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Chuva de Sinclair em Casa de Castro

Eu juro procês, eu não corro mais atrás dessas coisas, mas elas vivem caindo no meu colo.

Meu chapa da Engenharia Eugenio Marins teve a sorte de ter um pai ultra-hiper-mega-blaster-NERD nível HARD EXTREMO, que fazia experiências e fuçava com tudo que você pode imaginar, química, marcenaria, metalurgia, mecânica e… claro, retrocomputação. (Na época chamada simplesmente “computação”.)

Ele já tinha me passado uns Hotbits e TKs da tumba de Tutancâmon casa do pai, já falecido. Um deles eu usei pra sortear um exemplar do meu livro.

Nestes dias ele achou mais coisa, e nós dois convocamos o Ricardo Pinheiro para se juntar à expedição arqueológica. O resultado está aí embaixo. Ainda tinha mais alguns livros de MSX dos quais o Ricardo mui alegremente se apropriou.

Autoria do penteado Simply Gray: (1) vento; (2) o cabelo não ter crescido o suficiente pra ser pego pelo elástico.

Resumindo:

  • Um ZX80, lançado em 29 de janeiro de 1980 (eram dias cabalísticos, esses) e o primeiro microcomputador popular vendido em massa abaixo de £100.
  • Um clone obscuríssimo do ZX80 que rendeu processinho.
  • Dois terminais seriais de um Schumec (cada um pesa 8 kg, sem monitor e sem gabinete!) igual àquele no qual aprendemos programação no IME e no qual isto aqui (mencionado no Repórter Retro 067) aconteceu.
    • Sim, um colega meu programou um software de corrida de cavalos no BASIC do CP/M e a gente apostava dinheiro.
  • Vários livros e manuais.
  • Uma plaquinha wire-wrap com barramento (provavelmente) S100 no qual Marins Sênior fazia experiências.

Lembrando que algumas semanas atrás um cliente (valeu Dr. Leonardo!) me doou um AS-1000, outro clone de ZX81, este brasileiro. Acho que o Universo está tentando me dizer que devo dar outra chance a essa arquitetura de computadores. Agora tenho que achar meu sintonizador de RF pra testar essa bagaça toda.

O último negócio inacabado da RetroRio (Parte 1)

Demorou mas chegou. Que fique registrado que nós do Retrocomputaria (em particular este que vos aqui escreve) não nos importamos de fazer as coisas devagar. Porque é pra fazer bem feito. No amor e na retrocomputação. Bom, sem mais delongas, aqui vai a parte 1 do 1º Ciclo de Palestras Retrocomputaria — a entrevista com Mario Trotta Filho, ex-Racimec, ex-MSX-Soft, MSXzeiro convicto e detentor de inúmeras histórias curiosas e interessantes dos anos 1980 e 1990 da microinformática nacional.

(Se ficou mesmo bem feito, aí já não sei. Vejam o resultado abaixo e julguem.)

Amanhã, a parte 2, estrelando Giovanni Nunes.

Episódio 53 – Os Ficheiros Secretos – Parte B

The Retro Is Out There

RIO DE JANEIRO, BRAZIL
WEDNESDAY, MAY 20
11:21 PM

Atividade além do normal.
Engenheiros negam ter conhecimento.
O protótipo está no eBay.
E estes segredos bem-mal guardados estão neste episódio.

Nesta parte do episódio

Falamos dos casos Commodore 65, Amiga AAA, Atari Corp, Europa e Japão e Brasil.

Ah: os trovões ouvidos no episódio foram um oferecimento gratuito da Mãe Natureza (ou de Jack Tramiel, nunca se sabe).

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 53
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 56 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas de Commodore 64 e MIDIs de PC.
  • Download em ZIP

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Episódio 18 – Parte B – MSX no Brasil

retro018b

Este é o episódio 18 do Retrocomputaria, totalmente dedicado à saga do MSX no Brasil.

Com nossos convidados Márcio Lima e Rogério Belarmino, falamos, quando a vontade incontrolável de trollar tudo e todos E a nossa responsabilidade jurídica deixava, sobre os hardwares, os periféricos e principalmente as “peculiaridades de projeto” da Gradiente (sim, falamos um pouco de Epcom), como surgiu o padrão ABNT de acentuação e teclados, sobre os boatos de rumores sobre novos fabricantes de MSX (Dynacom, Racimec, CCE etc e tal), sobre a questão do “MSX 2 brasileiro” e começamos a falar das softhouses brasileiras e de picaretagens em geral.

Além disso, uma seção de notícias.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
  • Convidados: Márcio Lima e Rogério Belarmino
  • Duração aproximada: 54 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas relacionadas a MSX, do Pill Project e do Parn Music Station (Brasileiros, MSXzeiros e compositores!)

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