“É o caminhão do garbage collector passando na sua rua!”

Falamos do Web Rendering Proxy em outra execução do garbage collector; legal, bacana, mas na prática não é assim muito usável não, especialmente se você quer navegar na rede mundial de computadores com seu workstation Unix. Para resolver isso, o Tenox foi para outra solução, o VNCFOX: um container com Firefox e um servidor TightVNC. Os interessados podem ler um pouco mais aqui.

VNCFOX rodando no HP-UX 9
VNCFOX rodando no HP-UX 9

Por falar em Tenox e workstation Unix, depois de liberar o SimCity para Unix das amarras da proteção contra cópia, ele portou o DUX SimCity para AIX.

No Old VCR, uma expedição às entranhas do Convergent Workslate, onde tudo – tudo MESMO – são células, linhas e colunas de planilhas.

O Convergent WorkSlate. Para ele, tudo é planilha e planilha é tudo.
O Convergent WorkSlate. Para ele, tudo é planilha e planilha é tudo.

Você pode fazer o Linux bootar em quase 5 dias num Intel 4004, mas também pode compilar o Linux 0.11 no Windows NT… pre-release de dezembro de 1991.

Precisando de um substituto para o TMS9918A/29A do seu micro clássico? Que tal um Raspberry Pi Pico?

Quer uma sugestão de uma máquina relativamente nova para rodar seu MS-DOS 6.22? Fica a sugestão: um ThinkPad X13 Gen 1 com Intel i5 de 10º geração.

DOS 6.22 rodando num ThinkPad X13 Gen 1 (Intel)
Lindo, né?

Para terminar, um vídeo para fazer seu Toshiba Libretto feliz trocando o carregador pelo USB-C (porque é mais fácil achar carregador USB-C por aí).

Aproveitando que falamos ontem de IBM…

Se você já ouviu o episódio 157, parabéns! Espero que tenha gostado da conversa, e já vai sabendo que o Marcelo Sávio voltará em episódios futuros. Mas não viemos aqui para comentar o episódio, mas trazer duas notas rápidas que irão enriquecer seu conhecimento sobre a Grande Azul.

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Episódio 157 – Dossiê IBM, Tomo I – Parte A

Bem-vindos ao podcast Retrópolis! Apresentado pela Municipalidade de Retrópolis.

Esta é a Parte A do Episódio 157.

Sobre o episódio

Lembram que nós ameaçamos a gravação ao vivo deste episódio, remarcamos a gravação ao vivo, relembramos caso você ainda não tivesse sido informado e gravamos este episódio ao vivo?

Então. Este é o episódio sobre a IBM. E, como falamos de IBM, e tivemos um vilão especialmente convidado,  o Marcelo Sávio, o episódio virou dois tomos, para ocupar seu outubro e novembro com a Big Blue.

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Foi só eu falar de QR codes no Repórter Retro…

…que o Veritasium (já mencionado por estas bandas) me resolve postar este vídeo. Tudo, absolutamente tudo que você poderia querer saber sobre a história dos QR codes, começando pelo tataravô deles, o código Morse.

Dá pra botar uma ROM de MSX num único QR code (dos grandes)! E a matemática por trás deles é fascinante…
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O estranho mundo do NEC PC-98


É sabido até do Reino Mineral que nós temos um certo gosto pelo estranho, pelo bizarro e pelo inesperado. Como disse certo vilão especialmente convidado, justamente aquilo de mais esquisito é o que nos atrai.

Em particular, um dos vereadores dessa nossa cidade legislativa é entusiasta de micros japoneses, não só o MSX. O João Cláudio Fidélis tem interesse em tudo que é micro vindo da Terra do Sol Nascente, e aos poucos tem focado sua coleção em máquinas vindas desse lado do planeta.

Falamos muito do MSX por aqui (mas nunca o suficiente), um tanto sobre X68000, falamos indiretamente sobre o FM-Towns e outras máquinas da Fujitsu… Mas a NEC é uma promessa ainda não cumprida. Ainda mais o PC-98.

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RPG e jogos de luta para MSX 2!

Já falamos do Singular Stone por aqui, e vocês já devem saber que o desenvolvedor liberou o jogo de forma gratuita. Ele é um RPG de ação para MSX 2, lançado em 2020, e está todo em inglês, O jogo é muito bem feito, inclusive vale a pena ter uma cópia original – e eu tenho, vocês devem lembrar dessa história, quando eu contei a saga das encomendas atrasadas. Aliás, o mesmo autor, Murakata Tohji, está desenvolvendo um novo jogo, e o trailer dele foi apresentado no Malaga MSX Meeting 2024. A ideia é que este jogo seja um sucessor espiritual de Yie-Ar Kung Fu 1 e 2, célebres jogos de luta para MSX 1.

Ah, você não estava sabendo? Então toma aí as informações a respeito:

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Repórter Retro 107

Este é o Repórter Retro 107, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 19

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

Além disso, não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Já ouviram falar de Cowgol?

Antes de tudo, a zuera é essa mesmo. Cowgol é uma linguagem de programação, fortemente baseada em Ada, com foco em sistemas pequenos, como o 6502, o Z80, entre outros. A meta da linguagem é que o compilador da linguagem funcione normalmente em um micro com um desses processadores, o que em tempos atuais, é um grande desafio. Descobrimos esse item peculiar quando resolvemos nos aventurar no Hackaday.

Logo, tem algumas características, como:

  • Ser uma linguagem moderna e segura em termos de tipagem, inspirada na linguagem Ada.
    Um backend orientado por tabelas, para tornar a linguagem fácil de portar.
  • Tem remoção de código morto e alocação estática de variáveis, conduzindo a binários pequenos e eficientes.
  • Ser rápido: Segundo o autor, ele compila o compilador no PC dele em 80 milissegundos.
  • Ser pequeno: O executável para 8080 tem 58 Kb (dividido em duas partes), e a versão para 80386 tem 70 Kb.

Os ports para processadores incluem:

  1. Z80 e 8080 (CP/M).
  2. 6502 e 65c02, ou seja: Roda num BBC Micro com o segundo processador, o Tube.
  3. 6303, e na versão específica para o Fuzix.
  4. Bytecode interpretado para o 6502. Fica menor, mas mais lento – pois a linguagem é interpretada.
  5. 80386, ARM Thumb2 e PowerPC (Linux).
  6. 68000 (Atari ST TOS e Linux m68k – se você achar uma máquina que rode esse sistema).
  7. 8086 (DOS).
  8. PDP11 (Unix V7).

É possível gerar binários grandes e horrorosos em C, justamente para facilitar o port do compilador para aquela nova plataforma: Pega o código transformado em C, e aí… “É só compilar!“. Ah, também é possível gerar código em Basic, mas o autor disse que foi só uma piada – mas funciona.

Ficou curioso? A linguagem é simples, lembra vagamente o Basic estruturado, tem documentação (não o bastante, mas tem!), é código aberto (licença BSD de 2 cláusulas) e pode ser algo interessante para mexer num final de semana chuvoso, de tarde. Vai lá e dá uma força pro David Given, e deixemos as vacas voarem.