Arquivo da tag: Ferro de Solda

A saga do Omega MSX Computer parte 5: Aventuras com ferro de solda.

Antes de falarmos um pouco do Omega, vamos falar da Cherry, a empresa com esse logo aí em cima. A Cherry é uma empresa alemã, mas com raízes nos EUA (e eu jurava que era toda estadunidense). Ela foi fundada em 1953 nos EUA, mas a sede foi pra Alemanha em 1979.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 5: Aventuras com ferro de solda.

The Future Was 8 Bit recria mais um: Jupiter Ace

O kit Minstrel 4D está em pré-venda e é um clone raiz do primo esquisitão dos Sinclair que fala Forth: o Jupiter Ace.  Implementado com componentes discretos, ou seja, Z80 e outros chips de apoio reais. (Assim como o projeto anterior deles, um clone do Commodore Pet.) Em forma de kit pra você, por meros 299 reixarles e 99 pence, montar e ter as mesmas alegrias que o Ricardo teve com o Omega MSX. (A Secretaria de Saúde de Retrópolis adverte: a declaração anterior pode conter sarcasmo.)


Lembrando que antes desse kit eles também fizeram uma versão mini da mesma máquina.

(Twitter, via Klax MSX)

A saga do Omega MSX Computer parte 4: Queimando estanho até o último toco.

Antes de continuar com essa série, queria ressaltar o comentário que mestre Danjovic colocou no post anterior, e que é muito relevante para quem está se aventurando a soldar. Fiz uma breve edição, para melhorar um pouco a legibilidade. Mas o conteúdo do texto é irretocável. Vamos ao mestre Danjovic:

Quando estiver soldando, lembre-se da física, em especial dos fenômenos de transferência, no caso de calor. Ambos os metais (componente e placa) tem que receber calor para que a solda flua para ambos e o contato fique bom. O fluxo de solda é fundamental nesse processo para evitar que o calor do ferro oxide a liga de chumbo-estanho, deixando a junção opaca. E para que o fluxo não evapore prematuramente, evite encostar o “arame” de solda diretamente na ponta do ferro (muito embora às vezes uma encostadinha rápida no inicio da soldagem possa ajudar, pois a solda derretida tem área de contato maior e transfere melhor o calor).

Nunca use solda como se fosse cola, ou seja, nada de formar uma bolinha na ponta do ferro de solda pra aplicar nos terminais. A solda pode ficar fria e oxidada, já que não dá tempo de transferir calor suficiente pros metais antes do fluxo evaporar.

No mais, como tudo nessa vida, solda é pratica. Pratique, pratique e pratique. A frequência com que as soldas ficam ruins vai diminuindo até o ponto em que você não erra mais, a não ser se for de propósito, 😉

Depois dessa aula, vamos às minhas aventuras e desventuras.
Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 4: Queimando estanho até o último toco.

A saga do Omega MSX Computer parte 3: Como tudo começou?

Então, se você leu a parte 1, deve lembrar que eu estava começando a me tornar mais amigável ao ferro de solda, conforme o Cesar mencionou na Gazeta de Retrópolis, a Retrobits. Então, pensei: E se eu montasse um Omega?

Sim, esta seria uma senhora aventura. A lista de componentes é imensa. E a lista era para comprar a maior parte dos itens na Mouser, um grande fornecedora de componentes eletrônicos dos EUA… O que é um problema.

A Mouser tinha quase tudo que eu precisaria. Quase, pois alguns chips (como o Yamaha V9958) teriam que ser providenciados por outras vias (eBay, por exemplo).

O pior problema seria soldar isso tudo. Seria uma tarefa longa a ser feita, e uma exigência de habilidade que eu não tinha. Ou eu achava que não tinha.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 3: Como tudo começou?

A saga do Omega MSX Computer parte 2: Que apito esse projeto toca?

O Omega MSX Computer é um projeto que não é exatamente novo. Na verdade ele foi disponibilizado no ano de 2019. A primeira referência que eu encontrei foi nesse post de 15 de outubro de 2019, no MSX Resource Center. O autor é o russo Sergey Kiselev, e é um projeto de “código aberto”. O termo certo é que ele é um projeto de “hardware aberto”, ou open hardware, como é, por exemplo, a SD-Mapper.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 2: Que apito esse projeto toca?

Mais um micro clássico recriado: Commodore PET

Feito no Reino Unido, e  anunciado pelo site The Future Was 8 Bit. Em forma de kit, pros corajosos enfrentarem o ferro de solda. Tudo com chips dazantiga, nada de FPGA. Totalmente compatível com o PET 2001. (Não com os outros três retratados.) Até o layout de teclado “quadrado” foi mantido.

Ah, detalhe: uma das opções de kit serve para substituir uma placa-mãe condenada de um PET 2001 de verdade, aproveitando o teclado, fonte e monitor. Boa oportunidade de fazer um Rise From Your Grave num micro outrora condenado.

Custa 205 elizabetes, e por mais 60 você leva um leitor de cartão SD. Mas sosseguem o facho que ainda está em pré-venda, o fabricante prevê as entregas começarem pelo meio de junho.

(Via Vintage is the New Old)

Incrementando um 520STFM

Neste vídeo de mais de trinta minutos do GadgetUK164 (pois é não achei o nome do sujeito) ele mostra como abrir um Atari ST dos modelos all-in-one, explica sobre a instalação Marpet Xtra RAM (a atualização de RAM disponível para a série STF e STFM), como colocar uma chave para trocar entre 1MiB e 4MiB nela., desligar o banco de RAM original para não conflitar com a expansão, atualizar as ROM do TOS, instalar o Blitter e, claro, uma série de dicas sobre os problemas mais comuns.

Continue lendo Incrementando um 520STFM