Esta é pros pros que estão no Encontro MSX de Leme-SP, que está começando agora. Cavucado pelo Daniel Campos no acervo da Folha de São Paulo. Cliquem na imagem para ampliar.
Arquivo mensais:fevereiro 2013
Retr0bright: Eu fiz… e deu certo!
Como o título do post explica, eu fiz a receita do retr0bright, e ela deu certo. Então, resolvi passar aqui o passo a passo do que fiz, para ajudar a todos vocês que irão ficar em casa no Carnaval (*) e pensam em aproveitar o sol que estará tinindo no céu (ou não) para tirar o amarelado dos gabinetes dos seus micros clássicos.
Vale dizer, antes de tudo, que eu fiz no meu SVI-738 “mexido”, um MSX da Spectravideo transformado para MSX2, com saída RGB e botão de reset. Lembram que eu falei dele aqui? Pois é… Ele é um daqueles micros cujo gabinete é em plástico ABS “cor de computador”, que amarela com o tempo. Mas como esse micro foi todo mexido, e eu não sou lá muito habilidoso em montagem e desmontagem, tratei de fazer só na tampa de cima. Adoraria fazer na parte de baixo, mas aí eu teria que desmontar o micro todo, e eu tenho um medo danado de fazer besteira (e como vocês já notarão, fiz).
A receita que irei lhes passar não é criação minha, mas uma variação da receita original que nos foi passada pelo amigo Ritcho Sam, do LabRitcho e do AMXProject. Então, vamos ao processo.
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Embalagem da PlayNET.
Segue mais uma dica do nosso pulador de tubarões oficial, ops, novo editor, Juan Castro.
A PlayNET era um BBS americano dedicado ao Commodore 64 lá pelos idos de 1985. Essas fotos da embalagem do software cliente da PlayNET foram postadas por Bill Loguidice, que é co-autor de um livro (a ser lançado) sobre o TRS-80 Color junto com nada mais nada menos do que Boisy Pitre.
Aí dentro estão o manual e os disquetes originais. Diz o tio Bill (não confundir com o outro) que ele não tem coragem de abrir. Não podemos culpá-lo.
Mais informações aqui. Detalhe: Tinha até multiplayer!
Lamentos do que poderia ter sido: Acorn Phoebe
Para combinar com o clima do podcast de hoje…
A história da microinformática tem vários casos do tipo: é desenvolvida a geração N+1 de um produto, com especificações para deixar as pessoas babando. Aí… a empresa (ou pelo menos a parte dela responsável por tal produto) vai pro buraco, e o produtaço vai para o Céu das Coisas que Nunca Aconteceram.
É o caso do que seria a segunda geração do RiscPC da Acorn, denominada Phoebe. (Que era o nome de mercado mesmo, não só um nome de código.) Depois de muitas dificuldades técnicas no desenvolvimento e a conclusão de que custaria o dobro de um PC equivalente, puxaram o tubo. Clique na imagem para ler a deprimente história.
Consta que esse amarelo tem um aspecto muito melhor ao vivo. Cortesia de Chris Westcott via G+.
Episódio 30 – Os Anos Incríveis: Parte A
Este é o episódio 30 do Retrocomputaria.
Neste episódio, não falamos deste Anos Incríveis, mas dos anos 90, em que, depois da explosão dos anos 80, a indústria de microcomputadores se consolidou.
Depois de uma geral sobre o que aconteceu no mundo e porque o triênio de 1994/1995/1996 é tão importante para nosso podcast, falamos do fim da era dos 8 bits, com os sucessivos encerramentos de modelos por parte de Apple, Atari, Amstrad, Tandy e fabricantes de MSX (leia-se Panasonic). Também falamos da bancarrota da Commodore, do fim da Atari Corp e de características do mercado de videogames.
Também no episódio, a primeira seção de notícias de 2013.
Ficha técnica:
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
- Duração aproximada: 74 minutos
- Músicas de fundo: Músicas de micros variados
URLs do podcast:
- Seu Amstrad CPC quebrou? Saiba onde levá-lo para o conserto!
- 2013 das efemérides:
- Adicionando uma entrada SCART a um conversor VGA
- Graças ao Arduino, o teclado do NeXT pode ser ligado na porta USB
- Trocando a placa-mãe de um TRS-80 Model 100
- Será que o Spectrum passava nos testes atuais de emissão de ondas de rádio? Não ou claro que não?
- Victor Trucco e a saga da clonagem do ULA do Spectrum em CPLD
- BBC Micro em FPGA
- Um clone da placa-mãe original do IBM 5150
- O computador digital mais antigo em funcionamento no mundo foi rebootado – e o seu criador morreu logo depois
- Uma das primeiras fotos de computadores Apple
- Um Apple I saiu a 640 mil dólares num leilão físico
- A explicação sobre o overflow (o flag de “vai-um”) do 6502 matematicamente e eletronicamente
- Resenha do 64NIC+ para C64
- Todas as Amiga Format em PDF
- O Debian/m68k volta dos mortos
- 1541-II/1551
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Como funciona a flag de overflow do 6502?
Se você sempre quis saber como funciona a flag de overflow de um processador… Que tal começar por um dos pilares da retrocomputação? Então aqui vai a explicação matemática e a explicação eletrônica de como funciona a flag de overflow no MOS 6502. Divirtam-se. Ou não.
Mosca Branca do dia: Samsung SQW110? [UPDATED: NÃO!!!]
Cortesia de James Lawless (não, não é parente) da comunidade Retro Computing do Google+. Diz ele que pertencia à ex do irmão, que agora mora do outro lado do país (a ex, não o irmão), então ele não sabe nada sobre o bicho e pediu ajuda aos universitários. Parece ser um editor de texto dedicado, talvez algo como o AlphaSmart Pro. Ou talvez um computador de uso geral como o Amstrad NC100 ou o Tandy 100/200.
Moleza, certo? É só googlar e deve pipocar link pra um monte de site de retrocomputação dando as características da máquina. Provavelmente o old-computers.com ou algum outro tem…
XONGAS. Não se acha nada pesquisando online. Isto nem é mais uma mosca branca, é uma mosca ultravioleta. Qual o processador? Qual a memória? Qual o armazenamento? As interfaces são de quê? Em que ano foi fabricado? Qual a voltagem? (Nem fonte tem.) Mistério total.
Um dos comentaristas no G+ tem vagas lembranças dele estar à venda entre 1987 e 1988 e ser voltado para jornalistas. (Como o Tandy 100.) E tinha uma porta serial que podia ser usada por impressora ou modem. E é só.
Quem souber algo sobre esta geringonça do além, por favor, esclareça-nos nos comentários. Desde já agradecemos.
UPDATE: Com a inestimável ajuda do Lous Lipp abaixo, descobri que o nosso colega “sem lei” estava viajando na maionese. O quase-micro é um Brother PowerNote PN-4400. E mais uma vez o dia foi salvo pelos Fudebas Super-Poderosos!
Strix Memoria: músicas de Amiga por Tim “CoLD SToRAGE” Wright
De coração partido pelo fim da sua velha casa, a Psygnosis, o músico galês lança um tributo. Deixemos o artista apresentar a sua obra:
“Oi, pessoal! Talvez alguns de vocês estejam interessados neste meu novo projeto de estimação. É um rearranjo de algumas das minhas mais amadas músicas de AMIGA da minha época de Psygnosis. Passei um bom tempo tentando fazer isto o mais legal possível, e um tributo justo ao estúdio que, desde 2012, não existe mais.”
O álbum custa 25 libras esterlinas mais frete e vem em formato WAV… sim, nesse pen-drive maneiríssimo com a coruja da Psygnosis que você vê na foto acima! Mas compre rápido, é edição limitada!
Mais informações, lista de faixas e um pouquinho da música para ouvir aqui.
TRS-80 CoCo + Arduino = Diversão garantida
Boisy Pitre, o Dr. Facilier da retrocomputação, lá dos pântanos da Louisiana, continua fazendo das suas. Com a palavra, o próprio.
“Em 2003, comecei a trabalhar com a tecnologia AVR da Atmel, usando a placa de referência STK500. Na época, eu e Mark Marlette (N. do T.: a metade não-vudu da Cloud-9) começamos a usar AVRs para vários projetos.
“Corta para os dias de hoje: a febre do Arduino praticamente comoditizou a plataforma Atmel AVR. Arduinos são baratos e fáceis de programar. Além disso, existem vários shields (placas de interface) que você pode conectar e fazer todo tipo de feitiçaria.
“Essas placas foram feitas para projetos de interfaces, e já que o CoCo é um grande micro de 8 bits, por que não juntar os dois? Por isso, criei este blog para documentar meu trabalho de criação do ArduinoCoCo.
Sugiro começar a leitura do primeiro post e ir seguindo a sequência. (Clique em “Blog Archive” na barra vertical preta que aparece em cima à direita.)
As cinco esquisitices do Lisa
Como parte das comemorações dos 30 anos do lançamento do Apple Lisa (e do Apple IIe também!) que o pessoal da MacWorld está fazendo, Benj Edwards (sim, aquele cara do Vintage Computing and Gaming!) escreveu uma matéria bastante interessante sobre as cinco coisas esquisitas que a Apple implementou no Lisa como a possibilidade de se ter arquivos com nomes duplicados no mesmo diretório e, o bug do ano de 1995 (um hardware tão avançado que o problema com Y2K dele aconteceria 4 anos antes!).