Jack Tramiel. O homem. O mito. Num vídeo!

Não é vergonha nenhuma dizer que nós gostamos de Jack Tramiel, por mais que ele fosse um saco de defeitos. Portanto, 12 minutos de Jack Tramiel para você ver, numa aparição na TV inglesa. Divirtam-se.

Fonte: Program Bytes 48k

 

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

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  1. Eu sempre dou uma gargalhada quando o entrevistador pergunta sobre o MSX e Jack responde “os japoneses nunca entrarão no mercado de computadores”.

    1. Bom, ao ponto de vista dele, a Atari/Commodore/Apple estavam disputando o mercado com software mais voltados para produtividade do que somente jogos.

      Em um certo ponto, o MSX é mais um computador para se divertir do que trabalhar. Na época, essas empresas já produziam sistemas operacionais gráficos, enquanto que o MSX só foi ter um sistema operacional gráfico depois do seu falecimento (no mercado).

  2. Você está certo! Embora, como quase todos retrocomputeiros, eu também tenha muito carinho pelo MSX e todas as lembranças associadas à este micro, não se pode negar que do ponto de vista global o padrão MSX ficou totalmente de fora do mercado ocidental de microcomputadores dos anos 80. O que aconteceu aqui, onde o padrão MSX dominou o mercado da segunda metade dos anos 80 até o seu final, foi algo único no mundo e acredito que não teria ocorrido se naquela época não estivesse em vigor a polêmica política de reserva de mercado de informática. Aliás, se essa onda financiamento coletivo de livros e documentários sobre a era de ouro da informática, tão em voga na Europa e EUA, entrar em moda aqui também, eu contribuiria com o maior prazer para ver nascer um livro ou documentário abordando o fênomeno que foi o MSX no Brasil: A imensa pirataria de jogos (feitas por empresas “sérias” ou no esquema “ação entre amigos”), a produção de software e hardware originais e 100% ‘brazucas”, e depois claro, o inevitável “declínio” e encerramento (comercial) do padrão. Mas, voltando ao tema deste post, imagino que do ponto de vista de Jack Tramiel, Nolan Bushnell, Sir Clive Sinclair, Steve Jobs e tantos outros pioneiros da micro-informática, o padrão MSX deve ter sido percebido apenas como uma experiência exótica e voltada ao mercado asiático de video-games, e dentro das suas perspectivas eles estavam certos; mas para nós, brasileiros, vivendo de acordo com nossas circunstâncias históricas, ele foi muito mais do que isso, aliás ele se tornou o nosso “padrão” de computador , ou melhor -nós o elegemos e o tornamos o nosso padrão de computador!!Conseguimos subverter a realidade dos fatos e transformamos o padrão MSX em algo muito maior do que o concebido originalmente (pelos japoneses) para o padrão ser ( um vídeo game para o mercado asiático) e o mais espantoso é que esse fênomeno se deveu muio (mas muito mais mesmo) pelo esforço e colaborações dos milhares de jovens usuários e pequenos empreendedores do que por iniciativa dos (dois) fabricantes oficiais destes computadores, mas isso é uma longa história e, como já disse, daria um livro ou até mesmo um filme!