Nós, aqui do Retrópolis, não pedimos cortesia a nenhum fornecedor de hardware para fazer testes. Eu poderia fazer um discurso bonito, dizendo que não temos rabo preso com ninguém, etc e tal… Mas na verdade é que:
Todos os projetistas são nossos amigos, então a gente fica sem graça de ir lá pedir;
Todos passam por um monte de problemas para produzir hardware, e vocês devem lembrar as dificuldades que eles nos relataram em episódios anteriores.
E a gente não acha justo numa comunidade tão pequena, ficar pedindo cartucho e placa em troca de uma resenha simpática.
Pois então, quando o Victor Trucco anunciou esse cartucho aí em cima, o MSX-VGA, fiquei bem interessado. Basicamente é um cartucho com uma implementação da Pico9918, que converte os sinais do VDP de um MSX 1 para VGA. Externamente, é um cartucho impresso em 3D com um conector VGA, onde você liga um cabo e liga num monitor comum, de PC. Mas será que é bom? É isso que veremos a seguir. Continue lendo Uma não-resenha do MSX-VGA.→
Finalmente uma resenha sobre o Atari 2600+ aqui. Há muitos vídeos do pessoal testando, fazendo unboxing, jogando… Mas se você prefere ler (dá pra disfarçar a leitura no trabalho, vídeo dá não), há algumas resenhas, e essa do Xataka é bem completa e está em espanhol.
Certamente você já viu, jogou ou pelo menos conhece Kung-Fu Master, jogo da DataEast que saiu para inúmeras plataformas. Mas você sabia do Easter egg que há na versão de Commodore 64, onde você pode ter uma arma? Não? Veja o vídeo abaixo, do 8-Bit Show And Tell e se divirta. Aliás, o vídeo tem mais, eu já posicionei nesse que é o foco. Mas veja o vídeo todo, vale a pena.
Vocês sabem que nós temos a maior simpatia por projetos de microcomputadores “clássicos atuais“. Nessa definição, nós encaixamos todas as máquinas que sào desenvolvidas com recursos e tecnologias atuais, mas que são micros clássicos em essência. Não, eu não coloco o Omega MSX nessa categoria porque ele não é um micro novo, mas uma reimplementação de um micro clássico (o MSX).
O outro resenhador faz isto muito melhor do que eu. Maaaas, como a RetroRio 2019 marcou o retorno deste mui humilde escriba à organização dos nossos eventos retro do RJ, fui gentilmente intimado a fazer este relato.
Nos primórdios deste Retrocomputaria, resenhamos os dois livros de Marcus Garrett sobre a chegada dos videogames ao Brasil, 1983: O Ano dos Videogames no Brasil e 1984: A Febre dos Videogames Continua. Desnecessário dizer que, quando Garrett se juntou à Zero Quatro Mídia para transformar os livros em um documentário, toda a equipe da Retrocomputaria apoiou e ajudou no financiamento coletivo da empreitada. Ficamos bem tristes quando não pudemos ir na primeira exibição.
Mas tudo bem, as recompensas do financiamento coletivo chegaram.
CD com a trilha sonora e Blu-Ray do documentário.
Para compensar o atraso das entregas, tanto o CD quanto o Blu-Ray vieram em embalagens “normais” em vez de envelopes; com isso, podem fazer parte da coleção de músicas e vídeos de quem os recebeu, sem nada a dever ao que se encontra no mercado em termos de qualidade de empacotamento.
Sobre o documentário em si, que está disponível no Youtube (vejam no final do texto), não há muito o que dizer: não foge – e nem haveria como fugir – dos livros, os infográficos são bem bacanas e lembram um pouco o estilo popularizado em Crossy Road (ou seja, coisa boa) e as entrevistas e depoimentos são o ponto alto, indo desde quem participou da criação do Telejogo a Washington Olivetto revelando seu jogo predileto de Atari.
Sobre o que NÃO está disponibilizado no Youtube…
Os extras são funcionais mas bem agradáveis: fotos de bastidores que contam a história da feitura do documentário, teasers, brutos do Youtube, making of da narração (para quem ainda não identificou, o documentário é narrado por Flávio Dias, mais conhecido por dublar o Beakman) e diversos pontos bem interessantes que adicionam ao documentário, envolvendo prêmios em Cannes, decisões da Gradiente, confusões na porta da Milmar, o início dos eSports no Brasil e porque só no Brasil o Astrosmash do Intellivision tem contagem de tempo.
O CD, com a trilha sonora original feita pelo Pulselooper e Droid-ON, é ótimo e funciona bem fora do contexto do documentário; para quem precisa de uma trilha sonora chiptune para tirar o pó do seu aparelho de CD, é uma excelente pedida.
Mesmo que não tivesse nada físico, mesmo que só tivesse o documentário digital para download, estaríamos bem felizes com a realização do sonho de Garrett de preservar a História da chegada dos videogames a um país que meio que faz questão de esquecer o seu passado. Para quem ajudou na confecção do documentário e pode receber sua cópia física, é mais do que isso: é o orgulho de ter uma parte desta preservação e de poder olhar e pensar que, no final, tudo valeu a pena.
Não satisfeito em fazer a sua monumental história do Amiga, Jeremy Reiner comprou um A-EON AmigaOne X5000, o computador mais poderoso a rodar AmigaOS nativamente já feito.