RetroRio 2019, a resenha

O outro resenhador faz isto muito melhor do que eu. Maaaas, como a RetroRio 2019 marcou o retorno deste mui humilde escriba à organização dos nossos eventos retro do RJ, fui gentilmente intimado a fazer este relato.

Versão curta: Bombou! Urrú!

Versão longa… putz, por onde começo?

Primeiramente, mais uma vez agradecemos à direção e a todo o pessoal do Centro de Artes Calouste Gulbenkian pelo apoio e empenho, com agradecimentos especiais à Rita por aguentar nossas esquisitices, ao César (não é o Cardoso) por estar sempre a postos e à Carina pelo rango salvador da pátria na cantina!

Segundamente, tivemos bastante diversidade de máquinas este ano, embora (como sempre) o MSX dominasse:

  • Commodore 16
  • Commodore 128
  • Commodore Plus/4
  • EACA PMC-80
  • Amstrad CPC464
  • CCE Exato Pro
  • TK3000 IIe
  • Texas Instruments TI-99/4A
  • Mattel Aquarius
  • Amiga 600
  • Atari 130XE
  • TRS-80 Model 4P (com manuais e disquetes originais!)
  • MSX em todas as possíveis manifestações, incluindo o MSX-SM do Trucco
  • Consoles! Atari, Intellivision, Odyssey e até um PC-Engine!
  • E provavelmente outras que esqueci. Sintam-se à vontade para denunciar omissões inadmissíveis nos comentários.

Terceiramente, aconteceu algo no sábado de manhã que não acontece toda vez, mas quando acontece alegra muito este velho coração micreiro: uma turma de jovens, neste caso alunos de Administração do Instituto Arcádia, que estavam tendo aula ali mesmo no Calouste, no intervalo foram tomar um lanche na cantina e… a RetroRio era do lado. Entraram e piraram. Um viciou no Odyssey, outro ficou um tempão jogando Bosconian no MSX, todo mundo queria experimentar. Nossos velhos brinquedos continuam exatamente tão capazes de causar maravilhamento quanto sempre foram.

Quartamente, a Clube MSX (cuja gênese a RetroRio passada testemunhou) vai de vento em popa, está na quinta edição, está sendo vendida em bancas (!!!!!) e cada vez tem mais gente querendo. Parabéns ao publisher Mário Cavalcanti!

Quintamente, desta vez resolvemos aproveitar a oportunidade para apoiar uma iniciativa social: o Sopão Servir Vegano (é, eles mudaram de nome). Fizemos coleta de alimentos e material de higiene para a população de rua do Centro do RJ. Para estimular a galera a se coçar, sorteamos brindes nos três dias do evento. Abaixo, um vídeo do primeiro sorteio. Naturalmente, rodado num programa em BASIC porque… ora raios, precisa explicar o porquê?

Sextamente, outra novidade: tivemos o primeiro Ciclo de Palestras Retrocomputaria! No auditório do Calouste, houve a entrevista com Mario Trotta da Racimec, onde histórias cabulosas de MSX e outras retrozices inéditas foram contadas (vídeo em breve, aguardemmmm) e o workshop do Giovanni Nunes sobre desenvolvimento cruzado. Pretendemos que isso se torne uma tradição em próximas RetroRio.

Setimamente, temos nossos álbuns de fotos: o oficial e o oficioso. Se você tem mais IBAGENS, por favor, compartilhe.

Oitavamente, esperamos vocês na nona RetroRio em 2020. Data quase certa: 11, 12 e 13 de junho.

Obrigado, muito obrigado a todos. É bom estar de volta.

Sobre Juan Castro

Juan Castro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis – a única cujo Micro Formador não foi o MSX (e sim o TRS-80). Idealizador, arquiteto e voz do Repórter Retro. Com exceção do nome, que foi ideia do Cesar.

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  1. Obrigado pela cobertura, mas… uma feira retro nao é completa sem os micros da linha Sinclair/Microdigital TK85, TK90X, TK95… nao tinha nenhum ? t͓̽Єᗰ q꒤Ҿ t͓̽єГ !!!

    1. Cara, bem lembrado, eu acho que tinha sim, o João Fidelis trouxe, mas agora não tenho certeza se era um Spectrum ou um Amstrad CPC. Vou perguntar e editar o post.

    2. Era um Amstrad CPC464, irmão de criação dos Spectrum 2 e 3. (E do QL.) Mas me vejo obrigado a concordar com o palestrinha, a ausência de coisas sinclairescas foi uma omissão imperdoável.

      1. O “problema” é que o povo leva o que tem à mão para levar. Infelizmente, não tinha muitos Sinclairs disponíveis.

    3. Teve um ZX-Spectrum +2, pertencente ao Marcio Belo (o proprietário do TK-3000IIe). Só que ele não foi ligado, só foi exposto (como o Atari 130XE).