Episódio 150 – O Office antes do Office: Programas de Apresentação – Parte A

Bem-vindos ao podcast Retrópolis! Apresentado pela Municipalidade de Retrópolis.

Esta é a Parte A do Episódio 150.

Sobre o episódio

Há muitos, mas MUITOS episódios atrás, fizemos uma série O Office Antes do Office. Fizemos processadores de texto, planilhas eletrônicas, banco de dados… mas faltavam os programas de apresentação.

Faltavam. Porque não falta mais.

E tudo isso ao som de músicas tocadas por IBM PC com chips OPL3.

Continue lendo Episódio 150 – O Office antes do Office: Programas de Apresentação – Parte A

Alguém puxa o musical Hair de novo aí, vai…


O Aquarius+ Retro Computer é uma reimaginação do Mattel Aquarius, computador feito pela mesma empresa que criou o videogame Mattel Intellivision e que durou menos de um ano no mercado (foi abandonado em 1984). No github do usuário fvdhoef, tudo o que você precisa para montar um Aquarius+ está disponível. Seguem algumas características:

  • Compatibilidade com o hardware e o software do Aquarius original.
  • Saída de vídeo em VGA, com suporte a gráficos em bitmap, sprites e tiles.
  • Dois chips de som da família do AY – seis canais.
  • 512 Kb de memória RAM paginada, em bancos de 16 Kb.
  • SYSROM refeita e CHARROM reprogramada.
  • Suporte a cartão SD, wi-fi e Bluetooth (para joypads modernos).

Descobrimos essa novidade movida a FPGA a partir do Instagram do Jan Beta, que está com um desses para teste. O Instagram dele está aqui, e o vídeo do YouTube, aqui.

Em tempo, o musical Hair está disponível para aluguel na Amazon, a R$ 19,90, e para comprar a R$ 39,90. De nada.

A saga do Omega parte 21 (o final): As conclusões a respeito de todo o projeto.

Então… Como está o Omega blue? O micro está assim hoje:

Omega blue hoje.
Omega blue hoje. Tá bonito, né?

Note as teclas mais escuras: Essas eu comprei lisas e gravei o conteúdo nelas. Não ficou lá muito alinhado, mas eu posso refazer o processo depois, tenho teclas sobrando. Eu coloquei uma tecla vermelha no lugar do STOP, mas achei feio e ela foi pro lugar do ESC mesmo. Volta o PAUSE pra ser o STOP.

Por ocasião que eu escrevo estas linhas, o Omega blue está na verdade desmontado. Ele retornou da “garantia” (novamente, obrigado, Clécio), e eu estou me preparando para remontá-lo, espero que pela última vez. Mas era exatamente assim que ele estava antes de enviá-lo para reparar o problema que ocorreu – e eu mencionei na última parte. Logo, é capaz de termos no futuro um poslúdio (parte 22!) falando sobre a montagem (espero que definitiva) nesse micro. Por enquanto…

Continue lendo A saga do Omega parte 21 (o final): As conclusões a respeito de todo o projeto.

MSXRio’2024 vem aí, suave na Nave!

Pessoal, lá vem a 45a edição da MSXRio! Sim, já foram 44 encontros desde 1997. Muitos, né? Decidimos contar e nos surpreendemos quando chegamos à conclusão de que somos o encontro retrocomputacional mais longevo do Brasil. Entre os encontros de MSX, provavelmente somos o segundo mais antigo, perdendo pra RUMSX de Barcelona, que chegou agora na 61a edição.

E essa que será a primeira edição da MSXRio em 2024, ocorrerá no dia 6 de abril, sábado, a partir das 9:30 horas, na Nave do Conhecimento Engenho de Dentro, na rua Arquias Cordeiro, 1516, Engenho de Dentro. O encontro ocorrerá até as 16:30 horas.

A entrada continua como sempre gratuita, 0800, “di grátis”, paga nada pra entrar. Logo, não esqueça de fazer a sua inscrição, nesse link aqui do Sympla, e veja aí embaixo mais informações a respeito do evento.

Continue lendo MSXRio’2024 vem aí, suave na Nave!

Arqueologia retrocomputacional: o caso Q1.


Muito foi falado sobre essa descoberta, a ponto que vários sites não especializados (como Adrenaline, Hardware.com.br, Olhar Digital, Revista Galileu, Techtudo, NewAtlas) mencionaram esse acontecimento. Nós demoramos um pouco para escrever a respeito (entre outras coisas porque a vida, aquela bandida, nos esbofeteia e grita nos nossos ouvidos: Vai trabalhar!), mas resolvemos falar um pouco sobre o Q1 Computer e sobre a descoberta.


Continue lendo Arqueologia retrocomputacional: o caso Q1.

Mais um bom uso para uma impressora 3D…

… É imprimir periféricos novos para micros clássicos. Como esse joystick novo para Apple II. No site do grupo de usuários Call Apple, o Javier Rivera (mexicano, residente em Miami e fanático pelo Apple //c), fala desse joystick. Basicamente peças novas (como a nova carcaça), com chaves da Matias (semelhante às antigas, da ALPS), com o objetivo de trazer mais durabilidade, mas ainda assim mantendo o estilo clássico. Ainda não tem preço, será produzido sob demanda, e não tem logo da Apple justamente para que a empresa da maçã não venha a perturbar o juízo dos produtores.

Ficou interessado? Clique aqui e fale com o grupo.

Repórter Retro 100

Este é o Repórter Retro 100, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 44

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

Além disso, não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

A saga do Omega parte 20 (ainda não é o final): As teclas e os problemas do Omega Blue.

Omega blue em processo de montagem no gabinete.
Omega blue em processo de montagem no gabinete.

Nessa penúltima parte dessa saga, falarei sobre a questão das teclas do teclado, e como resolvi com esse Omega (no outro, ainda não). Também falarei dos problemas que tive, o que incluem alguns chips queimados. E no final, vamos ver como ficou tudo, o que ficou faltando ser feito, o resultado final e minha conclusão.

Continue lendo A saga do Omega parte 20 (ainda não é o final): As teclas e os problemas do Omega Blue.

De 0 a 1MB e adiante

Todo usuário de IBM PC e seus compatíveis (não esses PCs velhos de hoje em dia) sabe de cor e salteado esse mapa da memória aqui:

Mapa da memória do IBM PC. 1MB era o máximo acessável pelo Intel 8086 e seu "primo" 8088; os primeiros 640KB são a memória convencional; em uma máquina com 512KB, a parte entre 512KB e 640KB não era mapeada. Os 384KB entre o fim da memória convencional e o topo da memória acessável era a UMA ("Memória Alta"), com uma parte separada para a memória de vídeo e o final da UMA ocupada pela ROM BIOS.
Um IBM PC com 512KB de memória tem mais ou menos esse mapa de memória

Mas como chegamos neste mapa? Quais as limitações técnicas que impuseram estes limites? E, mais importante, como superar esses limites à medida que as aplicações foram pedindo?

Julio Merino escreveu dois posts, From 0 to 1MB in DOS e Beyond the 1MB barrier in DOS, que responde a todas essas perguntas, com todas as paradas obrigatórias em EMS, XMS, modo protegido do 286, a introdução da paginação e do modo VM86 no 386. Tudo isso para chegar no unreal mode e nos DOS extenders (que se tornaram praticamente obrigatórios nos jogos para MS-DOS a partir do final dos anos 80; para usar o exemplo mais famoso, DOOM carregava o extender DOS/4GW na inicialização). Muita informação. MESMO.