Arquivo da tag: MS-DOS

Experimentos novos com ingredientes clássicos

Nem só de micros 100% clássicos nem de reimplementações em FPGA vivem os habitantes de Retrópolis, mas também de toda uma zona cinzenta, de misturar, somar e juntar componentes clássicos e componentes novos.

O Neo6502pc
Mas não é fofinho esse Neo6502pc, gente?

O Liliputing avisa que a Olimex, conhecida por fabricar SBCs e outras coisas com Linux embutido mas que também tem uma linha grande de computadores retro (ou neoretro), lançou o Neo6502pc; um hardware aberto, com um W65C02 rodando a 6,25MHz, mas também com um microcontrolador RP2040 da Raspberry Pi (aos incautos: sim, a Raspberry Pi também fabrica microcontroladores) para ter coisas como portas USB. E vem com um display LCD, um case com apoio e bateria, coisas que você tem que arrumar caso compre o Neo6502 sozinho. Ah, e emula Apple II/IIe e Oric Atmos, além de ter seus próprios softwares, como seu próprio BASIC.

Pocket386 e acessórios
Pocket386 e acessórios

Já falamos do BOOK 8088, e seu criador está de volta com o Pocket386 – que combina o chassi do BOOK 8088 com um ALi M6117 (que combina um core 386SX de 40MHz com um chipset da ALi), 8MB de RAM, adaptador VGA, um OPL3, uma porta USB, uma porta paralela, um slot CF e um monte de acessos externos a slots ISA e PS2/VGA (com adaptador). O vendedor vende com Windows 95, mas concordamos com o Ars Technica que foi feito para rodar MS-DOS e Windows 3.11 (quer dizer, você pode ser masoquista e rodar Windows 95 num 386SX40 e 8MB de RAM…)

O desenho da placa AmigaPCI
O desenho da placa AmigaPCI

Muita gente gostaria (incluindo a Jenny List do Hackaday), mesmo, de um Amiga com slots PCI e portas USB. E já que a Commodore não deu (e provavelmente não daria mesmo se não tivesse falido em 1994), Jason Neus arregaçou as mangas e fez o AmigaPCI: uma placa-mãe no formato ATX para você plugar seus chips Amiga (incluindo os customizados OCS/ECS) e se deliciar no maravilhoso mundo dos slots PCI e dos periféricos HID USB. Tem até controlador de floppy!

Repórter Retro 104

Este é o Repórter Retro 104, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 8

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

Além disso, não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Compilação para um domingo: MS-DOS 4 em um DOS 4

Com a liberação do código-fonte do MS-DOS 4, nem demoraria muito para alguém testar se realmente compilava.

Para surpresa de ninguém, foi o neozeed. As notas de compilação podem ser lidas aqui, demora um tempão no micro real (demora 70 minutos em um 80386 de 16MHz) mas parece ser bem mais simples do que o código do MS-DOS 2.11.

E se você não quer passar por tudo isso, ou quer compilar seu próprio MS-DOS 4 em alguma máquina dando sopa e não quer reinventar a roda, o neozeed postou o fork dele no Github e está fazendo releases por lá.

A alegria de bootar um MS-DOS 4 compilado num 386 real

Código-fonte do dia: MS-DOS 4.0

Há muito tempo atrás, a Microsoft liberou o código-fonte dos MS-DOS 1.1 e 2.0; e muitos historiadores e entusiastas do mundo Intel 8088 e Intel 8086 ficaram felizes porque podiam estudar como o sistema operacional que mudou o mundo foi feito.

No entanto, Connor “Starfrost” Hyde não estava satisfeito com isso. Estudando sobre o Multitasking DOS (MT-DOS) e sua relação com o MS-DOS 4 e o OS/2, bateu na caixa de email de Ray Ozzie perguntando se tinha alguma coisa interessante com ele.

Ray Ozzie, claro, tinha. Uns builds bem iniciais do MT-DOS, com direito ao código-fonte do ibmbio.com.

Daí se iniciou uma correria envolvendo um monte de gente, na Microsoft e na IBM… e, bom, o resultado foi contado pelo blog Open Source da Microsoft.

O código-fonte do MS-DOS 4.0 (junto com o do MS-DOS 1.25 e do MS-DOS 2.00) está aqui, com alguns traços de MT-DOS aqui e ali.

E aos interessados, o Starfrost escreveu a primeira parte da saga do MS-DOS 4.

Beta DOS Disks

Repórter Retro 102

Este é o Repórter Retro 102, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 6

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

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Retrohitz 253 – IBM PC: Dois jogos coreanos, Ant-Man e Lychnis

Bem-vindos ao Retrohitz, um serviço cultural da Municipalidade de Retrópolis!

Sobre o episódio 253

Dois jogos para IBM-PC. Dois jogos para MS-DOS. Ambos coreanos.

Um (Ant-Man, Namil Soft, 1995) no estilo de Thexder, ou seja, jogo de mechas.

Outro (Lychnis, 1994) com uma pegada medieval.

Continue lendo Retrohitz 253 – IBM PC: Dois jogos coreanos, Ant-Man e Lychnis

De 0 a 1MB e adiante

Todo usuário de IBM PC e seus compatíveis (não esses PCs velhos de hoje em dia) sabe de cor e salteado esse mapa da memória aqui:

Mapa da memória do IBM PC. 1MB era o máximo acessável pelo Intel 8086 e seu "primo" 8088; os primeiros 640KB são a memória convencional; em uma máquina com 512KB, a parte entre 512KB e 640KB não era mapeada. Os 384KB entre o fim da memória convencional e o topo da memória acessável era a UMA ("Memória Alta"), com uma parte separada para a memória de vídeo e o final da UMA ocupada pela ROM BIOS.
Um IBM PC com 512KB de memória tem mais ou menos esse mapa de memória

Mas como chegamos neste mapa? Quais as limitações técnicas que impuseram estes limites? E, mais importante, como superar esses limites à medida que as aplicações foram pedindo?

Julio Merino escreveu dois posts, From 0 to 1MB in DOS e Beyond the 1MB barrier in DOS, que responde a todas essas perguntas, com todas as paradas obrigatórias em EMS, XMS, modo protegido do 286, a introdução da paginação e do modo VM86 no 386. Tudo isso para chegar no unreal mode e nos DOS extenders (que se tornaram praticamente obrigatórios nos jogos para MS-DOS a partir do final dos anos 80; para usar o exemplo mais famoso, DOOM carregava o extender DOS/4GW na inicialização). Muita informação. MESMO.

CP/M: um arquiteto desconhecido da microinformática… E alguns comentários.

Este é o título de um artigo no site It’s FOSS, falando a respeito do sistema operacional da Digital Research que todos nós conhecemos e que há algum tempo se tornou open source.

Mas nosso amigo Marcelo Sávio, que nos passou o link, enviou alguns comentários seus a respeito do CP/M, MS-DOS, IBM… Que valem a pena serem trazidos. Lembrar que falamos de CP/M inúmeras vezes, começando pelo episódio 11. E sobre o IBM-PC, falamos em vários episódios, começando pelo 41, passando pelo 44 (ambos com a participação de mestre Laércio Vasconcelos).

Continue lendo CP/M: um arquiteto desconhecido da microinformática… E alguns comentários.

Mais quatro sugestões de leituras para divertir o seu dia.

  1. Não é comum a gente citar grandes portais de tecnologia por aqui, mas abrimos uma exceção e mencionamos o Engadget, para falar do japonês mais hypado de todos os tempos até agora: Hideo Kojima. Além do filme do “jogo do carteiro”, no qual ele está envolvido (não sabemos como, mas está), um documentário sobre ele, chamado Hideo Kojima: Connecting Worlds, será lançado na primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2024, somente no Disney+.no Festival de Cinema de Tribeca, EUA, mas o trailer está disponível no VocêTubo. Ah, ele está fazendo um jogo novo, chamado OD, mas se não envolver um micro clássico, ao menos a mim não me interessa muito.
  2. Falamos há pouco tempo da Atari, e dos seus movimentos recentes, entre eles a aquisição do site e fórum AtariAge. Ainda estamos devendo uma conversa sobre o Atari 2600+, mas enquanto isso… Vocês já foram na loja da Atari e viram o que tem à venda? Os joysticks CX40+ servem nos Atari 2600 antigos, há um jogo novo (Run and Jump), uma versão melhorada do Berzerk (melhor jogo que eu nunca tive no meu antigo Atari 2600) e… Eu adorei as camisetas. Dá vontade de comprar todas.
  3. No Internet Archive, uma entrada sobre o King’s Valley… Para MS-DOS. Sim, eu também não sabia. Há alguns erros (1980?), e provavelmente ele foi feito na Coreia do Sul – ainda mais com os créditos apresentados. O jogo é em preto e branco e dá pra jogar, usando o DOSBox embutido no site. Mas já te adianto que a movimentação é ruinzinha, o som é irritante e os gráficos… Bem, está aí do lado. Veja e tire suas conclusões.
  4. No Hackaday, conheçam o SOL-1, um computador de 16 bits, todo feito com lógica TTL (74HC), um compilador C e um sistema operacional assemelhado ao Unix. Nosso ouvinte e entrevistado Augusto Baffa mencionou o trabalho do Paulo Constantino no episódio onde ele foi entrevistado, e se você quiser ver ele funcionando, tem inclusive um canal do YouTube. Mas não, ele não roda Doom. Ao menos ainda não.

Copiando arquivos entre seu PC velho clássico e seu PC velho recente

Alguns aqui já pensarão de cara em alguns softwares familiares como o LapLink. Uma outra solução nos é mostrada por Amedeo Valoroso (aquele que tem um saco de Jó) usando um software menos conhecido chamado FastLynx. Funciona com interface serial (aquela que você ligava modem de linha discada) ou paralela (aquela que você ligava impressora, nos tempos pré-USB). Pode ser que, no seu PC velho recente, você tenha que comprar um adaptador serial-USB ou uma plaquinha PCI. Se bem que ainda dá pra achar placas-mãe surpreendentemente recentes que ainda tem uma dessas portas.

Caso o site WinWorldPC suba no telhado, baixe o supracitado software por aqui.

Navegador de Arquivos do FastLynx
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