Arquivo mensais:janeiro 2015

Você usa conversor Serial-USB para ligar micros clássicos e modernos? Cuidado!

Cabo conversor USB-RS232Existem dúzias, centenas, talvez milhares de vendedores destas pequenas traquitandas que permitem ligar equipamentos antigos e modernos via interface serial. O que você, colecionador de micros clássicos que gosta de soluções como o DriveWire e outros, talvez não saiba é que aquele conversor USB-Serial que você comprou na República do Líbano, na Santa Ifigênia, no Mercado Livre ou na AliExpress, pode ter um chip da FTDI falsificado. Ele vai funcionar, mas não tem a mesma durabilidade, ou não alcança a mesma velocidade de transmissão… normal em se tratando de produtos genéricos. Você obtém aquilo que você paga. E para muitos um “ching-ling” genérico é o suficiente.

Isso não é de maneira alguma restrito aos componentes de um só fabricante. Eu mesmo tenho um gravador de EPROM da Wellon que, quando fui atualizar os drivers pelo site oficial, recebi a desagradável mensagem de que o produto era falsificado e o driver não funcionaria. Resmungando, desinstalei e voltei à versão antiga do CD que veio com o equipamento. Essa é uma atitude muito comum nos fabricantes — quando conseguem detectar um equipamento falsificado, o driver se recusa a funcionar. Mas a FTDI foi além.
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Pacote de jogos novos para C64 e Speccy

Vamos lá…

Para o ZX Spectrum tem Escape from Colony 8, Mystery, Battle Tanks 3D and Some Crazy Aliens e Cap’n Rescue.

Donkey Kong Junior

E para o Commodore 64 tem Honey Bee Redux, Voivod Attack, Aviator Arcade, Pixel City Skater e um port de Donkey Kong Jr. (o único jogo em que o Mário faz papel de vilão).

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Retrobesteiras 2014 – Parte C

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Sobre o episódio

Estamos em janeiro, então é hora de Retrobesteiras. Boa sorte ao ouvir.

Nesta parte do episódio

Uma hora de retrobesteiras. Sabemos, tá complicado.

Também no episódio

Mais uma hora de retrobesteiras. Sabemos, tá mais complicado ainda.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 118 minutos
  • Download em ZIP

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O Ataque dos Clones – Parte 1

Clones

(Este artigo é uma tradução do original de Jimmy Maher, no blog The Digital Antiquarian.)

Em computês, um clone é um computador produzido pela empresa B que é uma cópia de outro produzido pela empresa A, e que tenta ser tão compatível quanto possível com o original, tanto em termos de hardware quanto de software. Para que uma plataforma seja um objeto atrativo para clonagem, precisa satisfazer alguns critérios:
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[UPDATE] Mosca Branca do dia: VTech CreatiVision

CreatiVision 00Eu tenho uma opinião que, se não é mais polêmica que mamilos, talvez chegue perto: a distinção entre computadores e consoles de videogame é artificial e arbitrária. Acredito que um console é apenas um computador que foi cerceado em sua liberdade de expressão e autoritariamente obrigado a renunciar a suas potencialidades e rodar apenas um tipo de software.
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Uma visita à id Software

Em 1993, Dan Linton, proprietário da BBS Software Creations aproveitou que visitava o Texas para dar “uma passadinha” na id Software. Este é o vídeo que ele gravou em uma remota noite de novembro. Tem bastante coisa, além uma partida de Aladdin no Mega Drive, há uma prévia de Doom (que ainda seria lançado) com os efeitos sonoros da versão de SNES do Wolfestein 3D e outras anomalias. E, na visita rápida ao escritório de John Romero, podemos testemunhar um simpático Apple IIe em toda sua glória!

Dica: assistam até o final para ter mais informações.

Unboxings de 2014: Um joystick bizarro.

quickshot_IXSempre tive uma queda pelo estranho, pelo bizarro e pelo inesperado. Sim, eu assistia “Acredite… Se Quiser!” com Jack Palance na finada TV Manchete, quando criança. E acabei desenvolvendo um gosto pelo inóspito, e pela minoria. Isso se reflete em várias opções minhas, e em termos de joysticks bizarros, esse é o segundo da “micro-coleção”. O primeiro é o JoyBall, que todo mundo acha que é um paddle… E não é. O segundo é o Quickshot IX, que vocês vêem aí em cima.

A história é breve: Comprei-o na França, foi-me enviado sem rastreamento, e levou quase 90 dias para ser entregue. Mas foi entregue no início de agosto. A esfera (imensa) não gira toda, mas foi feita para se jogar com a palma da mão. Ele tem uma chave para mudar se é jogado com a mão direita ou a esquerda (sim, faz diferença), e botões que poderiam ser vistos de um satélite em órbita da Terra. Mais fotos… Clique aqui.

Atari: Game Over

atarigameoverA essa altura do campeonato você já deve saber de tudo a respeito do documentário Atari: Game Over, que desenterrou os cartuchos do E. T. que estavam no aterro de Alamogordo. O documentário foi lançado no dia 20 de novembro, está disponível apenas na rede Xbox Live (a Microsoft bancou), e isto significa que você tem que ter o Silverlight instalado. Nada feito para usuários de sistemas operacionais livres.

Bem, o trailer está aí embaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=rIaWAyHIqok

Vamos a alguns fatos que talvez você não sabia:

  1. Em Alamogordo foi onde houve o primeiro teste da história com bombas atômicas, foi em 16 de julho de 1945.
  2. Também em Alamogordo fica a base de mísseis de White Sands, onde até 1993 estava hospedado o repositório SIMTEL (antes SIMTEL-20), de software para micros compatíveis com o processador Intel 8080. Aliás, sabe por que SIMTEL-20? Porque o computador que hospedava o SIMTEL rodava o sistema operacional TOPS-20. Aliás, eu cheguei a acessar esse computador, via FTP… O SIMTEL faleceu em 15 de março de 2013 (chuif).
  3. Ah, teve um painel na SDCC a respeito do documentário. Você sabia? Nem eu.
  4. Alguns dos cartuchos desenterrados já foram vendidos no eBay. No total, US$ 37 mil foram arrecadados com os 100 primeiros cartuchos vendidos. Alguns chegaram a 1500 dólares. Não, não sei se algum deles brilha azulado.
  5. Outros cartuchos foram doados a museus do mundo todo.
  6. Nosso amigo Marcus Garrett escreveu um artigo sobre o documentário.
  7. E não, eu não achei ainda uma cópia para baixar (raios!). Se souber, me avise.