Arquivo da tag: solda

A saga do Omega MSX Computer parte 14: A placa do FM.

Placa com o chip FM (YM2413) e o registro F4, para o Omega.

Continuando com a saga do Omega, aqui eu falo um pouco da placa do FM e outros detalhes. Como já falei para vocês, meu desejo para esse micro é deixá-lo um MSX bem completo, dentro dos parâmetros que eu entenda por completo. Logo, MSX 2+ com FM e Turbo seria o ideal. Eu tenho pelo menos um MSX assim, no caso um Philips NMS-8250 que já veio da Holanda (Bas Kornalijnslijper, thank you!) todo mexido. Eu gosto muito desse Philips, mas no momento não é a intenção falar dele, a conversa é a respeito do Omega mesmo. E o Philips é um trambolho realmente grande para transportar para cima e para baixo. E como eu quero praticidade a essa altura da vida, melhor ter um micro menor com tudo que eu quero. No momento, por um Turbo no Omega não me parece algo lá muito viável – e não serei eu que irei projetar uma placa de Turbo para ele – o negócio é colocar o que dá, no caso a placa de FM. E com isso, mexer no gabinete mais um pouco…

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 14: A placa do FM.

A saga do Omega MSX Computer parte 13: A fonte de alimentação.

Momento das orações.

Antes de tudo, a foto que eu fiquei devendo no outro post. Lembra que eu contei, que pedi ajuda a um amigo para resolver a barbeiragem que eu fiz no conector do teclado do Omega? Então, essa é uma foto do momento (trágico) ao qual eu o submeti. Como sempre falo, “o amigo é aquele que a gente bota na roubada, porque o inimigo a gente não quer nem de perto“. Marcos, mais uma vez meu muito obrigado.

O grupo MSXMakers é de origem espanhola, que segundo eles mesmos, “amam eletrônica retro e livre“. Logo, eles são um grupo de usuários que montam projetos e divulgam-os. Entre os projetos desse grupo, temos um cartucho MSX EEPROM 64 Kb, um TSXduino MEGA ou até uma ObsoNET. E, como fuçadores que são, o Omega é um dos seus objetos de estudo. A seção deles sobre o Omega é bem grande, e com alguns itens bem interessantes.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 13: A fonte de alimentação.

A saga do Omega MSX Computer parte 12: Achou que eu não iria fazer besteira?

Então, com base no efeito Dunning-Kruger, comprei um novo ferro de solda. Eu já tenho um ferro de 30 Watts, que tem me acompanhado nessa (curta) vida de queimador de estanho. E na AliExpress (sempre ela), encontro um ferro de solda de 80 Watts, com controle digital de temperatura. Me animei e comprei. O preço estava bom, e me pareceu uma boa pedida.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 12: Achou que eu não iria fazer besteira?

A saga do Omega MSX Computer parte 9: Tantos gabinetes, tantas ideias…

Conforme vocês ouviram de um entrevistado nosso (dica: Fizemos uma live com ele , que é o episódio 137), ter o protótipo pronto não é nem de perto a conclusão de um projeto. No caso do meu Omega, faltava ainda uma parte importante: O gabinete. E aí começam as dúvidas…

Confesso para vocês que eu sonhava com um gabinete do tipo unibody, usinado, em alumínio mesmo. Ficaria lindo demais para esse micro. Já pensou? Mas o custo seria proibitivo. Outra opção seria imprimir um gabinete em plástico, numa impressora 3D… O custo cairia, mas ainda assim o tempo de impressão seria alto demais, e o custo ainda assim seria bem alto. Vamos falar a respeito então.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 9: Tantos gabinetes, tantas ideias…

A saga do Omega MSX Computer parte 8: It’s alive!

Então, acabou todo o processo de soldagem, montagem de cabos, componentes… Aí bateu aquela dúvida: Ligo ou não ligo? Eu já tinha plena convicção de que o micro não funcionaria de primeira. Motivos? Vários. Mas eu teria que vencer o medo e testar, mesmo que soltasse fumaça. Até que…

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 8: It’s alive!

A saga do Omega MSX Computer parte 7: Malditos soquetes!

 

 

 

Antes de tudo, espero que vocês estejam gostando dessa saga do Omega. Está sendo divertido narrar tudo, relembrar os fatos (até que recentes) e com isso ajudar quem está querendo montar um MSX para chamar de seu.

Mas vamos por a mão na massa. Previously in Retropolis…

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 7: Malditos soquetes!

A saga do Omega MSX Computer parte 6: Quem tem amigo não morre pagão.


No post anterior, eu contei da dificuldade de conseguir alguns dos componentes para a montagem do Omega. Pois é, alguns dos componentes eram meio difíceis de encontrar. Por exemplo, o projeto todo sugere que você use chips TTL 74HCT, em vez de 74LS. E são um total de 41 circuitos integrados.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 6: Quem tem amigo não morre pagão.

A saga do Omega MSX Computer parte 5: Aventuras com ferro de solda.

Antes de falarmos um pouco do Omega, vamos falar da Cherry, a empresa com esse logo aí em cima. A Cherry é uma empresa alemã, mas com raízes nos EUA (e eu jurava que era toda estadunidense). Ela foi fundada em 1953 nos EUA, mas a sede foi pra Alemanha em 1979.

Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 5: Aventuras com ferro de solda.

A saga do Omega MSX Computer parte 4: Queimando estanho até o último toco.

Antes de continuar com essa série, queria ressaltar o comentário que mestre Danjovic colocou no post anterior, e que é muito relevante para quem está se aventurando a soldar. Fiz uma breve edição, para melhorar um pouco a legibilidade. Mas o conteúdo do texto é irretocável. Vamos ao mestre Danjovic:

Quando estiver soldando, lembre-se da física, em especial dos fenômenos de transferência, no caso de calor. Ambos os metais (componente e placa) tem que receber calor para que a solda flua para ambos e o contato fique bom. O fluxo de solda é fundamental nesse processo para evitar que o calor do ferro oxide a liga de chumbo-estanho, deixando a junção opaca. E para que o fluxo não evapore prematuramente, evite encostar o “arame” de solda diretamente na ponta do ferro (muito embora às vezes uma encostadinha rápida no inicio da soldagem possa ajudar, pois a solda derretida tem área de contato maior e transfere melhor o calor).

Nunca use solda como se fosse cola, ou seja, nada de formar uma bolinha na ponta do ferro de solda pra aplicar nos terminais. A solda pode ficar fria e oxidada, já que não dá tempo de transferir calor suficiente pros metais antes do fluxo evaporar.

No mais, como tudo nessa vida, solda é pratica. Pratique, pratique e pratique. A frequência com que as soldas ficam ruins vai diminuindo até o ponto em que você não erra mais, a não ser se for de propósito, 😉

Depois dessa aula, vamos às minhas aventuras e desventuras.
Continue lendo A saga do Omega MSX Computer parte 4: Queimando estanho até o último toco.