Brincar com as funções de gráficos do BASIC de um micro clássico é uma das coisas mais divertidas que existem. Mas havia uma lacuna na minha experiência. Já mexi com gráficos de TRS-80 (Color e não-Color), Apple II, GW-BASIC no PC, até no FM-7, Thomson MO-5 e Commodore Plus/4… mas nunca no MSX. No feriado, assim do nada, resolvi procurar um tutorial escrito. Achei este excelente curso do Marcelo Silveira, fui direto pra parte de gráficos e comecei a brincar. Muito parecido com o do CoCo, mas obviamente com mais capacidades. O resultado está aí embaixo.
100 SCREEN 2
110 COLOR 15,3,3
120 LINE(0,0)-(255,63),1,BF
130 LINE(0,64)-(255,127),15,BF
140 LINE(0,128)-(255,191),12,BF
150 LINE(0,0)-(100,96),8
160 LINE-(0,191),8
170 PAINT(3,10),8,8
180 IF INKEY$="" THEN 180
190 COLOR 15,0,0
Às vezes as coisas mais simples são as que mais dão satisfação.
Arquivo da tag: Tutorial
E por falar em programação C para micros clássicos…
Aproveitando o gancho do Fusion-C para MSX mencionado no Repórter Retro de ontem, que tal programar em C para um Macintosh clássico? Daqueles raiz mesmo, com tela monocromática e System 6?
Programação em C… Por onde começar?
Então, você quer começar a programar em C para o seu micro clássico favorito mas não sabe por onde começar. Existem alguns tutoriais no Github do rby90 que traz tutoriais baseados em projetos para quem quer aprender a programar em C. Se este é o impulso que faltava para você começar a rabiscar código no SDCC, compilando-o para seu micro clássico… Considere-se empurrado.
Construindo o seu computador minimalista com BASIC
Começamos o ano de 2018 com um projeto de construção de um computador minimalista, rodando BASIC, baseado em 6 chips, inclusive um Motorola 6809. A comunicação é via porta serial, e você precisa de uma CPU, uma SRAM e uma EPROM. O usuário é o kodera2t, e isto está no Hackaday. Um bom projeto para começar 2018.
Segue o vídeo abaixo:
Dica vinda do Vintage Is The New Old.
The Tracker’s guide to MSX music with MuSICA.
O usuário Kumokosi disponibilizou no Twitter um documento de 7 páginas falando sobre composição de músicas usando o editor MuSICA, que trabalha com o formato MML. Está em (bom) inglês, vale a leitura se você tem interesse em fazer seu MSX tocar alguma coisa sua, e não ficar só ouvindo músicas do Moonblaster, MGSel, VGMPLAY e outros. O documento está aqui.
Retrobright – a saga – parte 4 de 4 (problemas e conclusões)
Problemas…
Bem, fui remontar o teclado… E o problema foi a barra de espaço. Como ela é muito grande, ela empenou. Se eu a deitasse numa mesa e apoiasse em um dos lados, o outro lado levantava. Empenou lateralmente, e também empenou “de cima pra baixo”. E agora, como corrigir?
Bem, primeiro peguei um pequeno torno, o mesmo secador de cabelos descrito anteriormente e tentei aquecê-la para colocá-la no seu lugar. Começou a detonar a parte de dentro da barra de espaço (mas também, o secador da madame é quase um soprador térmico!). Depois, parti para o Youtube, para ver mais vídeos a respeito. Um deles sugeriu esquentar água, colocar lá dentro (até amolecer o plástico), remover, forçar (com as mãos mesmo) e depois colocar numa tigela com água fria. Tentei isso, e melhorou um pouco.
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Retrobright – a saga – parte 3 de 4 (explicações e o teclado)
Explicações
Segundo li e principalmente vi (devo ter assistido quase todos os vídeos sobre retrobright que há no Youtube), a ideia da caixa de papelão grande e do rolo de papel alumínio foi para maximizar a radiação ultravioleta do sol. Logo, a sugestão era forrar a caixa de papelão com papel alumínio, e colocar as peças dentro. Ao colocar a caixa no sol, o papel alumínio refletiria a radiação e “iluminaria” melhor a peça. Na prática, pouco adiantou o papel alumínio + a caixa de papelão. Logo, acho desperdício, não acho que seja necessário.
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Retrobright – a saga – parte 2 de 4 (Preparação)
Continuando a saga, dessa vez deixei de lado alguns medos:
- O primeiro foi de desmontar todo o micro. Na primeira vez, eu só fiz retrobright na tampa superior do micro, e lavei as teclas. O micro ficou bicolor, claro em cima e escuro embaixo. Dessa vez, tomei coragem e desmontei todo o micro, mesmo cheio de
gambiarrascaracterísticas únicas: Esse SVI-738 foi transformado em MSX 2, o drive lê discos DD (720 Kb, embora eu nunca tenha usado o drive dele), tem um botão de reset e uma saída RGB (tenho os cabos mas nunca usei). O teclado, em compensação, continua duro. Mas fiquei com medo de romper um dos vários wire-ups que ele tem. Felizmente, nenhum se rompeu. - O segundo foi o medo de empenar o gabinete. Sério, na outra vez foram só 15 minutos de sol, no mais puro medo. Dessa vez resolvi deixar mais tempo no sol, mesmo ficando de olho nele, pra garantir que ele iria clarear mesmo.
- O terceiro foi o medo de perder algum parafuso, ou mola, ou presilha. Fiz todo o processo devagar e com calma. Usei vários potes para separar os parafusos, presilhas e a mola da barra de espaços. E essa garotada leite com pera não sabe o que é desmontar um micro desses, usa 4 parafusos pra fechar um gabinete mini-ATX… Eu contei 34 parafusos nesse micro. Sim, trinta e quatro. Se bem que eu acho que a minha contagem ficou aquém do número real, desconfio que na verdade eram mais…
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Retrobright – a saga – parte 1 de 4 (o início e a descoberta)
Pois é, todo mundo (ou quase todo mundo) deve lembrar do meu primeiro post sobre retrobright, e minhas aventuras no universo do clareamento de plástico ABS. Ocorreu tudo muito bom, tudo muito bem… Mas o micro voltou a amarelar. Sim, meu SVI-738 (um MSX 1 da Spectravideo, modificado para ser um MSX 2) voltou àquela cor de “computador velho“.
Então decidi fazer um retrobright que fosse definitivo, ou quase. E fui à luta.
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Resoluções de Ano Novo – programação
Então, você amanheceu hoje e pensou: “É… Eu vou desenvolver um jogo para uma plataforma clássica“. Muito nobre de sua parte, você parou de enrolar procurar desculpas e resolveu fazer algo. Mas você não irá fazê-lo imediatamente, vais precisar de algumas dicas, ou de um tutorial completo. E não sabe por onde começar? Abaixo vão algumas dicas.