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Mosca Branca do dia: Novell Nexus I

Computador fabricado de 1980 a 1982. Processador Z80, roda CP/M. Feito para uso em escritórios e pequenas empresas, similar a muitos e muitos feitos na mesma época. Belo design, mas nada de impressionante. Não fez muito sucesso. Só que… o nome é familiar.


Sim, é aquela Novell. A criadora do famoso sistema operacional que apresentou ao mundo o conceito de Redes. Aposto que você não sabia que eles já fabricaram computadores. Nem que o logo dela já foi azul.

Tudo isso e muito mais no artigo publicado ontem no blog Abort, Retry, Fail.

Mais detalhes nesta discussão no site Vintage Computer Federation. E mais fotos, incluindo detalhes do interior, aqui.

Tatakai no Yoru e Notte di Lotta

Asianometry não é um canal sobre retrocomputação, e sim sobre Tecnologia, Economia e História.

Mas há pouco eles soltaram este vídeo contando a história dos computadores da NEC e como eles brigaram com a Fujitsu e outros para estabelecer uma dominação de 15 anos na computação nipônica…

…e este sobre a entrada da Olivetti no mercado de computadores nos anos 50:

Domingo dos filmes: Anotações de amor ao Newton.

Falamos do Apple Newton em episódios como o Repórter Retro 041, o Repórter Retro 059 e o Repórter Retro 082. O Cesar escreveu um artigo bem interessante, falando da relação da Apple com os processadores ARM e os desktops, o que envolve o Newton por tabela (o eMate 300, um “Newton com teclado”), e por último, falamos de um grupo de fãs do Newton, com direito a artigo da Wired.

Então, esses ardorosos fãs de um dos primeiros PDAs da história fizeram um documentário, chamado Love Notes to Newton. Este documentário é de 2018, tem inclusive ficha no IMDb. Diz a ficha:

Este é um filme sobre o significado de um assistente pessoal digital baseado em caneta, criado pela Apple Computer, para as pessoas que o usaram e para a comunidade que o adora.

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IBM-PC, 42 anos.


Apesar de não ser uma efeméride, devemos lembrar que no último sábado, 12 de agosto de 2023, o IBM 5150 completou 42 anos. Sim, o computador que acabou dominando a cena microcomputacional a partir dos anos 1990 no mundo todo tem origem nesse desktop aí em cima. alguns o acham bonito, outros acham horrível. Eu acho ele com a cara de um típico equipamento da IBM.

Muito já foi falado a respeito do IBM-PC aqui no Retrópolis. Tivemos os episódios 41 e 44 (com a presença de mestre Laércio Vasconcelos), falamos indiretamente dele em episódios como o das interfaces gráficas (116) e os primeiros 10 anos do Windows (118). E até no Retrohitz tivemos mais presença do IBM-PC recentemente, em episódios como o 227 , o 231, com a música do jogo Vinyl Goddess from Mars, e o 236, com os jogos Chip’s Challenge e Major Stryker.

Todos sabem que retroPC não é muito a nossa praia, mas a história envolvida nos interessa muito. E um amigo nosso e ouvinte, Marcelo Sávio, em um grupo de amigos, falou-nos um pouco mais sobre o contexto da época, e de como o IBM-PC acabou sendo a grande impulsionadora da Microsoft.

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SUDERJ informa: Live sobre o livro do Divino Leitão.


Nosso chapa Divino Leitão, que entre muitas coisas, foi nosso entrevistado no já longínquo episódio 32, anuncia para o dia de hoje, 09 de agosto de 2023, às 18 horas, a live para promover o seu livro, Jogos, Revistas e Computadores.

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Takedown.


Kevin Mitnick faleceu.

Ele era o hacker conhecido como Condor, e será para sempre lembrado pelo seu duelo contra o consultor de segurança Tsutomu Shimomura entre 1994 e 1995. Este jogo de gato e rato rendeu a primeira grande aparição na mídia do termo hacker (inclusive aqui no Brasil), tanto que este fato inspirou o lançamento do filme Hackers: Piratas de Computador no mesmo ano. Aliás, um filme que gera sentimentos adversos – ainda lembro da resenha do finado fanzine Barata Elétrica, a respeito do filme. Ao Derneval Rodrigues da Cunha, meu abraço de alguém que colaborou com o zine lá atrás, nos anos 1990.

Mas, voltando ao Kevin… Toda a corrida para pegá-lo rendeu um livro escrito pelo próprio Shimomura (Takedown), mais um filme (Caçada Virtual, que nome ruim!), alguns documentários picaretas (fizeram o Takedown 2 e o 3!)… Ele ficou preso por 5 anos, sendo liberto em 2000. Ainda teve mais 3 anos sem poder usar computadores ou Internet (os juízes deviam achar que ele hackearia com a força da mente, só pode) e foi viver a vida, como co-autor de livros, autor de artigos sobre segurança, palestrante (veio numa finada Campus Party) e presta serviços de consultoria em segurança.

Kevin teve um câncer pancreático, descoberto há mais de um ano, que o vitimou, aos 59 anos. Nossa homenagem a um dos últimos hackers românticos da história.

Este era o cartão de visitas do Kevin Mitnick. Se você destacar tudo, terá um conjunto de ferramentas para abrir fechaduras e cadeados!

 

Financiamento coletivo do dia: Trinta anos de logos da demoscene em um livro!

Essa dica veio do nosso amigo Paulo Garcia, do seminal Vintage Is The New Old.

Os logotipos, na comunidade dos demos, são uma expressão de arte a parte, sendo o “cartão de visitas” do grupo, uma forma clara de identificação. Além, por si só já geram uma certa competição, já que grupos e indivíduos se esforçam para criar os logotipos mais visualmente impressionantes possíveis.

Então, uma editora de Biarritz (França) decidiu lançar uma campanha no IndieGoGo para produzir um livro sobre logotipos da demoscene. O livro Demoscene, The Logo Art é o primeiro livro dedicado a logotipos e seus criadores de toda a demoscene. Logo, tem logos de grupos de Amstrad, Amiga, Atari, Commodore 64, PC, Pico 8, NES, SNES, PS2, etc.). Serão algumas centenas de logotipos e e conteúdo exclusivo sobre as pessoas que os criaram. O livro terá 400 páginas e a intenção é reunir mais de 30 anos de história de logotipos na demoscene.

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Quais são os itens favoritos do curador do CHM?

Para quem não lembra, o CHM é o Computer History Museum, um dos muitos museus da história da computação que nós gostaríamos de visitar, e que fica em Mountain View, Califórnia (sim, perto do Googleplex). Como eu me cadastrei para receber o código-fonte do sistema operacional do Apple Lisa, vez por outra eu recebo um e-mail deles, falando do museu. Sim, ingressei na mala direta deles, mas até que são poucas mensagens. E uma eu resolvi que seria interessante compartilhar com vocês.

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