda geração dos PETs. Nos EUA, era chamado de CBM-II.)

O cartuchinho contém um Raspberry Pi que se conecta ao YouTube, faz a transformação do vídeo em tons de cinza a 640×200 em tempo real, pega para cada pixel o caractere com a luminosidade mais próxima — o PET é só modo texto, lembrem — e vai atualizando uma SRAM dual-port de 2 KB. O PET vai lendo essa SRAM e jogando pra memória de vídeo o mais rápido possível. E consegue 30 FPS.

Fonte: Hackaday

Mosca Branca do dia: WorkBoy

Inspirado ao ouvir, no último Repórter Retro, a menção ao estrambótico cartucho que faz o Game Boy navegar na Internet, nosso parça Emiliano Fraga nos enviou este vídeo de dezembro de 2020 que por algum motivo passou batido pela gente.

Liam Robertson, do canal DidYouKnowGames?, descobriu (e botou pra funcionar!) um acessório que transforma(ria) o Game Boy num PDA, quase um computador pessoal, e que deveria ser lançado no início de 1993 mas foi arquivado. No máximo 2 exemplares deste bicho ainda existem. Talvez este seja o único.

Ative as legendas e conheça mais um tesouro desenterrado da Retrocomputação: