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Vídeo do dia: Animando no Matel Aquarius

O vídeo é de 2011, mas como é quase certo que ninguém por aqui viu antes, aqui está um pequeno clipe de 28 quadros — cerca de um segundo – em loop tocando no magérrimo Mattel Aquarius. Aparentemente, o autor Chris Martin fez software para converter os vídeos e tocá-los a partir de um software em ROM (prestem atenção no cartucho pelado na marca de 9 segundos).

Demonstrando mais uma vez a velha máxima: não existe micro ruim, existe falta de disposição pra programar.

(Retro Battlestations via Giovanni Nunes)

Para começar: DATA-GEAR!

http://velesoft.speccy.cz/data-gear/datagear-l-photo0.jpg

De forma simples, rápida e rasteira a DATA-GEAR é uma interface DMA para computadores baseados em Z80! Ou seja, com ela um Amstrad CPC, Coleco Adam, Galaksija, MC-1000, MicroBee, MSX, TRS-80, MSX, ZX-81, ZX Spectrum ou qualquer outro computador baseado no icônico microprocessador da Zilog, passa a transferir linearmente blocos de até 64KiB de memória para memória, de memória para porta de E/S, de porta de E/S para memória e, claro, de uma porta de E/S para (outra, obvio né?) porta de E/S com uma taxa de transferência de até 886.350 bytes por segundo!

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TRS-Color tocando música de 1 bit. (O que cargas d’água é música de 1 bit?)

Nome científico: Modulação por Largura de Pulso. Basicamente, é quando você não tem controle sobre a amplitude da sua onda, só pode gerar níveis zero ou um e tem que se virar para simular som com isso. Os alto-falantes dos primeiros Apple II, IBM PC e ZX Spectrum eram assim.

O TRS-80 Color Computer até tem um DAC de 6 bits, mas Simon Jonassen resolveu abrir mão de 5 deles e ver que barulhada ele poderia fazer no CoCo. Com a colaboração de John “Sock Master” Kowalski, ele pretende fazer um demo “a la demoscene” (coisa na qual o CoCo nunca foi forte). Vejam o trabalho em progresso nos vídeos abaixo. A discussão técnica, para os que apreciam as artes arcanas, acontece neste tópico do fórum World of Dragon. No qual foram postados vários programinhas pra galera testar.

Os “primos” lusitanos do C1541

Veio de além-mar, diretamente de terras lusitanas, a notícia de que a Timex de Portugal parecia ter muito mais autonomia com a matriz estadunidense do que se imaginava! Sim, a mesma foi responsável pelo desenvolvimento de produtos da joint-venture Timex Sinclair comercializados na Europa e exportados para os EUA.

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Para você, programador, que reclama do Eclipse e do Visual Studio…

…ou de algum outro moderno ambiente integrado de desenvolvimento, entupido de comodidades e que mais se parece com uma nave espacial. Algo com recursos de compilação cruzada, bibliotecas de objetos que parecem não acabar mais, controle de versão, edição colaborativa, e (claro!) realce da sintaxe com previsão de nomes de comandos e que mesmo assim ainda está choramingando que “poderia ser melhor”…

…saiba que os tempos já foram muito, mas MUITO mais difíceis. Realçar a sintaxe? Só se for com uma daquelas canetas BIC de quatro cores.

Aqueles que tem algum conhecimento de linguagem Assembly já devem ter percebido que a folha de caderno aí em cima é um registro da insana tarefa de programar Assembly (no caso, Z80) sem um programa assembler (vulgo compilador) para transformar o seu fonte em código de máquina. O software, que levou algumas centenas de páginas como essas para ser feito, é o jogo Ant Attack para micros da linha ZX Spectrum.

É mais ou menos como construir uma catedral em tamanho natural com palitos de fósforo e cola Tenaz.

Ken Shirriff já fuçou demais o 8085 e começa a bisbilhotar o Z80

A longa e detalhada série de explorações do silício do microprocessador 8085 se encerra (ou não) com mais uma olhada na ULA e, pra saideira, o sistema de conversão binário-decimal.

Hora de uma mudança de ares. Vamos futucar o silício do Z80! Começando por uma porta lógica mutcho lôca. E prosseguindo com uma revelação embaraçosa: a ULA dele é de míseros 4 bits.

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MC-1000: Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece

No processo de explorar a ROM do MC-1000, Emerson “Ensjo” Costa, o mais consagrado emecemilólogo do Brasil, através de uma busca esperta no Google, descobriu um outro BASIC pra Z80 cujo fonte em assembler bate certinho com certos trechos do disassembly do MC-1000.

Detalhe: o micro é um Robotron KC, da Alemanha Oriental! Sim, aquela comunista, que deixou de existir após a unificação!

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Homebrew do dia: CX80

Pensando em montar um computador com Z80… ou então um ATMega emulando Z80? Que tal dar uma olhada no CX80, um computador homebrew montado por Enzo Calogiuri?

Você pode comprar a placa pronta a um preço bem camarada (23 euros, mais envio e o do PayPal), ou você pode montar a placa, já que Enzo disponibilizou todo o projeto (com documentação, inclusive de uso básico do sistema operacional) para download.

E vídeos, claro: