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Mosca Branca do dia: Sony SMC-70GP

Máquina baseada em Z80, rodando CP/M e, notavelmente, o primeiro computador pessoal a usar disquetes de 3″½! O Samuele, que conseguiu esta máquina, está atrás justamente dos disquetes, já que veio a máquina completinha, com manuais (aparentemente alguém até se deu ao trabalho de traduzir partes pro italiano e imprimir numa matricial), mas… sem software.

Esta versão GP do SMC-70 (leia mais aqui) é específica para edição de vídeo — tem hardware adicional para genlock/superimpose. Amiga antes do Amiga?

Esperamos ardentemente que uma cópia dos softwares (para a versão PAL, os da versão NTSC já existem online) ache o caminho pra casa do Sam lá na Itália. Fotos:
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E o MicroAce volta à vida (bandida)

Sabe o MicroAce sobre o qual falamos ontem?

Pois então, o Augusto Baffa botou ele pra funcionar! Coisas que precisaram ser mexidas:

  • Limpeza do teclado;
  • Amplificação do sinal de vídeo;
  • Troca de cristal e de capacitor do clock;
  • Troca do Z80;
  • Troca de dois chips lógicos 74xx;
  • Regulador de voltagem.

Aí o bichinho funcionando, com direito a mensagem de erro alterada. (Num ZX80 seria “6/-2”)

Opa, peraí, não vai embora não, tem cena pós-créditos!

A. Baffa, o Caso. (Ou: Picaretation In Seattle)

Nossa história começa quando este humilde escriba tem um pensamento aleatório: “Poxa, faz um tempão que eu não abro o Hackaday. Vou ver se pintou alguma coisa retro por lá”. Começo a olhar o blog e logo acho, postado nos últimos dias, um camarada que recriou o ZX81 numa placa nova, com direito a construir um teclado de membrana do zero. Maneiro.

E ora vejam vocẽs: o camarada é brasileiro! Carioca! Nome: Augusto Baffa. E o micro recriado, como já era de se imaginar, não foi exatamente um ZX81, mas um dos clones pizzaiolos tupiniquins, o TK82C. Que foi o Micro Formador do molequim Augusto, lá pelos idos de 1990. (O micro já era obsoleto e foi cedido pelo pai como ferramenta de aprendizado. Pelo visto, deu certo.)

Papo vai, papo vem, eis que a gente marca de almoçar e o sr. Baffa é agora o feliz proprietário de um clone altamente mosca-branca de Sinclair: o MicroAce. Clone não de ZX81, mas do anterior, o pai de todos: o ZX80.

Os picaretas fabricantes do MicroAce tiveram uma ideia de “jênio”: inverteram duas das vias de dados que levam do microprocessador para o chip de ROM que tem o BASIC descaradamente copiado da Sinclair. Assim, teoricamente, as ROMs seriam diferentes e os advogados de Sir Clive não notariam. Funcionou tão bem quanto vocês devem estar imaginando.

Rapidamente a MicroAce botou o galho dentro, pagou uma soma não revelada de Reagans (ou Thatchers) à Sinclair, e passou a vender uma versão revisada sem a picaretagem e com a ROM licenciada. Mas esse exemplar aí da foto é “Issue 1”, com a picaretagem. O Augusto fez um dump da ROM, e eu fiz um programinha em C para desfazer a inversão de bits. Clicando neste link você pode baixar o fonte e a ROM picareta. (A original da Sinclair, pra comparar… você acha por aí. Não queremos a visita do personagem aí em cima.) Resultado: a ROM do MicroAce só difere da da Sinclair em UM mísero byte: eles resolveram formatar as mensagens de erro com o caractere “:” em vez de “/”.

O fato de que essa mudança de byte significa isso pode ser verificado olhando a listagem da ROM do ZX80 – rotina MAIN-5, label L04A8.

No momento em que escrevo, o Augusto está interrogando o meliante fuçando com o micro e em breve esperamos que o elemento confesse ele volte a funcionar em toda sua glória de falsiane ianque.

MicroAce, por cima MicroAce, por baixo

E antes que eu me esqueça, o TK82C redivivo não é a única coisa interessante que o Augusto botou no Hackaday.

Adendo: este post tem continuação.

Mosca Branca do dia: TIKI 100

E os canais retro só fazem se multiplicar. Com vocês, o Arctic Retro, diretamente do Círculo Polar pra nos mostrar que da Noruega vieram outras coisas nos anos 80 além disto. Especificamente, este computador baseado em Z80, rodando um clone de CP/M com mensagens em norueguês* e… um clone de Space Invaders.

(*) O idioma norueguês tem duas formas escritas oficiais, uma “culta” e outra “popular”. As mensagens desse SO são na forma “culta”, o Bokmål. A forma “popular” se chama Nynorsk. Você… (toc… toc… toc…) sabia? (toc… toc… toc…)

Não era minha ideia postar isto. Fui coagido.

Estávamos conversando no chat, eu, Ricardo Pinheiro, e Giovanni Nunes. Os outros dois diretores estavam offline. O assunto era linguagem C. O Ricardo falou algo e eu respondi uma gaiatice com uma letra de música. Qual, não vem o caso. Aí começa a coação: o Ricardo quis que eu publicasse a gaiatice aqui no blog.

Eu argumentei que só tinha duas estrofes. Só admitiria publicar se estivesse completo, como aquela outra que eu fiz anos atrás e que nunca viu a luz do dia. Aquela do Raul.

Aí o Ricardo exigiu, peremptoriamente, que eu publicasse aquela. Não tive mais argumento pra recusar. Então lá vai.
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Executando CP/M em um Commodore 64

Não é novidade para ninguém que o Commodore 128 tem um Z80 dentro dele para rodar aplicações CP/M. Mas pouca gente sabe que a própria Commodore chegou lançou em 1982 um “cartuchão” contendo o icônico processador da Zilog e que permitia a execução do sistema operacional utilizando tão somente um C64 e um C1541 (claro que nem tudo foram flores, aliás quase não houve flores nesta história pois o foi fracasso e rapidamente retirado do mercado).

Faz algum tempo este cartucho é emulado pelo VICE e ciente do fato Neozed resolveu baixar as imagens de disco e matar a curiosidade sobre como era rodar o CP/M na “caixa de pão” da Commodore e postar alguns comentários no Virtually Fun. Bônus para os comentários com histórias bastante interessantes a respeito este cartucho!

Repórter Retro Nº 023

O Seu Repórter Retro

Bem-vindos a mais uma edição do Repórter Retro.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 023
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 82 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas sortidas
  • Download em ZIP

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