Arquivo mensais:março 2014

FPGA ao gosto do freguês.

È sabido até pelo reino mineral que chips FPGA são amplamente usados por entusiastas de retrocomputação para criar novo hardware, e até desenvolver novos computadores compatíveis com a máquina original. Sobre isso falamos no episódio 8 (partes A e B).

Mas, e equipamentos que podem assumir dois ou mais computadores? Ou seja, um multicomputador em FPGA? O que vocês acham? Curioso, não? Então, temos alguns representantes dessa estirpe. Vamos a eles:

  1. Temos de cara o FPGA Arcade, que custa € 199 na versão sem saída RCA e S-Vídeo, e € 299 na versão com ambas as saídas. Aqui temos um Amiga e um Atari ST na mesma placa (e sem brigar). Ele tem 64 Mb de RAM (DDR-II), saídas DVI/VGA/HDMI, placa padrão mini-ITX (cabe num gabinete de PC), entre outras coisas. Notícias a respeito aqui.
  2. Outra opção é o MiST, do polonês Lotharek, que por € 199 oferece Atari 800, Atari ST e Amiga no mesmo pacote. Você precisa de um teclado e um mouse USB, um carregador de celular como fonte de alimentação, um cartão SD (no mínimo 1 Gb), monitor VGA, e um par de alto-falantes. O projeto é bacana, mas o gabinete é feio de doer.
  3. O mesmo Lotharek ventilou um clone em FPGA do ZX-Spectrum, o Spectrum 2010. Mas não há maiores notícias a respeito.

Compra que eu garanto!

É comum na área de propaganda o uso de figuras públicas que emprestam sua notoriedade e credibilidade(?) para endossar um determinado produto. É o tal do spokesman, ou como chamamos por aqui: o “garoto propaganda”. E claro que esta técnica também foi usada para se vender computadores, principalmente quando ainda se tentava descobrir como é que eles deveriam ser vendidos!

Atenção: Eu resolvi fazer como os grandes portais brasileiros de conteúdo e pegar um conteúdo já existente na Internet e dar uma requentada.. …mas vale pelos meus comentários!

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Para seu pós-Carnaval

Acabou o Carnaval, acabou a apuração, acabou o desfile das campeãs, mas tem…

Amiga Future 107, Amiga Mania 7, Commodore Free 77 e Vandalism News 61 para C64/Amiga, TriloTracker 0.8 para MSX e os ports de Killer Bees, originalmente de Odyssey, para Spectrum, Stampede para Atari 8 bits e Colossal Cave para Sinclair QL.

Diário nada secreto do jovem tradutor – parte 1

Há algum tempo me peguei analisando versões de jogos estadunidenses clássicos e que foram convertidos para o MSX (mais precisamente para MSX2), lançados no Japão — obviamente que localizados para o idioma japonês — e que eram obscuros para mim, pobre usuário ocidental de um computador da terra do sol nascente. E neste grupo estavam franquias conhecidas como a criação de Richard Garriott (o Lord British), a série Ultima — no MSX: I, II, III e IV.

E destes jogos lembro de ficar especialmente interessado no Balance of Power, criação de Chris Crawford, publicado pela Mindscape e convertido pela ASCII Corporation (já ouviram falar?) para MSX2. Tão interessado resolvi querer jogá-lo no MSX! Mas como fazê-lo se nada sei de japonês? Tentativa e erro? E será que ele poderia ser traduzido? Mas como?

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Os autores de “CoCo” falam para o Floppy Days

Consegue entender o inglês falado? Então clique aqui e ouça a entrevista que Randy Kindig do podcast Floppy Days fez com Boisy Pitre e Bill Loguidice, autores do livro mui bem resenhado pelo Giovanni ontem. Boisy solta alguns detalhes que não foram mencionados no livro a respeito dos protótipos do CoCo 3 e do CoCo 4. (???)

Floppy Days

Eu sou um Wirthista.

Numa omissão absolutamente imperdoável da nossa parte, deixamos passar em branco — no dia 15 de fevereiro — o aniversário de 80 anos de Niklaus Wirth, criador da linguagem Pascal e de muitas outras coisas importantes. Mas não é por isso (mesmo porque minha linguagem preferida não é Pascal, é C) que eu me declaro Wirthista. O motivo é outro.

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Resenha: “CoCo: The Colorful History of Tandy’s Underdog Computer”

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Todos esperavam que a resenha deste livro fosse feita pelo Juan Castro, um dos principais “escatológicos” do grupo (vale lembrar que ele não é o único), mas como há um certo conflito de interesses (ele colaborou com material e é citado no livro), resolvi pegar esta tarefa para mim…

…mas talvez o Cesar também se empolgue em escrever sua própria resenha com suas próprias impressões.

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Especial Retrobesteiras 2013 – Parte F

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Este é o momento mais esperado por todos os nossos ouvintes: AS MELHORES BESTEIRAS DE 2013, SEGUNDA CHAMADA!

Isso mesmo, besteiras, baboseiras, revelações embaraçosas, falta de noção e tudo aquilo do que vocês deveriam ser poupados de ouvir – mas vão ouvir assim mesmo, porque não temos pena nem de nós mesmos.

Esta é a sexta parte… calma que vai acabar…

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Discussão sobre as cores no VIC-II (C64 e C128)

Um assunto interessante este das cores produzidas pelo VIC-II. Elas sempre parecem pálidas, mortas e sem graça; ainda mais quando comparamos com as cores brilhantes, vivas e intensas que vemos em um MSX, CPC e outros computadores contemporâneos. O pessoal do grupo austríaco Hitmen e um alemão chamado Philip Timmermann resolveram se debruçar sobre este assunto que vai da geração das cores da versão PAL do VIC-II até o fato de que os televisores e monitores NTSC lançados logo após o C64 já traziam matrizes de cores diferentes.

A foto acima é da saída de vídeo de um C64 usando um CXA2025 da Sony como decoder, a diferença é sutil mas algumas cores estão levemente mais brilhantes.