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CP/M: um arquiteto desconhecido da microinformática… E alguns comentários.

Este é o título de um artigo no site It’s FOSS, falando a respeito do sistema operacional da Digital Research que todos nós conhecemos e que há algum tempo se tornou open source.

Mas nosso amigo Marcelo Sávio, que nos passou o link, enviou alguns comentários seus a respeito do CP/M, MS-DOS, IBM… Que valem a pena serem trazidos. Lembrar que falamos de CP/M inúmeras vezes, começando pelo episódio 11. E sobre o IBM-PC, falamos em vários episódios, começando pelo 41, passando pelo 44 (ambos com a participação de mestre Laércio Vasconcelos).

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E agora o código fonte do CP/M!

O pessoal do Computer History Museum disponibilizou o código fonte (sim, o CÓDIGO FONTE!) das versões iniciais do CP/M. CP-o-que? Nada mais, nada menos, que o sistema operacional que rodava em 11 de cada 10 computadores baseados em i8080, i8085 e, claro, Z80! O CP/M foi desenvolvido por Gary Kildall, fundador da Digital Research, lançado em 1974 e cuja inspiração (ou tentáculos se prefeir) atingiu quase todos os computadores baseados em Z80 e até mesmo plataformas alienígenas como o Atari ST e, claro, a inspiração para a criação do MS-DOS que, bem ou mal, reside de alguma forma no coração desse seu PC novinho, porém velho.

 ( OSNews )

KickTOS

Quem acompanha o Retrocomputaria Podcast há algum tempo vai se lembrar dos episódios 11 (sobre CP/M) e também o 12 (sobre Commodore versus Atari). Pois é, isto aqui está relativamente ligado a eles! Não é recente, na verdade já é até bem antigo, de 2008, mas um hacker alemão chamado Andre Pfeiffer resolveu levar paz às duas comunidades ou, o provável, colocar mais lenha na fogueiragasolina no incêndio.

O que ele fez?

Se aproveitando de uma característica do Amiga 1000, a carga do KICKSTART (BIOS, ou firmware se quisermos ser mais “modernosos”) a partir do disquete, ele resolveu adaptar o TOS, o sistema operacional do ATARI ST, para rodar nele!

Para quem preferir, uma versão com melhor qualidade:
http://www.a1k.org/download/area51/OLD/KICKTOS.MPG (32.7Mb)

Até aí nada de mais pois existem vários emuladores de ATARI ST para AMIGA como, por exemplo, o CHAMALEON. Mas no vídeo não está havendo emulação, e sim a execução do TOS de modo nativo no hardware do A1000. Acontece que a área da memória onde o KICKSTART é carregado tem 256Kb e já que o TOS ocupa 192Kb acabam sobrando uns 64Kb para se colocar todas as rotinas específicas para a arquitetura do AMIGA.

E como disse o autor, só queria tê-lo feito há 20 anos!

E onde entra o CP/M na história?

O sistema operacional dos ATARI ST, o TOS, é um sujeito chamado GEMDOS e que é uma versão empacotada de CP/M para 68000 com a interface gráfica GEM, ambos da DIGITAL RESEARCH. E, conforme dito no episódio 11, o CP/M foi originalmente concebido para rodar em vários modelos de computadores com processadores i8080 (ou Z80), que apenas uma parte dele, o BIOS,  era responsável pelo acesso ao hardware e que precisava ser escrita para cada equipamento. Nesta arquitetura as aplicações escritas pelo CP/M conseguiriam ser executadas sem necessidade de ser compilada para cada máquina em específico.

E justamente o TOS herdou tudo (de bom e de ruim) destes caras, principalmente a arquitetura que já previa uma certa “abstração de hardware” (consultem nos verbetes da Wikipedia sobre a BIOS do CP/M e a VDI do GEM).

Episódio 11 – Parte B – CP/M

retro011b

(shownotes propositalmente em 80 colunas e sem acento)

KAYPRO II 64k CP/M vers 2.2

A>DIR B:
B: EPISD11A TXT : NOTAS11A TXT : RECAD11A TXT : EPISD11B TXT
B: NOTAS11B TXT : RECAD11B TXT : EPISD11C TXT : NOTAS11C TXT
B: RECAD11C TXT
A>TYPE B:EPIS11B.TXT
O Retrocomputaria comeca 2011 falando do primeiro grande padrao da industria,
o CP/M. Neste episodio, mais membros da familia CP/M (CP/M-86, CP/M-68K,
CP/M-8000, MP/M-86 e a interface grafica GEM), o bus S-100, a importancia do
surgimento do “padrao CP/M” para uma industria acostumada a incompatibilidade,
os principais aplicativos para CP/M, maquinas CP/M (incluindo maquinas
especiais como DEC Rainbow, Prologica Sistema 700 e as maquinas CP/M da Cobra),
as placas de compatibilidade para o CP/M rodar em maquinas originalmente
incompativeis (Microsoft Softworks Z80 para Apple II, modulos externos Z80 para
Atari 8 bits e BBC Micro, C128)
E o Retrocomputaria esteve na Campus Party 2011! No final do episodio, o relato
da participacao do podcast (quer dizer, do Ricardo).

URLs do podcast:
A pagina da Wikipedia sobre o CP/M-86
Uma lista de maquinas rodando CP/M
GEM
Fotos do Ricardo na Campus Party

A>TYPE B:NOTAS11B.TXT
Participantes: Ricardo, Joao, Cesar,Sander e o Anonimo
Duracao aproximada: 48 minutos
Musicas de fundo: musicas de MSX

URLs do podcast:
A pagina da Wikipedia sobre o CP/M-86
Uma lista de maquinas rodando CP/M
GEM
Fotos do Ricardo na Campus Party

A>TYPE B:RECAD11B.TXT
Siga-nos no Twitter: @retrocomputaria. Envie-nos um email tambem, caso voce
prefira. Ou então comente ai embaixo.
Nos iremos ler, acreditem!

Episódio 11 – Parte A – CP/M

retro011a

(shownotes propositalmente em 80 colunas e sem acento)

KAYPRO II 64k CP/M vers 2.2

A>DIR B:
B: EPISD11A TXT : NOTAS11A TXT : RECAD11A TXT : EPISD11B TXT
B: NOTAS11B TXT : RECAD11B TXT : EPISD11C TXT : NOTAS11C TXT
B: RECAD11C TXT
A>TYPE B:EPIS11A.TXT
O Retrocomputaria comeca 2011 falando do primeiro grande padrao da industria,
o CP/M. Neste episodio, o inicio, Gary Kildall, Tim Olmstead, as tres camadas
(BIOS, BDOS e CCP), os legados tecnicos (extensoes, FAT12, nomes de drives), os
membros da familia CP/M (CP/M 1.0, CP/M 2.2 – com destaque para o HB-MCP da
Epcom, CP/M 3.0/Plus, MP/M I e II).
Para terminar, a secao de noticias.

A>TYPE B:NOTAS11A.TXT
Participantes: Ricardo, Joao, Cesar,Sander e o Anonimo
Duracao aproximada: 50 minutos
Musicas de fundo: musicas de MSX

URLs do podcast:
A pagina da Wikipedia sobre o CP/M
Museu CP/M-80 e CP/M-86
Digital Research – CP/M
The CP/M Center
CP/M Main Page
The Unofficial CP/M Web Site
O fechamento da Bazix
IDE64
C64 KERNAL cartridge. A origem do nome KERNAL.
20 anos de ARM
Rolm Cedar teclado+PC+telefone

A>TYPE B:RECAD11A.TXT
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prefira. Ou então comente ai embaixo.
Nos iremos ler, acreditem!