Nesses tempos de pandemia, caí em dois artigos atrasados da minha lista de leitura: A great price for a cheap BASIC – but with an extremely expensive legacy, de Liam Proven e The 68000 Wars, Part 6: The Unraveling, de Jimmy Maher.
Continue lendo Quinta do pitaco: tudo é sucesso acidental na informática.
Lançamento para o ZX Spectrum ‘Ghastly Dizzy Gataway’ é parada obrigatória pra todo fã que se preze
Eu nunca joguei um jogo do Spectrum até o fim! Pronto, falei! Não é segredo pra ninguém que eu não sou um cara entendido no ZX Spectrum. Quando criança nunca tive um TK-90X ou TK-95 e só tive contato com o computador britânico depois de velho (de corpo porque o espírito ainda é uma criança).
Depois que vi uma notícia sobre esse novo jogo Ghastly Dizzy Gataway (talvez Férias assustadoras do Dizzy) na Planeta Sinclair e naquele outro site menos importante , eu resolvi acabar com essa falha minha e coloquei na cabeça que jogaria esse jogo de cabo a rabo. O fato que é grátis é irrelevante, eu juro!
Como Ghastly Dizzy Gataway foi criado para o ZX Spectrum 128, eu usei o emulador Fuse. Minha jogatina foi separada em duas sessões: uma que eu usei pra gravar um vídeo sobre o jogo e a outra pra terminar ele. A segunda parte foi quando realmente me dediquei e quebrei a cabeça pra resolver os puzzles do jogo.
Fiquei maravilhado de ver como o jogo e’ bem feito! Controles perfeitos, gráficos muito bem feitos e até os diálogos são bem escritos e divertidos de ler. Alguns quebra-cabeças são bem difíceis mas em geral o jogo não toma muito tempo pra terminar. Eu acho que levei umas duas horas, mas depois vi um walkthrough no YouTube que levou 25 minutos (O jogador já sabia como resolver os quebra-cabeças, é claro!).
A intenção aqui não é fazer um review, mas recomendar um jogo pro Spectrum muito divertido e muito bem feito. Se vocês tentarem, comenta aí embaixo deixando sua opinião.
Posso dizer que acertei na mosca a escolha do meu primeiro jogo para completar no ZX Spectrum!
Você pode baixar Ghastly Dizzy Gataway no itch.io.
Retrohitz 203 – Músicas de Sharp MZ
Este é o episódio 203 do Retrohitz.
Neste episódio
Voltamos aos micros da Sharp, agora com jogos de Sharp MZ.
Lista de músicas:
- LETC Demo
- Music Pack 800
- MZMusic3
- MZMusic3 Demo
- MZ Paint 4 Demo
- Renegade 3 Demo part 1
- Renegade 3 Demo part 2
- Robocop 2 Demo
- Sapo
- Show part 1
- Show part 2
- Untouch
- Voodoo Music
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Obrigado, Raspberry Pi, por re-popularizar o formato clássico dos computadores
Tem coisas que só a Raspberry Pi Foundation poderia fazer por nós. Como o Raspberry Pi 400: um Raspberry Pi 4 totalmente dentro do teclado. Como eram os computadores. Como deveriam ser os computadores. Como voltarão a ser os computadores.
O resto… vocês já sabem. O RetroPie definitivo, o substituto daquele PC velho que só é usado pra ficar no feicebuqui, sei lá. Ou então, sei lá, o pessoal do RISC OS se anima e lança uma nova versão do Nano (aquele que bootava direto no BBC BASIC) pro 400…
Repórter Retro 064
Bem-vindos à edição 064 do Repórter Retro.
Links do podcast
- 40 anos do Ethernet
- 35 anos do Microsoft Excel
- Ben Heck está com um Sharp X68000
- RetroManCave completa o Trash to Treasure do Atari 800XL
- Adrian Black restaura um HP 150, o computador touchscreen com MS-DOS (em 2014 falamos do HP 150)
- Noel Llopis finalmente troca a ROM de um TI-99/4A: parte 1 e parte 2
- Setembro? Não, #SEPTANDY !
- Jan Beta pega um TRS-80 Model I Level II, arruma uma fonte nova e conserta o bichinho
- Adrian Black recupera o brilho de um CoCo 3
- Drygol restaurou um CoCo 3
- Uma nova placa-mãe para uma calculadora (e relógio) Casio CQ-1
- Restaurando um TRANSBINIAC (um “computador pessoal” dos anos 60)
- Quer montar o seu? Taqui a revista Electronics Illustrated de janeiro de 1960 com o circuito e instruções!
- xAD conserta um CompuThnk Interface & Drive para Commodore PET
- Drygol restaura e bomba um BBC Master
- Victor Trucco fez unboxing das placas da Multicore 2+
- Entombed em MSX-BASIC por Amaury Carvalho (Entombed original para Atari 2600)
Música de fundo
Músicas sortidas
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Episódio 113 – Philips na computação clássica – Parte B
Bem-vindos ao episódio 113 do Retrocomputaria.
Sobre o episódio
Queríamos fazer um episódio sobre a chave Phillips e o Leite de Magnésia de Phillips, mas este é um podcast sobre retrocomputação, então nos restou fazer um episódio sobre as aventuras retrocomputacionais da Koninklijke Philips N.V.
Nesta parte do episódio
Já que estamos nos computadores domésticos, entramos de cabeça: os VG-8000/8010/8020 (MSX 1) e VG-8230/8235 (MSX 2), a linha NMS-82XX de MSX 2 e os NMS-800/801, MSX 1 que não tinham conector de cartuchos e portanto eram “compatíveis”.
Daí fomos para o Philips :YES e, depois, para os compatíveis “de verdade” com IBM PC (série P3100, NMS-9100); e, caso alguém queira saber, falamos de CD-i.
Links do podcast
- Philips VG-8020 Holland Bingo
- Philips NMS-800/NMS-801, em italiano porque só foi vendido por lá
- Sobre o Philips :YES
- Angelo Houben (lembra dele) não apenas tem quatro NMS-9100, mas também a tabela de configuração da Philips
- O NMS-9100 em ação
Música de fundo
Músicas com PSG e OPL1
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No qual Murphy, qual Cthulhu, se ergue das Profundezas
Lição de vida número 1: Nunca, mas nunca diga “O que pode dar errado?”
Nossas campanhas de financiamento coletivo foram finalizadas com sucesso. Uêba! Bora produzir e enviar. Tudo maravilha, certo? Estamos seguros de que poderemos enviar tudo no prazo! (O que é uma exceção em se tratando de financiamentos coletivos!)
Eis que a gráfica na qual orçamos a impressão do baralho nos vem com a seguinte mensagem mimosa (parafraseando):
Continue lendo No qual Murphy, qual Cthulhu, se ergue das Profundezas
Retrohitz 202 – HVSC: Ben Daglish
Este é o episódio 202 do Retrohitz.
Neste episódio
O nosso episódio anual do High Voltage SID Collection é especial, porque homenageia Ben Daglish, falecido em 2018 e que já participou de alguns Retrohitz.
Neste episódio, músicas de A a L.
Lista de músicas:
Alternative World Games
Ark Pandora
Artura
Avenger
Basil the Great Mouse Detective
Bens Music Selector 1
Bens Music Selector 2
Biggles
Black Thunder
Blasteroids
Blitzkrieg
Blood Brothers
Blood Valley
Bobby Bearing
Bombo
Bulldog
Butcher Hill
Challenge of the Gobots
Chicken Song s
Chubby Gristle
Cobra
Dark Fusion
DeathScape
DeathWish 3
Defenders of the Earth
Deflektor
Dogfight 2187
Firelord
Flintstones
Footballer of the Year 1
Footballer of the Year 2
Future Knight 1
Future Knight 2
Gary Linekers Hot Shot
Gary Linekers Super Skills
Gauntlet 1
Gauntlet 2
Greg Normans Ultimate Golf
Hades Nebula
Harvey Headbanger
H A T E
He-Man and the Masters of the Universe
Heroes of the Lance
Jack the Nipper 1
Jack the Nipper 2
Kettle
Killer-Ring
Krakout
Last Ninja
L O C O
Lunari
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Há o Início e há o Fim. Vamos falar do Início.
Muitas e muitas vezes no podcast e no blog falamos do nosso ponto de corte. É o momento no tempo em que terminou a Computação Clássica e começou a Computação Moderna. É consenso que isso aconteceu no meio dos anos 90, quando as últimas plataformas que davam “biodiversidade” ao cenário da Computação saíram de cena. Por vezes citamos 29 de abril de 1994, dia da falência da Commodore. Mas acho que uma data melhor — mencionamos isso inclusive no último Repórter Retro — é 24 de agosto de 1995, data de lançamento do Windows 95. Por três motivos:
- Marca o início da era seguinte com a predominância do padrão PC (velho)
- É um número redondo (a importância dessa redondeza explicarei já já)
- Agosto é uma época apropriada para marcar o fim de uma coisa boa. 😢
Mas, como disse no título, este post não é sobre fins e sim sobre inícios. Quando a era da computação clássica começou?
Lançamento da Santíssima Trindade? Nãããão, bem antes. Altair 8800? Nananinanão. Antes. O primeiro microprocessador, de 1969? Ótimo chute, mas… não.
Exatamente 55 anos atrás, no dia 14 de outubro de 1965, foi lançada no mercado dos EUA uma máquina vendida como calculadora de mesa, que podia armazenar e executar sequências de instruções e cálculos. Matéria do dia seguinte no jornal novaiorquino Daily News Record:
OLIVETTI LANÇA NOVAS DIMENSÕES EM COMPUTADORES
NOVA IORQUE — Um computador compacto e de preço econômico, que deverá inaugurar a era do processamento de dados para pequenos e médios negócios, foi lançado nesta quinta-feira.
O novo computador, chamado Programma 100 [sic], foi apresentado pela Olivetti Underwood Corp., marcando a entrada da empresa no mercado de processamento eletrônico de dados. Ele é descrito como preenchendo a lacuna entre grandes computadores convencionais e calculadoras de mesa.
“Lançado ao público”, diga-se, qualquer pessoa que pagasse o preço pedido podia comprar e levar pra casa, ou seja, “pessoal”. “Armazenar e executar sequências de instruções” significa que, por definição, o Olivetti Programma 101 era sim um computador. Portanto, um computador pessoal. O primeiro de todos.
Aqueles que nos acompanham há algum tempo lembrarão que ele já foi mencionado no Repórter Retro quando fez 50 anos.
Percebam que a Era Clássica da Computação durou quase exatos e redondos 30 anos. 1980, um ano cabalístico (VIC-20, Ian Curtis, greves no ABC, TRS-Color, Misha, Bonham, Reagan, Lennon etc…), foi exatamente o ponto médio.
E se você que nos lê nasceu depois de 14 de outubro de 1965, nem que seja só por alguns dias, saiba que — ao contrário deste humilde escriba — você já nasceu na Modernidade. Ninguém pode dizer que você é uma pessoa velha. Agora me dá licença que eu vou jogar damas na praça e ficar reclamando de como as coisas eram diferentes nos bons e velhos tempos. Harrumpf. Cadê minha bengala?
Masoquismo do dia: Usando fita cassete num IBM PC original
O IBM PC original (ouça a parte 1 e a parte 2 do nosso dossiê) saiu com interface de cassete e BASIC em ROM, como quase todos os outros computadores pessoais da época. Só que ninguém usava cassete no IBM PC, todo mundo botava ao menos um drive de disquete. Todo mundo… até agora.
No momento em que escrevo, este vídeo ainda não está com legendas, então peço desculpas aos não-angloparlantes. Aliás, desculpas não, toma tendência e se matricula num curso de inglês.
Com direito a sintetizar música pelo gravador!
(Via Ronaldo Gazel no grupo Retrocomputaria do FB)