O dia do THEC64 Mini

Lembram do THEC64 Mini? Hoje a loja abre – e você não precisa ser, sei lá, Jeff Minter ou The 8-Bit Guy para ter o seu.

Aliás, por falar em The 8-Bit Guy…

Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

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  1. Pessoalmente eu gosto muito desse formato do console do C64 porque me lembra muito os teclados dos terminais burroughs que eu usava no centro de computação eletrônica (CCE, felizmente nada a ver com a empresa) da USP nos anos de 1987 a 1990. Ele tem um ar até mais clássico do que aqueles velhos (já na época) terminais. É realmente um clássico.
    O fato de ser uma miniatura não me desagradou, mas confesso que fiquei extremamente decepcionado com o fato do teclado não se funcional. Um teclado funcional daquele tamanho (que certamente teria que ser acionado com um lápis, um hashi ou algo assim, portanto não seria prático) daria um charme especial ao caráter liliputiano do produto. A falta dos caracteres gráficos na frente das teclas também quebra o clima, mas o pior é que olhando de perto dá uma impressão bem falsete e de uma peça plástica de baixa qualidade.
    Acho muito interessante o assunto de réplicas. Como foi citado no episódio sobre FPGA (faz tempo hein! que tal uma revisitada no assunto para atualizar o cenário?), os micros originais vão ficando cada vez mais raros e é inevitável que muitos quebrem sem possibilidade de reparo. As réplicas atendem a esse problema dando uma sensação que pode não ser a mesma, mas pode estar bem próxima àquela de um micro clássico original.
    Além disso o ponto levantado pelo 8 Bit Guy é muito válido, buscar um micro original e fazer as adaptações necessárias para usar com a tecnologia atual não é uma coisa para qualquer um. Nem todo mundo que gostaria de ter um micro retrô em casa se anima a buscar em sites de leilão e comprar adaptadores para VGA, disquetes (cada vez mais raros) e tudo mais. Réplicas bem feitas com gabinetes reproduzidos pode ser uma solução para essas pessoas. Infelizmente tenho minhas dúvidas se o tamanho desse nicho é suficiente para viabilizar a produção.