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Quinta do pitaco: tudo é sucesso acidental na informática.

Nesses tempos de pandemia, caí em dois artigos atrasados da minha lista de leitura: A great price for a cheap BASIC – but with an extremely expensive legacy, de Liam Proven e The 68000 Wars, Part 6: The Unraveling, de Jimmy Maher.
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Há o Início e há o Fim. Vamos falar do Início.

Muitas e muitas vezes no podcast e no blog falamos do nosso ponto de corte. É o momento no tempo em que terminou a Computação Clássica e começou a Computação Moderna. É consenso que isso aconteceu no meio dos anos 90, quando as últimas plataformas que davam “biodiversidade” ao cenário da Computação saíram de cena. Por vezes citamos 29 de abril de 1994, dia da falência da Commodore. Mas acho que uma data melhor — mencionamos isso inclusive no último Repórter Retro — é 24 de agosto de 1995, data de lançamento do Windows 95. Por três motivos:

  1. Marca o início da era seguinte com a predominância do padrão PC (velho)
  2. É um número redondo (a importância dessa redondeza explicarei já já)
  3. Agosto é uma época apropriada para marcar o fim de uma coisa boa. 😢

Mas, como disse no título, este post não é sobre fins e sim sobre inícios. Quando a era da computação clássica começou?

Lançamento da Santíssima Trindade? Nãããão, bem antes. Altair 8800? Nananinanão. Antes. O primeiro microprocessador, de 1969? Ótimo chute, mas… não.

Exatamente 55 anos atrás, no dia 14 de outubro de 1965, foi lançada  no mercado dos EUA uma máquina vendida como calculadora de mesa, que podia armazenar e executar sequências de instruções e cálculos. Matéria do dia seguinte no jornal novaiorquino Daily News Record:

OLIVETTI LANÇA NOVAS DIMENSÕES EM COMPUTADORES

NOVA IORQUE — Um computador compacto e de preço econômico, que deverá inaugurar a era do processamento de dados para pequenos e médios negócios, foi lançado nesta quinta-feira.

O novo computador, chamado Programma 100 [sic], foi apresentado pela Olivetti Underwood Corp., marcando a entrada da empresa no mercado de processamento eletrônico de dados. Ele é descrito como preenchendo a lacuna entre grandes computadores convencionais e calculadoras de mesa.

“Lançado ao público”, diga-se, qualquer pessoa que pagasse o preço pedido podia comprar e levar pra casa, ou seja, “pessoal”. “Armazenar e executar sequências de instruções” significa que, por definição, o Olivetti Programma 101 era sim um computador. Portanto, um computador pessoal. O primeiro de todos.

Aqueles que nos acompanham há algum tempo lembrarão que ele já foi mencionado no Repórter Retro quando fez 50 anos.

Percebam que a Era Clássica da Computação durou quase exatos e redondos 30 anos. 1980, um ano cabalístico (VIC-20, Ian Curtis, greves no ABC, TRS-Color, Misha, Bonham, Reagan, Lennon etc…), foi exatamente o ponto médio.

E se você que nos lê nasceu depois de 14 de outubro de 1965, nem que seja só por alguns dias, saiba que — ao contrário deste humilde escriba — você já nasceu na Modernidade. Ninguém pode dizer que você é uma pessoa velha. Agora me dá licença que eu vou jogar damas na praça e ficar reclamando de como as coisas eram diferentes nos bons e velhos tempos. Harrumpf. Cadê minha bengala?

Episódio 106 – Alemanha – Parte B

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Bem-vindos ao episódio 106 do Retrocomputaria.

Sobre o episódio

Um episódio alemão, embora não seja falado em alemão.

Nesta parte do episódio

Depois de uma olhada final na indústria da Alemanha Ocidental, atravessamos o Checkpoint Charlie para falar da indústria de computadores da Alemanha Oriental. E, para terminar, falamos de empresas de fora que foram fortes no mercado de microcomputação alemão.

Links do podcast

Música de fundo

Músicas ((alemães) de micros) alemães.

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Papo rápido sobre o CBM900

Ainda nos ecos das partes A e B do Episódio #101 do podcast para acrescentar uma informação sobre um equipamento que não foi citado nele, o Commodore 900 (ou CBM900). Uma workstastion rodando Coherent (um clone de UNIX) baseada no processador Z8000 da Zilog, cujo desenvolvimento se iniciou em 1983 e que talvez que constituísse o primeiro desenvolvimento nativo da empresa após a saída de Jack Tramiel.

Mas qual o motivo da ausência? Simples, em 1985 a Commodore a tinha além dele, o Amiga e os clones de IBM PC mas não a capacidade de produção para três novas linhas de computadores, daí tiraram no “zerinho ou cinco” e o Commodore 900 perdeu e as máquinas já fabricadas destruídas…

…mas algumas máquinas escaparam a este fado e o que tudo (ou quase tudo) que se sabe delas está disponível na wiki do pessoal do Datamuseum.

( OSnews )

Episódio 101 – Workstations – Parte B

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Bem-vindos ao episódio 101 do Retrocomputaria.

Sobre o episódio

Quando as workstations dominavam o mundo.

Nesta parte do episódio

Terminamos de falar de Sun Microsystems, falamos de Silicon Graphics, de NeXT, de Hewlett-Packard (achavam que ia ficar de fora?), de IBM (também achavam que ia ficar de fora?), de Sony (!), de workstations que também são micros clássicos e vice-versa (Commodore, Atari, Acorn) e as workstations hoje.

Links do podcast

Música de fundo

Piadinhas em geral e… bom, este não é um podcast sobre estações musicais de trabalho.

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Repórter Retro 049

O Seu Repórter Retro

Bem-vindos à edição 049 do Repórter Retro.

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Música de fundo

Amiga Music: Jogeir Liljedahl Compilation #1

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Repórter Retro 048

O Seu Repórter Retro

Bem-vindos à edição 048 do Repórter Retro.

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Repórter Retro 045

O Seu Repórter Retro

Bem-vindos à edição 045 do Repórter Retro.

Esta edição é dedicada a Steve Bak, programador Amiga e Atari ST.

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Música de fundo

Músicas sortidas

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