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Drift

Drift é o nome do music disk produzido por Daniel Kruszyna, ou Krüe, e Antoine Vignau, da Brutal Deluxe (já falamos deles aqui!) e lançado na edição deste ano da Pixel Jam. Além de composições de Daniel e Antoine contribuíram Wade Clarke, da aventura interativa Leadlight, e Melissa Barron. Você pode rodá-lo em qualquer modelo de Apple II com 64Kb de RAM e ProDOS.

Aliás este post serve como um tremendo pretexto para você visitar e conhecer o Pouët, um dos pontos de encontro do pessoal envolvido com demoscene. Abrigando e catalogando tanto as (mais recentes) produções voltadas às arquiteturas clássicas como também aquelas feitas para os computadores e videogames atuais.

Um novo livro para Apple II

“Trinta e cinco anos após seu lançamento o universo do Apple II continua bastante ativo, são novos emuladores, novos hardwares, novos softwares. Mas uma coisa está faltando, onde estão os novos livros?”

É assim que os autores, David Finningan e Mac GUI vault, apresentam o “The New Apple II User’s Guide” (O novo guia do usuário para Apple II). Uma publicação, primeira em décadas, indicada para todos os usuários de Apple II, dos pirralhosnovatos até os tiozinhosveteranos e tratando dos modelos de Apple II já lançados até as últimas novidades.

Cobrindo tópicos sobre a configuração do sistema, programação em Applesoft BASIC, utilização de unidades de disquete, impressoras etc… e até tópicos mais avançados como conexão do Apple II em rede e um guia para a solução de problemas.

Serão mais de 650 páginas (sim, em papel mas aprece que terá uma versão em formato digital também) e preço sugerido de USD$28,00 (no caso os autores é que tentarão manter o preço).  As vendas serão pelo Amazon a partir de (algum dia) de maio.

Retrocomputação de ler, rodar, resenhar e ver

Commodore Free 60 já disponível. Para quem prefere papel, uma resenha da nova revista Pixel Nation.

O pessoal do MSX Cassettes! recuperou uma fita com a revista Data MSX número 1 – e contou como foi.

O Mauro Xavier resenha o AppleJoy – uma ideia engenhosa do Eduardo Luccas, para plugar joysticks de Atari no Apple II.

Aquelas coisas que só o Benj Edwards acha: um TRS-80 Model 100 ligado à interface Disk/Video (que é algumas vezes maior que o micro em si)

Terminando com uma resenha do BBC Micro…

Episódio 22 – Parte A – Entrevista: Victor Trucco (Desenvolvimento de Hardware)

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Este é o Retrocomputaria 22, gravado direto do Estúdio H (um abraço para o pessoal da Hostnet, que nos ofereceu o espaço).

Neste episódio, conversamos sobre desenvolvimento de hardware para micros clássicos com um dos grandes do assunto no Brasil, o Victor Trucco. Falamos de diversos projetos (emulador de cartuchos, emulador de disquetes, SDisk-II para Apple II, Tomato Board para TK2000 – e de como esta placa ajudou a levantar a imagem deste micro, interface de drive para CoCo/CP-400, DivIDE para Spectrum e TK) e mods de hardware (botão de pausa no Atari 2600, IDE no cabo, “TK-128”, “TK-plus”, redefinidor de caracteres do TK85, placa de expansão para a Motherboard da Microdigital)

Também no episódio, seção de notícias.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
  • Convidado: Victor Trucco
  • Duração aproximada: 69 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas variadas, de ZX-Spectrum (o micro preferido do entrevistado, né?)

URLs do podcast:

 

 

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Código fonte do Prince of Persia liberado!

Vocês lembram do achado do pai do Jordan Mechner? Lembram também de que o Jason Scott estava fazendo? Sim, ele estava fazendo pois acabou. Os arquivos com o código fonte original (a versão para Apple IIe) do jogo Prince of Persia foi disponibilizado e, junto no pacote, as rotinas de acesso à disco e da proteção contra cópias da Broderbund. Creio que agora é o momento do Andreas Varga (o Mr.Sid), o responsável pela versão para C64/C128, comparar os códigos e ver no que ele acertou e errou, não?

Vaquinha para o Deathbounce: concluída

Em sua palestra na PAX East em 06 de abril, Jordan Mechner resolveu contar que apesar de Karateka ter lançado sua carreira, sua primeira criação, e também grande esperança, foi um jogo para Apple II escrito enquanto ele ainda era um calouro na faculdade e chamado Deathbounce. Que foi recusado por Doug Carlston na Broderbund. E logo em seguida, aconteceu todo um movimento de pessoas pedindo uma versão do jogo para iOS, querendo ajudar no custeio do desenvolvimento tal qual como o Wasteland 2.

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Veja os disquetes do Prince of Persia

E Jason Scott* disponibilizou o ensaio fotográfico que ele ele produziu utilizando aqueles tais disquetes achados na bagunça pelo pai do Jordan Mechner. Uma excelente oportunidade para ver como era feito, ou não, o controle de versão entre os desenvolvedores no final da década de 1980.

(*) Jason Scott? Sim! Ele foi convocado por Jordan Mechner para tornar acessível o conteúdo dos disquetes! Por que? Jason Scott trabalha na Internet Archive!

Continuação de Wasteland

“Em 1998 ocorreu uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética. Estamos na metade do século XXI e partes do planeta se transformaram em territórios abandonados onde a sobrevivência é o principal objetivo. Você está no controle de uma equipe de “patrulheiros do deserto”, aquilo que restou do exército dos estadunidense, na missão de investigar uma série de fatos estranhos que estão acontecendo no deserto…”

Este é o enredo de Wasteland um jogo de RPG pós apocalíptico desenvolvido por Alan Pavlish, Brian Fargo, Michael A. Stackpole e Ken St. Andre para a Interplay Productions e publicado pela Electronic Arts (sim, a EA já fez outras coisas além de FIFA Soccer) em 1988. Uma resenha sobre o jogo foi feita por Carrington Vanston no episódio 12 do seu podcast de Apple II, o 1MHz.

Acontece que Brian Fargo sempre teve vontade de produzir uma sequência para o jogo (não, Fallout não é a continuação de Wasteland!), em 2003 ele comprou os direitos do jogo das mãos da Konami (João, tem como explicar como foi que os direitos foram parar em Kobe?) e em 2007 ele começou o projeto de captação de recursos para a produção do jogo que ele resumiu de forma bem humorada neste vídeo:

E no começo deste ano ele resolveu recorrer ao Kickstarter para conseguir os USD$ 900.000,00 necessários, que foram obtidos em cerca de 43 horas! E, como ficará aberto por mais alguns dias, ainda é possível contribuir para o desenvolvimento do jogo em troca, claro, de algumas recompensas (desde o download do jogo até [super]edições de colecionador cheia de coisas). E alcançando USD$ 1.500.000,00 a promessa é do lançamento de uma versão totalmente multiplataforma com versões para PC, Macintosh e Linux!