Dois anos atrás, o usuário Bengy do Atari-Forum conseguiu resgatar uma leva de Ataris ST de vários modelos da universidade onde o pai trabalhava, mas a peça mais rara ele só começou a brincar agora.
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MSXPad Revived… And fixed.
Há pouco mais de 2 anos atrás, eu falei sobre o MSXPad, ambiente de desenvolvimento feito pelo Slotman para programar em Pascal para MSX no PC, e dos acertos que foram feitos para que ele funcionasse no Windows 8 e 10. Está tudo aqui, nesse post.
Acontece que o Pedro Tagwato, nosso leitor e ouvinte, encontrou alguns bugs e enviou-nos um comentário, explicando como corrigí-los. Como a explicação dele é muito útil, decidi colocar num post para torná-la mais permanente.
Chuva de Sinclair em Casa de Castro
Eu juro procês, eu não corro mais atrás dessas coisas, mas elas vivem caindo no meu colo.
Meu chapa da Engenharia Eugenio Marins teve a sorte de ter um pai ultra-hiper-mega-blaster-NERD nível HARD EXTREMO, que fazia experiências e fuçava com tudo que você pode imaginar, química, marcenaria, metalurgia, mecânica e… claro, retrocomputação. (Na época chamada simplesmente “computação”.)
Ele já tinha me passado uns Hotbits e TKs da tumba de Tutancâmon casa do pai, já falecido. Um deles eu usei pra sortear um exemplar do meu livro.
Nestes dias ele achou mais coisa, e nós dois convocamos o Ricardo Pinheiro para se juntar à expedição arqueológica. O resultado está aí embaixo. Ainda tinha mais alguns livros de MSX dos quais o Ricardo mui alegremente se apropriou.
Autoria do penteado Simply Gray: (1) vento; (2) o cabelo não ter crescido o suficiente pra ser pego pelo elástico.
Resumindo:
- Um ZX80, lançado em 29 de janeiro de 1980 (eram dias cabalísticos, esses) e o primeiro microcomputador popular vendido em massa abaixo de £100.
- Um clone obscuríssimo do ZX80 que rendeu processinho.
- Dois terminais seriais de um Schumec (cada um pesa 8 kg, sem monitor e sem gabinete!) igual àquele no qual aprendemos programação no IME e no qual isto aqui (mencionado no Repórter Retro 067) aconteceu.
- Sim, um colega meu programou um software de corrida de cavalos no BASIC do CP/M e a gente apostava dinheiro.
- Vários livros e manuais.
- Uma plaquinha wire-wrap com barramento (provavelmente) S100 no qual Marins Sênior fazia experiências.
Lembrando que algumas semanas atrás um cliente (valeu Dr. Leonardo!) me doou um AS-1000, outro clone de ZX81, este brasileiro. Acho que o Universo está tentando me dizer que devo dar outra chance a essa arquitetura de computadores. Agora tenho que achar meu sintonizador de RF pra testar essa bagaça toda.
Otacílio: Convocatória e Calvinball.
Primeiramente, estamos nos aproximando do número de contribuintes necessário para acontecer a Rifa do Otacílio! Urrú!
Segundamente, alguns resolveram contribuir com uma garrafa térmica inteira em vez de um único café, e por isso fazem jus a OITO números na rifa. Urrú II, a Missão!
Terceiramente, vamos fazer mais um pequeno ajuste (que não afeta ninguém que já entrou no sorteio): OITO vai ser o número máximo de números que alguém pode adquirir, para prevenir abuso de poder econômico.
Quartamente, os seguintes participantes do sorteio contribuíram mas não temos nenhum dado de contato deles, só os nomes! Pedimos encarecidamente que nos mandem um e-mail ou uma mensagem pela página do Facebook para que possamos entrar em contato, caso um de vocês seja o ganhador da Inefável Sensação de Ser Otacílio:
Marcos Mamoru Fugio (ENCONTRADO!)
Paulo Cesar Corazzari
Maicon Kefren (ENCONTRADO!)
Repassem até chegar nos distraídos!
Revista Clube MSX #12 em pré venda!
Fortalecendo o nosso relacionamento com nossos amigos, fornecedores e ouvintes, chega a nós o anúncio de que amanhã, dia 16 de março de 2021, a 12a edição da revista Clube MSX entra em pré-venda, pelo valor de R$ 24,90 mais despesas de envio. A pré venda estará aberta até o dia 26 de março.
E o que vem nessa edição?
E se foi o “pai” do PRESS PLAY ON TAPE.
Não, gente, Jack Tramiel e Chuck Peddle já não estão mais entre nós. Mas nós chegamos atrasados… E relatamos o falecimento de Lou Ottens, o engenheiro holandês que criou a fita cassete, e que fez a alegria (e causou a ira) de muita gente como a sua primeira mídia de armazenamento de música e de dados. Quem não teve as suas fitas cassete para salvar seus primeiros programas em BASIC, quis pisar no gravador devido ao ajuste (errado) do azimute e reclamou horrores da baixa taxa de transferência?
Se você não passou por isso, sua existência foi mais fácil nessa época. Lamento muito, pois as fitas cassete forjaram profissionais que desenvolveram a paciência de um monge budista e uma fé inabalável na tecnologia de então. O jogo seria carregado e não veríamos a mensagem: ERROR na tela.
Mas era o que tínhamos na época. Assim que pudemos, saímos desse meio para irmos para outro meio de armazenamento, o disquete… Mas nos anos 1990, muitos nos IBM-PCs multimídia, começaram a usar outra mídia de armazenamento de massa que Lou participou no projeto: O CD.
Como você pode imaginar, Lou era engenheiro da Philips e chegou a ser chefe de desenvolvimento de produtos da multinacional de origem holandesa. A fita cassete foi criada por ele lá em 1960, depois da sua insatisfação com as fitas de rolo para ouvir música, e a não existência de outro meio ainda o fez criar a fita cassete: Uma mídia que cabia no bolso da sua jaqueta – que foi o modelo para o tamanho da fita.
Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos (isso porque eles não são o Roberto Carlos) , foram vendidas mais de 100 milhões de fitas cassete — e este é um número que está aumentando, em pleno 2021, devido à repopularização do formato como alternativa ao consumo digital.
E eu falei do CD, né? Pois é, Lou também fez parte do time que desenvolveu os compact disks, nos anos 1970.
Lou Ottens faleceu aos 94 anos de idade no sábado, dia 6 de março de 2021.

[Semi-OFF] Enquanto houver Retrocomputaria, vai haver Poesia
Achou que nosso chapa da Freguesia do Ó, o Rubens Lobo, era o único MSXzeiro tupiniquim que se meteu a escrever e publicar poesia? Pois então…
Meu livro Um Quarto de Página acaba de ser enviado para impressão. Nesse meio tempo, fiz um pequeno concurso literário no meu perfil do Instagram e vou sortear um exemplar do livro…
…usando um programa em BASIC num Hotbit. (Daí o Semi-OFF.) Infelizmente não dá mais pra participar do concurso, mas convido todos a assistir esta live que é também o pré-lançamento do livro. Amanhã, terça, 23/2/2021, neste perfil:
http://instagram.com/j_c_castro_escreve
(E se você não mais que de repente recordou-se da RetroRio 2019… sim, é o mesmo programa.)
YOU ARE ON THE WAY TO FICAR VÉIO
Saiu ontem no site Kotaku:
O início da década de 2000 era uma época estranha. O filho pereba do Bush arrumou um jeito de virar presidente, bandas ruins como Crazy Town e Staind chegaram ao Top 100 da Billboard, e a gente se virava com uma média de um meme por ano. Em 2001 esse meme era “All Your Base”, um vídeo no site Newsgrounds que ironicamente celebrava a tradução tosca para o inglês do jogo Zero Wing da Toaplan (Mega Drive, 1992). Hoje, esse vídeo completa 20 anos.
Carnaval da Clube MSX.
Já que não teremos encontros de usuários até a vacinação estar plena e completa (saudades, MSX SJC), o Mario Cavalcanti, da Clube MSX, montou um carnaval de ofertas. Então, se você estiver sem alguma das revistas na sua coleção, a hora é agora: Aproveite para completá-la. Vai de amanhã (sábado de Carnaval, dia 13) até a Quarta-Feira de Cinzas, dia 17. Aproveite a ocasião!
Site maneiro do dia: DQSoft
Gosta de ler crônicas da Era Selvagem da informática tupiniquim? Claro que gosta, senão não estaria lendo isto aqui neste momento. Pois então. Daniel Quadros é hacker de raiz, trabalhou na Scopus, e para nossa alegria deu-se ao trabalho de contar todas as histórias da época que ele viveu ao vivo e a cores.
Aqui, por exemplo, o Daniel fala de um software de comunicação de dados genuinamente nacional para MS-DOS no qual ele trabalhou em 1986. Essa história em particular está sendo contada neste momento. (Ela continua aqui, aqui e aqui.)
Vai lá. Te garanto que se você gosta deste site vai gostar desse, e vice-versa.