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A saga do Omega parte 21 (o final): As conclusões a respeito de todo o projeto.

Então… Como está o Omega blue? O micro está assim hoje:

Omega blue hoje.
Omega blue hoje. Tá bonito, né?

Note as teclas mais escuras: Essas eu comprei lisas e gravei o conteúdo nelas. Não ficou lá muito alinhado, mas eu posso refazer o processo depois, tenho teclas sobrando. Eu coloquei uma tecla vermelha no lugar do STOP, mas achei feio e ela foi pro lugar do ESC mesmo. Volta o PAUSE pra ser o STOP.

Por ocasião que eu escrevo estas linhas, o Omega blue está na verdade desmontado. Ele retornou da “garantia” (novamente, obrigado, Clécio), e eu estou me preparando para remontá-lo, espero que pela última vez. Mas era exatamente assim que ele estava antes de enviá-lo para reparar o problema que ocorreu – e eu mencionei na última parte. Logo, é capaz de termos no futuro um poslúdio (parte 22!) falando sobre a montagem (espero que definitiva) nesse micro. Por enquanto…

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Montando um MSX em casa.

Ontem falamos do Harlequin. Hoje falamos de um projeto de um japonês, o engenheiro conhecido como Kimoan. Ele fez um MSX em casa, mas sm usar FPGA. Foi direto no metal, e o batizou com o nome de 肝八, ou Kimo-hachi no nosso alfabeto. Se você visitar o site dele, descobrirá que esse MSX “fazido por eu” pode funcionar com a BIOS do MSX ou com a C-BIOS, e é possível rodar Knightmare nele (e provavelmente, outros jogos de 16 e 32 Kb da Konami).

O projeto consiste em um edifício de placas, conectadas por um flat cable. Cada placa é uma parte do micro, mas ainda não tem a placa com os cartuchos. Mas convenhamos, essa é a parte fácil.

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Retrobright – a saga – parte 4 de 4 (problemas e conclusões)

Problemas…

Remontando o teclado.

Bem, fui remontar o teclado… E o problema foi a barra de espaço. Como ela é muito grande, ela empenou. Se eu a deitasse numa mesa e apoiasse em um dos lados, o outro lado levantava. Empenou lateralmente, e também empenou “de cima pra baixo”. E agora, como corrigir?

Bem, primeiro peguei um pequeno torno, o mesmo secador de cabelos descrito anteriormente e tentei aquecê-la para colocá-la no seu lugar. Começou a detonar a parte de dentro da barra de espaço (mas também, o secador da madame é quase um soprador térmico!). Depois, parti para o Youtube, para ver mais vídeos a respeito. Um deles sugeriu esquentar água, colocar lá dentro (até amolecer o plástico), remover, forçar (com as mãos mesmo) e depois colocar numa tigela com água fria. Tentei isso, e melhorou um pouco.

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Retrobright – a saga – parte 3 de 4 (explicações e o teclado)

Explicações

Segundo li e principalmente vi (devo ter assistido quase todos os vídeos sobre retrobright que há no Youtube), a ideia da caixa de papelão grande e do rolo de papel alumínio foi para maximizar a radiação ultravioleta do sol. Logo, a sugestão era forrar a caixa de papelão com papel alumínio, e colocar as peças dentro. Ao colocar a caixa no sol, o papel alumínio refletiria a radiação e “iluminaria” melhor a peça. Na prática, pouco adiantou o papel alumínio + a caixa de papelão. Logo, acho desperdício, não acho que seja necessário.

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Retrobright – a saga – parte 2 de 4 (Preparação)

Continuando a saga, dessa vez deixei de lado alguns medos:

  1. O primeiro foi de desmontar todo o micro. Na primeira vez, eu só fiz retrobright na tampa superior do micro, e lavei as teclas. O micro ficou bicolor, claro em cima e escuro embaixo. Dessa vez, tomei coragem e desmontei todo o micro, mesmo cheio de gambiarras características únicas: Esse SVI-738 foi transformado em MSX 2, o drive lê discos DD (720 Kb, embora eu nunca tenha usado o drive dele), tem um botão de reset e uma saída RGB (tenho os cabos mas nunca usei). O teclado, em compensação, continua duro. Mas fiquei com medo de romper um dos vários wire-ups que ele tem. Felizmente, nenhum se rompeu.
  2. O segundo foi o medo de empenar o gabinete. Sério, na outra vez foram só 15 minutos de sol, no mais puro medo. Dessa vez resolvi deixar mais tempo no sol, mesmo ficando de olho nele, pra garantir que ele iria clarear mesmo.
  3. O terceiro foi o medo de perder algum parafuso, ou mola, ou presilha. Fiz todo o processo devagar e com calma. Usei vários potes para separar os parafusos, presilhas e a mola da barra de espaços. E essa garotada leite com pera não sabe o que é desmontar um micro desses, usa 4 parafusos pra fechar um gabinete mini-ATX… Eu contei 34 parafusos nesse micro. Sim, trinta e quatro. Se bem que eu acho que a minha contagem ficou aquém do número real, desconfio que na verdade eram mais…

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Retrobright – a saga – parte 1 de 4 (o início e a descoberta)

Pois é, todo mundo (ou quase todo mundo) deve lembrar do meu primeiro post sobre retrobright, e minhas aventuras no universo do clareamento de plástico ABS. Ocorreu tudo muito bom, tudo muito bem… Mas o micro voltou a amarelar. Sim, meu SVI-738 (um MSX 1 da Spectravideo, modificado para ser um MSX 2) voltou àquela cor de “computador velho“.

Então decidi fazer um retrobright que fosse definitivo, ou quase. E fui à luta.

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Repintando um gabinete de um micro clássico, parte 4: O que não foi… E como acabou.

É claro que eu gastei muito mais tinta do que deveria, mas isto também me serviu de aprendizado. Logo, em trechos onde a tinta ficou falhada, eu mudei a cor, e resolvi experimentar, personalizar a pintura, torná-la original. Só que a fita não ajudava, descolava e levava um pedaço da tinta… Então removi TUDO novamente e de novo. Cheguei a pintar toda a peça de preto brilhante, por dentro e por fora. Claro que por dentro não ficou bom (até grudou papel na parte pintada), mas também não me preocupei tanto com o resultado. Não existe primer em spray, logo eu pensei na época em fazer a base toda em preto brilhante, e pintar por cima. Duas demãos de tinta preta depois… Coloquei o grafite, em várias demãos. Depois, verniz acrílico para proteger a pintura e dar um brilho extra. A peça estava realmente muito bonita, como vocês podem comprovar abaixo:

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Repintando um gabinete de um micro clássico, parte 3: Mais dicas e… Acrobacias.

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Começo o terceiro post da série lembrando-os de não usar tinta em demasia. É uma tentação usar muita tinta, achando que não vai dar certo, e a peça não foi pintada bem o bastante. Lembra o que eu falei de paciência, de não exagerar? Então, sossega. Eu sei que essa ansiedade a gente tem, e por causa dela acabei usando redutor novamente, e novamente, e novamente… Lembre-se que você não resolverá tudo com uma demão de tinta apenas. Pelo contrário, você terá que dar várias demãos curtas. Então acalma-te, pinte, aguarde a tinta secar (na lata tem a indicação de tempo – respeite-o) e pinte de novo. Várias vezes, mas pouco de cada vez, em camadas finas.

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Repintando um gabinete de um micro clássico, parte 2: O processo.

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Continuando a nossa série de pintura, é claro que eu acabei fazendo muita besteira no processo, então como já disse, as fotos estão fora de ordem porque todo o processo foi demorado, até me vencer pelo cansaço. Acima temos algumas fotos de como a peça ficou depois da limpeza do redutor de alto desempenho. Essa faxina eu fiz na casa dos meus pais, por ocasião do Dia das Mães. É, minha mãe fazendo o almoço e eu e meu pai arrancando tinta…

Ah, todas as imagens são clicáveis, então tem versão maior para vocês verem com mais detalhes.

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Repintando um gabinete de um micro clássico, parte 1: Motivação e preparativos.

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Pois então, eu resolvi repintar uma tampa de um Expert, e fazer um grafismo na mesma. Sim, eu, que tirava as piores notas da escola em Artes Visuais. Sim, eu, que me enrolo para fazer uma linha reta sem uma régua. Eu mesmo, o “mão de maionese“. Bem, vamos lá… Como ficou muita coisa, eu decidi fazer uma série de alguns posts falando de tudo. Vamos ver onde nisso acaba.

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