Domingo dos filmes: Ah, não, mais lemingues!


Se você está nesse meio computacional desde os anos 1990, com certeza lembra desses seres simpáticos aí em cima. Isso, se você não investiu muito tempo da sua vida tentando salvar esses carinhas de um destino cruel. Lemmings é um jogo que marcou época. Afinal, os usuários de Amiga lembram da Psygnosis como a casa de jogos como Blood Money, Shadow of the Beast e outros clássicos. Mas o grande público lembra dos lemingues mesmo.
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[UPDATE] Falando um pouco do X68000 Z.


Ontem saiu a parte A do episódio 145, onde falamos do Sharp X68000, uma máquina que alguns dizem que é à frente do seu tempo. Mas eu digo que é um fruto do seu tempo: Termendamente cara, poderosa como nenhuma máquina até então, linda de morrer… Um reflexo da bolha financeira e imobiliária que o Japão vivia, e que posteriormente veio a desaguar na década perdida.

Mas isto aqui não é um site sobre economia, mas sim um site sobre retrocomputação, então voltemos a falar do X68000. Vocês sabem (ou deveriam saber) que a Zuiki anunciou um X68000 Z, na esteira da onda das miniaturas de micros e videogames… Alguns inclusive a gente falou aqui, como o Amiga 500 mini, o Commodore 64 mini, o Apple II mini (mas esse é iniciativa do Chris Larkin), o CP-500 mini (obra e graça do Everaldo R. Lima); o Zemmix Mini (projeto), uma concepção de um MSX mini

A Zuiki passou algumas informações a respeito do seu projeto – que está atrasado, mas segundo ela, o lançamento é daqui a duas semanas, 28 de setembro de 2023!

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Episódio 145 – Dossiê Sharp X68000 – Parte A

Bem-vindos ao podcast Retrópolis! Apresentado pela Municipalidade de Retrópolis.

Esta é a Parte A do Episódio 145.

Sobre o episódio

Finalmente falamos dele! Do mais misterioso e fascinante dos computadores japoneses… pelo menos aos olhos ocidentais.

Ele mesmo, o Sharp X68000!

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Myst para Atari 2600: E nós não sabíamos que existia.

Acho bem provável que você já tenha ouvido falar do jogo Myst.Se você nunca ouviu falar, recomendo que clique no link anterior, vá lá, leia tudo e pronto, volte para cá. Fez isso? Ótimo. pois saiba que estão portando o Myst para o videogame mais famoso da Atari.
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Muito tempo atrás, num Galaksija muito, muito distante

Uma coisa que pouca gente sabe sobre os países comunistas pré-queda do Muro de Berlim é que nem toda a atividade comercial ou de produção era controlada pelo Estado. Especificamente, empresas pequenas, de fundo de quintal, eram solenemente ignoradas (dependendo, claro do que estivessem vendendo) pelas regulações absurdamente restritas que empreendimentos de médios para cima sofriam. Já falamos algumas vezes aqui sobre a proliferação digna de Tribbles dos clones de Spectrum na URSS, e temos um episódio todinho dedicado à computação por trás da Cortina de Ferro.

Caso em questão: o Galaksija, micro baseado em Z80 e (muito) vendido na Iugoslávia dos anos 80 e 90. A novidade é a seguinte: ano passado, o criador do projeto, Voja Antonić, resolveu relançar o micro como kit (assim como nos anos 80, já que via de regra não era vendido montado), fiel à arquitetura original mas com a possibilidade de usar chips ocidentais em vez dos clonados — únicos disponíveis nas Repúblicas Democráticas Populares da vida por conta dos embargos à exportação de tecnologia pelo Ocidente.

Stephen Cass narra sua aventura montando um Galaksija em 2023, e o artigo todo, além de ser uma leitura muito divertida, é cheio de links suculentos, como por exemplo o vídeo abaixo, de uma palestra sobre computação em geral na Iugoslávia:

Tatakai no Yoru e Notte di Lotta

Asianometry não é um canal sobre retrocomputação, e sim sobre Tecnologia, Economia e História.

Mas há pouco eles soltaram este vídeo contando a história dos computadores da NEC e como eles brigaram com a Fujitsu e outros para estabelecer uma dominação de 15 anos na computação nipônica…

…e este sobre a entrada da Olivetti no mercado de computadores nos anos 50:

SvarDOS, uma distribuição em código aberto do DOS.


SvarDOS é um projeto de código aberto cujo objetivo é montar uma distribuição do FreeDOS, integrando o melhor das ferramentas, drivers e jogos para DOS disponíveis atualmente – segundo eles mesmos. O desenvolvimento do DOS foi abandonado no início dos anos 1990, e o objetivo do SvarDOS (conforme está explicado no site) é coletar os softwares DOS disponíveis, empacotá-los e facilitar a localização e a instalação de aplicativos usando um gerenciador de pacotes habilitado para rede – exatamente como o apt-get, mas para DOS e capaz de ser executado até mesmo em um PC 8086, ou seja, um IBM-PC XT.

No site do projeto tem inclusive versões para download em CD, pendrive USB, imagem para o DOSEMU e disquetes de 360 Kb, 720 Kb, 1,2 Mb, 1,44 Mb e 2,88 Mb. e para ser do contra, o projeto não está no github. Aliás, ele não é versionado no git, mas no Apache Subversion.

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O 10 PRINT mais rápido do Oeste

8-Bit Show and Tell apresenta o Benchmark BASIC, um programinha em linguagem de máquina que permite medir o tempo de execução de programas em BASIC do Commodore 64. É um trabalho em progresso, por enquanto ele interrompe o programa quando ele preenche a tela. Detalhes no vídeo abaixo, no qual ele testa várias versões do famoso 10 PRINT com sucessivas otimizações.

No processo, ele mostra um monte de dicas pra melhorar a performance de programas em Commodore BASIC — algumas das quais se aplicam a quase todos os BASICs clássicos. (O que obviamente não inclui a gambiarra que faz variáveis inteiras serem mais lentas (!!!) do que as de ponto flutuante. Ah, Commodore…

Em tempo: TI/TI$ no Commodore equivale a TIMER no TRS-80 Color e TIME no MSX. Se alguém se lembrar como era no Apple II e outros, por favor comente abaixo.