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Promessa que esperamos ver cumprida: Atari 800XL recriado!

Projeto da Revive Machines da Polônia. O que vai ter, de acordo com o fabricante:

  • Slot de cartucho totalmente funcional
  • Slot de expansão PBI totalmente compatível
  • Porta SIO totalmente compatível
  • Conector de vídeo composto igual ao original
  • Saída HDMI
  • Entradas de joystick Atari, como no original
  • Entradas para joysticks USB
  • Uma terceira porta USB para pen drives e etc
  • Alimentação por USB-C

Mais detalhes aqui ou here — eles mostram o e-mail deles no site de forma “mascarada”, por isso não o reproduziremos aqui pra não gerar spam pra eles. É só ir lá e rolar até o final. Agradecemos o nosso ouvinte e telegraminte Bruno Castro-Alves pela dica.

Olha o Ensjo aí, cheio de ideia errada pra cima do MC6847

Trata-se do chip controlador de vídeo do TRS-Color, do MC-1000 (do qual o Ensjo, vulgo Emerson Costa, é o maior especialista do Brasil), do NEC PC-6001 e muitos, muitos outros computadores. A ideia, em resumo, é colocar um circuito programável nas saídas Y, ϕA e ϕB do chip (o formato é quase — mas não exatamente — vídeo componente) e alterar de acordo com uma tabela modificável. Não é um circuito exatamente simples porque duas dessas saídas vêm misturadas com os sinais de sincronismo, que precisam ser preservados.

Ensjo postou a sugestão no grupo MC6847 do Facebook. O post é público, mas copiamos de lá o texto (postado por ele em inglês) caso o fiasco do Metaverso acabe levando o Zúqui à falência.

Circuitry to change MC6847’s colors?

MC6847 colors are output as 3 electric signals: Y, ϕA and ϕB. Y may be at one of 4 voltage levels, while ϕA and ϕB may be one of 3 voltages levels each. (Note that Y and ϕB have extra voltage levels used for synchronization.) This scheme allows for 4×3×3 = 36 colors (a bunch of them are quite similar, really). MC6847 uses 11 of them: black, the 8 pixel colors (light green, yellow, blue, red; “buff”, cyan, magenta, orange) and the 2 undocumented ALPHANUMERICS mode background colors (dark green and dark orange, where the specs mention only black).

It would be possible to devise a circuitry around MC6847 to detect the voltage combinations corresponding to specific colors and then substitute them for other voltage combinations, thus generating other colors.

The substitute combinations could be set via hardware (switches) or, more sophisticately, via software (I/O ports or memory addresses).

What about having black characters on white background and border, à la ZX Spectrum, for a change? Or cyan characters and border on a blue background, a little like Commodore 64?

Or, what about changing the (very unused) “buff”/cyan/magenta/orange palette of COLOR GRAPHICS modes to black/cyan/orange/”buff”, imitating the RESOLUTION GRAPHICS 6 artifact colors of TRS-80 Color Computer?

Any electronics-savvy soul around here would like to experiment with the concept? 😊

(On the image, an edited screenshot of the game Pooyan with some colors replaced: black and green instead of magenta and cyan.)

Taí um hack que gostaríamos muito de ver.

The Future Was 8 Bit recria mais um: Jupiter Ace

O kit Minstrel 4D está em pré-venda e é um clone raiz do primo esquisitão dos Sinclair que fala Forth: o Jupiter Ace.  Implementado com componentes discretos, ou seja, Z80 e outros chips de apoio reais. (Assim como o projeto anterior deles, um clone do Commodore Pet.) Em forma de kit pra você, por meros 299 reixarles e 99 pence, montar e ter as mesmas alegrias que o Ricardo teve com o Omega MSX. (A Secretaria de Saúde de Retrópolis adverte: a declaração anterior pode conter sarcasmo.)


Lembrando que antes desse kit eles também fizeram uma versão mini da mesma máquina.

(Twitter, via Klax MSX)

A. Baffa, o Caso. (Ou: Picaretation In Seattle)

Nossa história começa quando este humilde escriba tem um pensamento aleatório: “Poxa, faz um tempão que eu não abro o Hackaday. Vou ver se pintou alguma coisa retro por lá”. Começo a olhar o blog e logo acho, postado nos últimos dias, um camarada que recriou o ZX81 numa placa nova, com direito a construir um teclado de membrana do zero. Maneiro.

E ora vejam vocẽs: o camarada é brasileiro! Carioca! Nome: Augusto Baffa. E o micro recriado, como já era de se imaginar, não foi exatamente um ZX81, mas um dos clones pizzaiolos tupiniquins, o TK82C. Que foi o Micro Formador do molequim Augusto, lá pelos idos de 1990. (O micro já era obsoleto e foi cedido pelo pai como ferramenta de aprendizado. Pelo visto, deu certo.)

Papo vai, papo vem, eis que a gente marca de almoçar e o sr. Baffa é agora o feliz proprietário de um clone altamente mosca-branca de Sinclair: o MicroAce. Clone não de ZX81, mas do anterior, o pai de todos: o ZX80.

Os picaretas fabricantes do MicroAce tiveram uma ideia de “jênio”: inverteram duas das vias de dados que levam do microprocessador para o chip de ROM que tem o BASIC descaradamente copiado da Sinclair. Assim, teoricamente, as ROMs seriam diferentes e os advogados de Sir Clive não notariam. Funcionou tão bem quanto vocês devem estar imaginando.

Rapidamente a MicroAce botou o galho dentro, pagou uma soma não revelada de Reagans (ou Thatchers) à Sinclair, e passou a vender uma versão revisada sem a picaretagem e com a ROM licenciada. Mas esse exemplar aí da foto é “Issue 1”, com a picaretagem. O Augusto fez um dump da ROM, e eu fiz um programinha em C para desfazer a inversão de bits. Clicando neste link você pode baixar o fonte e a ROM picareta. (A original da Sinclair, pra comparar… você acha por aí. Não queremos a visita do personagem aí em cima.) Resultado: a ROM do MicroAce só difere da da Sinclair em UM mísero byte: eles resolveram formatar as mensagens de erro com o caractere “:” em vez de “/”.

O fato de que essa mudança de byte significa isso pode ser verificado olhando a listagem da ROM do ZX80 – rotina MAIN-5, label L04A8.

No momento em que escrevo, o Augusto está interrogando o meliante fuçando com o micro e em breve esperamos que o elemento confesse ele volte a funcionar em toda sua glória de falsiane ianque.

MicroAce, por cima MicroAce, por baixo

E antes que eu me esqueça, o TK82C redivivo não é a única coisa interessante que o Augusto botou no Hackaday.

Adendo: este post tem continuação.

Repórter Retro 079

Este é o Repórter Retro 079, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

(MP3 para ouvir offline)

Do que falamos?
Trilha sonora

Random Chiptune Mix 31

Antes de sair…

Os episódios do Repórter Retro estão, como todo o conteúdo de Retrópolis, em muitos lugares: Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e, usando nosso feed RSS, qualquer programa para escutar podcasts. Ou então, se você é dazantiga que nem a gente, pode baixar o MP3 deste episódio clicando neste link para escutar mais tarde.

Além disso, não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.

Gravação do episódio 129 AMANHÃ!

Pessoal, no dia 19 de março, também conhecido como amanhã, teremos a gravação do episódio 129 do Retrópolis, onde falaremos com três produtores nacionais de hardware para micros clássicos, a saber:

Quer saber mais? Clica aí embaixo…

Continue lendo Gravação do episódio 129 AMANHÃ!

E o próximo episódio também será AO VIVO!


Pessoal, primeiro sendo direto: No próximo dia 19 de março, teremos um programa duplo. De manhã, vamos ter mais uma conversa na praça de Retrópolis, o que estamos devendo a vocês e a nós mesmos faz um tempo. E de tarde, teremos a gravação do episódio 129, com a participação de todos vocês.

Ficou curioso? Clica aí embaixo e lê o resto…
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Retrocomputador mais ROOTS do que este não existe.

Uma máquina de Turing pura, implementando o comportamento exato descrito pelo matemático que praticamente fundou a Ciência da Computação. E que você pode montar! Tá certo que está longe de ser um trabalho trivial, mas o produto final é uma excelente ferramenta de aprendizado. Cliquem na foto ao lado pra ver todos os detalhes escabrosos no Instructables.

(Via)