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Teclado novo para um Atari 800XL

Brian Swetland, insatisfeito com o teclado bichado do seu Atari 800XL, resolveu fazer um novo do zero, como ele nos informa via Twitter. Você pode acompanhar o andamento do projeto seguindo Mr. Swetland por lá. A princípio é um projeto puramente pessoal, mas quem sabe isso não vira produto? (UPDATE: boas chances de.)

E lá vamos nós! A revisão 1.1 do Teclado Substituto para Atari 800XL foi despachada para fabricação. (Usando a JLCPCB [N. do T.: empresa fabricante de placas de circuito impresso] de novo.) Espero que tenhamos um conjunto completo de teclas customizadas quando as placas de circuito impresso chegarem semana que vem.

A propósito, esta é a letragem que será usada para o teclado definitivo:

E por falar em orelhas…

A menção ao EARS no Facebook, que postamos uns dias atrás, rendeu um comentário do cavalheiro de nome Mike Guzzi, que nos conta sobre seu projeto final de Engenharia, de 1989. Com a palavra, o próprio:

Nós usamos o EARS para o nosso projeto final de Engenharia em 1989, que consistia numa porta que destravava apenas por reconhecimento de voz. Conseguimos obter os dados técnicos do chip SP-1000 que o EARS usava e, se não me falha a memória, até mesmo o código-fonte do EARS. Eu o modifiquei para que ele operasse a trava de uma porta. Aqui está um vídeo dele em funcionamento. É uma fita VHS velha, então a qualidade não é lá essas coisas.

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GR8NET um pouquinho mais GR8

Eugeny Brychkov continua fazendo ajustes e aperfeiçoamentos no seu cartucho “faz-tudo” para MSX. Com a palavra, o próprio:

O trabalho de aperfeiçoamento da GR8NET continua. (Não esqueçam de verificar atualizações para a FPGA e a flash!) Agora, _NETSYSINFO retorna mais dados (ver meus posts anteriores), consertei vários bugs no tocador de vídeo (por exemplo, sprites ficavam desabilitados depois do fim do vídeo). Agora o tocador de vídeo sabe não só do modo R800 (ele desabilita), mas também sobre o modo turbo de 5.37 MHz dos MSX2+ da Panasonic (também desabilita durante a exibição). Ainda não sei o que fazer com os wait-states adicionais inseridos pelos chips MSX-Engine T97* e S1990 em máquinas 2+ e Turbo (provoca “soluços” no vídeo). Talvez a solução seja diminuir a frame rate, reduzir a área de exibição (exceto em SCREEN 2), mas ainda não decidi como proceder.

Se quiser acompanhar a novela mexicana russa, é só seguir o Face do Eugeny.

E o Nishi está desenvolvendo o MSX de próxima geração

Nishi solta uma notinha curta (post #143) no seu site pessoal. Em japonês:

次世代のMSXを開発している。CPUはARMとR800。FPGAの上で何にでもプログラムできるハードウェアでRaspberry Piと同じ大きさの基盤にした。年内に発表したいと思っている。名前は未定。

IoTの分野とMSXとの接点は、ワンチップでMSXと無線通信機能を一体化した5ミリ角のシリコンチップのダイを開発中である。来年の秋ぐらいまでに発表したい。組込用のコントローラーとして。

Na tradução automática para o português:

Estamos desenvolvendo o MSX da próxima geração. A CPU é ARM e R800. Eu fiz o mesmo tamanho de Raspberry Pi com hardware que pode ser programado para qualquer coisa no FPGA. Eu gostaria de anunciar isso dentro de um ano. O nome é indeciso.

O ponto de contato entre o campo de IoT e o MSX está desenvolvendo um chip de silício de 5 mm que integra o MSX e a função de comunicação sem fio com um chip. Eu gostaria de anunciar isso no outono do próximo ano. Como um controlador embutido.

(via)

Quinta do pitaco: As viagens na maionese – parte final

Chegamos ao final dessa nossa conversa, falando de problemas que ocorrem no desenvolvimento, como o excesso de pitacos dados. Antes de propor caminhos para possíveis soluções, vamos contar um que nós sofremos.

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[UPDATE] Quinta do pitaco: As viagens na maionese – parte 2

E continuamos com a discussão sobre as viagens na maionese das comunidades retro. Se você gostou do que eu falei no post anterior, pode continuar a ler. Se você não gostou, pode ler também. E vamos continuar a pirar o cabeção…

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Quinta do pitaco: As viagens na maionese – parte 1

Há alguns anos, eu enunciei um teorema, que diz que o ser humano tem a incrível capacidade de ter ideias para os outros fazerem. Este é um fato, ainda mais visto em comunidades retro. Antigamente a conversa era nas listas de discussão (está aí o histórico da MSXBR-L que não me deixa mentir), hoje passou para os grupos de WhatsApp e comunidades do Facebook. A ideia desse texto é falar sobre exemplos, histórias, inviabilidade, e propor alguns caminhos.

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Quinta da opinião: Sobre doações a projetos.

É sabido por todos (até pelo Reino Mineral) que nós, funcionários públicos do estado do Rio de Janeiro, tivemos sérios problemas para receber nossos salários em dia, nos dois últimos anos. Nosso 13o salário de 2016 só foi pago no final de 2017, e o 13o salário de 2017 já deve ter sido pago quando vocês lerem esse post (espero).

Mas eu não vim aqui reclamar do mandatário do Estado, mas vim falar de doação.

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O Repórter Retro informa em edição extraordinária

Saiu três dias atrás o crowdfunding do ZX Spectrum Next. E nem sequer deu tempo pra gente escrever este post pedindo para que o povo ajude o projeto a se concretizar… ele atingiu seu objetivo de financiamento (um quarto de milhão de Brexites) em Um. Mísero. Dia.

Mas quem quiser ter o seu pode ir lá e reservar até o dia 22 de maio. Nas palavras do nosso parça Bill Loguidice do Armchair Arcade:

“Para mim, isto é a realização perfeita de como uma versão nova de um velho computador (N. do T.: Velho é o seu PC) deveria ser. Basicamente, compatibilidade perfeita de hardware e software, além de conveniências modernas como saídas HDMI e suporte on-board a cartões SD, bem como extensões opcionais. Eu sei que existem vários outros projetos em outras plataformas como o Commodore 64 e o TRS-Color, mas na minha opinião isto eleva o jogo a um novo nível.”

Wallah! para o Victor Trucco, Fabio Belavenuto e todos os envolvidos.