Arquivo mensais:fevereiro 2013

Retr0bright: Eu fiz… e deu certo!

20090306_231807_2Como o título do post explica, eu fiz a receita do retr0bright, e ela deu certo. Então, resolvi passar aqui o passo a passo do que fiz, para ajudar a todos vocês que irão ficar em casa no Carnaval (*) e pensam em aproveitar o sol que estará tinindo no céu (ou não) para tirar o amarelado dos gabinetes dos seus micros clássicos.
Vale dizer, antes de tudo, que eu fiz no meu SVI-738 “mexido”, um MSX da Spectravideo transformado para MSX2, com saída RGB e botão de reset. Lembram que eu falei dele aqui? Pois é… Ele é um daqueles micros cujo gabinete é em plástico ABS “cor de computador”, que amarela com o tempo. Mas como esse micro foi todo mexido, e eu não sou lá muito habilidoso em montagem e desmontagem, tratei de fazer só na tampa de cima. Adoraria fazer na parte de baixo, mas aí eu teria que desmontar o micro todo, e eu tenho um medo danado de fazer besteira (e como vocês já notarão, fiz).
A receita que irei lhes passar não é criação minha, mas uma variação da receita original que nos foi passada pelo amigo Ritcho Sam, do LabRitcho e do AMXProject. Então, vamos ao processo.
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Embalagem da PlayNET.

Segue mais uma dica do nosso pulador de tubarões oficial, ops, novo editor, Juan Castro.

PlayNet, the 1985 visual online service for the Commodore 64. PlayNet, the 1985 visual online service for the Commodore 64.

A PlayNET era um BBS americano dedicado ao Commodore 64 lá pelos idos de 1985. Essas fotos da embalagem do software cliente da PlayNET foram postadas por Bill Loguidice, que é co-autor de um livro (a ser lançado) sobre o TRS-80 Color junto com nada mais nada menos do que Boisy Pitre.

Aí dentro estão o manual e os disquetes originais. Diz o tio Bill (não confundir com o outro) que ele não tem coragem de abrir. Não podemos culpá-lo.

Mais informações aqui. Detalhe: Tinha até multiplayer!

Lamentos do que poderia ter sido: Acorn Phoebe

Para combinar com o clima do podcast de hoje

A história da microinformática tem vários casos do tipo: é desenvolvida a geração N+1 de um produto, com especificações para deixar as pessoas babando. Aí… a empresa (ou pelo menos a parte dela responsável por tal produto) vai pro buraco, e o produtaço vai para o Céu das Coisas que Nunca Aconteceram.

É o caso do que seria a segunda geração do RiscPC da Acorn, denominada Phoebe. (Que era o nome de mercado mesmo, não só um nome de código.) Depois de muitas dificuldades técnicas no desenvolvimento e a conclusão de que custaria o dobro de um PC equivalente, puxaram o tubo. Clique na imagem para ler a deprimente história.

Consta que esse amarelo tem um aspecto muito melhor ao vivo. Cortesia de Chris Westcott via G+.

Episódio 30 – Os Anos Incríveis: Parte A

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Este é o episódio 30 do Retrocomputaria.

Neste episódio, não falamos deste Anos Incríveis, mas dos anos 90, em que, depois da explosão dos anos 80, a indústria de microcomputadores se consolidou.

Depois de uma geral sobre o que aconteceu no mundo e porque o triênio de 1994/1995/1996 é tão importante para nosso podcast, falamos do fim da era dos 8 bits, com os sucessivos encerramentos de modelos por parte de Apple, Atari, Amstrad, Tandy e fabricantes de MSX (leia-se Panasonic). Também falamos da bancarrota da Commodore, do fim da Atari Corp e de características do mercado de videogames.

Também no episódio, a primeira seção de notícias de 2013.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
  • Duração aproximada: 74 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas de micros variados

URLs do podcast:

Download: ZIP

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Mosca Branca do dia: Samsung SQW110? [UPDATED: NÃO!!!]

Cortesia de James Lawless (não, não é parente) da comunidade Retro Computing do Google+. Diz ele que pertencia à ex do irmão, que agora mora do outro lado do país (a ex, não o irmão), então ele não sabe nada sobre o bicho e pediu ajuda aos universitários. Parece ser um editor de texto dedicado, talvez algo como o AlphaSmart Pro. Ou talvez um computador de uso geral como o Amstrad NC100 ou o Tandy 100/200.
Samsung
Moleza, certo? É só googlar e deve pipocar link pra um monte de site de retrocomputação dando as características da máquina. Provavelmente o old-computers.com ou algum outro tem…

XONGAS. Não se acha nada pesquisando online. Isto nem é mais uma mosca branca, é uma mosca ultravioleta. Qual o processador? Qual a memória? Qual o armazenamento? As interfaces são de quê? Em que ano foi fabricado? Qual a voltagem? (Nem fonte tem.) Mistério total.

Um dos comentaristas no G+ tem vagas lembranças dele estar à venda entre 1987 e 1988 e ser voltado para jornalistas. (Como o Tandy 100.) E tinha uma porta serial que podia ser usada por impressora ou modem. E é só.

Quem souber algo sobre esta geringonça do além, por favor, esclareça-nos nos comentários. Desde já agradecemos.

UPDATE: Com a inestimável ajuda do Lous Lipp abaixo, descobri que o nosso colega “sem lei” estava viajando na maionese. O quase-micro é um Brother PowerNote PN-4400. E mais uma vez o dia foi salvo pelos Fudebas Super-Poderosos!

Strix Memoria: músicas de Amiga por Tim “CoLD SToRAGE” Wright

De coração partido pelo fim da sua velha casa, a Psygnosis, o músico galês lança um tributo. Deixemos o artista apresentar a sua obra:

Tim Wright / Strix Memoria

“Oi, pessoal! Talvez alguns de vocês estejam interessados neste meu novo projeto de estimação. É um rearranjo de algumas das minhas mais amadas músicas de AMIGA da minha época de Psygnosis. Passei um bom tempo tentando fazer isto o mais legal possível, e um tributo justo ao estúdio que, desde 2012, não existe mais.”

O álbum custa 25 libras esterlinas mais frete e vem em formato WAV… sim, nesse pen-drive maneiríssimo com a coruja da Psygnosis que você vê na foto acima! Mas compre rápido, é edição limitada!

Mais informações, lista de faixas e um pouquinho da música para ouvir aqui.

TRS-80 CoCo + Arduino = Diversão garantida

Boisy Pitre, o Dr. Facilier da retrocomputação, lá dos pântanos da Louisiana, continua fazendo das suas. Com a palavra, o próprio.

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“Em 2003, comecei a trabalhar com a tecnologia AVR da Atmel, usando a placa de referência STK500. Na época, eu e Mark Marlette (N. do T.: a metade não-vudu da Cloud-9) começamos a usar AVRs para vários projetos.

“Corta para os dias de hoje: a febre do Arduino praticamente comoditizou a plataforma Atmel AVR. Arduinos são baratos e fáceis de programar. Além disso, existem vários shields (placas de interface) que você pode conectar e fazer todo tipo de feitiçaria.

“Essas placas foram feitas para projetos de interfaces, e já que o CoCo é um grande micro de 8 bits, por que não juntar os dois? Por isso, criei este blog para documentar meu trabalho de criação do ArduinoCoCo.

Sugiro começar a leitura do primeiro post e ir seguindo a sequência. (Clique em “Blog Archive” na barra vertical preta que aparece em cima à direita.)

As cinco esquisitices do Lisa

Como parte das comemorações dos 30 anos do lançamento do Apple Lisa (e do Apple IIe também!) que o pessoal da MacWorld está fazendo, Benj Edwards (sim, aquele cara do Vintage Computing and Gaming!) escreveu uma matéria bastante interessante sobre as cinco coisas esquisitas que a Apple implementou no Lisa como a possibilidade de se ter arquivos com nomes duplicados no mesmo diretório e, o bug do ano de 1995 (um hardware tão avançado que o problema com Y2K dele aconteceria 4 anos antes!).