Arquivo mensais:março 2015

Programação em Assembler: Quem te viu, quem te vê.

Terminator 6502Se você, assim como eu, programou em Assembler na era clássica, provavelmente já se sentiu assim:

Meu modelo mental de CPUs ficou parado nos anos 80: basicamente, caixas que fazem aritmética, lógica, manipulação de bits, e carregam e colocam coisas na memória. Tenho uma vaga consciência de vários progressos, como instruções vetoriais (SIMD) e a ideia das CPUs terem suporte a virtualização (mas não faço ideia do que isso significa na prática).

Que avanços legais eu perdi? O que as CPUs de hoje podem fazer que as do ano passado não podiam? Ou do retrasado, ou de 5, 10 anos atrás? O que mais me interessa são capacidades que o programador tem que aproveitar manualmente (ou que precisam de reprojeto dos ambientes de programação) para poderem ser utilizadas, e portanto podem não estar sendo utilizadas no momento. Acho que isso não inclui coisas como SMT/Hyper-threading, mas honestamente não tenho certeza. Também me interesso em coisas que as CPUs atuais não podem fazer, mas as do futuro próximo poderão.

Foi essa a pergunta que David Albert fez, e Dan Luu resolveu respondê-la. Leitura obrigatória para qualquer assembleiro que se preze. Leia aqui.

Seu C64C em uma caixa novinha!

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Vocês conhecem os Caçadores de Relíquias? Pois é, Dallas Moore é meio que um caçador de relíquias também e durante uma caçada ele se deparou com um item ao qual ninguém estava dando muita atenção: os moldes de injeção originais do gabinete do C64C!

Movido pelo carinho que ele tem pelo C64 e antes que todo aquele aço fosse parar em um ferro velho ele (ignorando as 2t) arrematou o item!

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Episódio 51 – Computação à francesa – Parte A

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Sobre o episódio

Allons enfants de la Patrie, Le jour de gloire est arrivé! Finalmente um dossiê sobre a interessante cena da microcomputação francesa. E tem piadas sobre teclados AZERTY.

Nesta parte do episódio

Tentamos explicar porque a França tem praticamente sua própria cena retrocomputacional – sim, falamos do Minitel, alguém reclamaria se não falássemos de Minitel neste episódio, e de SCART, ou Peritel, que são a mesma coisa, ou algo assim, mas também fomos além, até de linguagens de programação próprias.

Mas vamos aos micros: os micros da LogAbax, as famílias de micros da Bull (MICRAL, TTX, L’attaché), a SMT e sua família Goupil, do Exelvision, do Vegas 6809 da Microkit (e da Le Haut-Parleur e da Microsystème) e dos Victor Lambda da Micronique.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 51
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 45 minutos
  • Músicas de fundo: Chiptunes de músicas de Jean-Michel Jarre
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Luzes! Câmera! Retro!

Os dois livros escritos pelo mano parça Marcus Garrett narrando os primórdios da história dos videogames no Brasil já são figurinhas carimbadas na comunidade retrocomputacional tupiniquim. (E se você ainda não leu, vá comprar seus exemplares ontem.)

O que alguns talvez não saibam é que foi lançado um projeto para transformar esses livros em um documentário, financiado por crowdfunding.
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A laptopização de um Apple IIc+

A Musa Honorária e Perpétua deste mui humilde blog, Quinn Dunki, meteu na cabeça que o Apple IIc+ que ela pegou na KansasFest do ano passado tinha porque tinha que ser um laptop. O que veio a seguir, para surpresa de absolutamente ninguém, foi um hack épico. Acompanhe a saga:
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Ei Konami, desde quanto vocês se tornaram esse bando de chatos?

hg101E a Konami continua na sua louca caminhada para deteriorar um pouco mais a sua imagem pública. Vocês devem lembrar a discussão da empresa dos moais contra o Konamito, conhecido MSXzeiro espanhol. Pois é, agora eles resolveram impedir a venda de um livro sobre o Castlevania.

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Assinado por Woz.

Olha eu aí, gente!

Um dos meus orgulhos pessoais foi ter merecido um cartão de visitas de Steve Wozniak, e ter apertado-lhe a mão (sim, Tabajara, eu lavei a mão de lá para cá). Mas isso foi em tempos onde a Campus Party era boa e eu entrava como imprensa credenciada.

Pois então, naquela CPBR, Mr. Woz autografou pacientemente inúmeros itens relacionados à Apple. De iMacs e iPhones (os quais ele não participou do projeto) até mouses originais de Apple IIgs (essa eu presenciei, o Woz pediu para tirar uma foto com o proprietário!). E pacientemente, “aquele senhor gordinho simpático” (como disse minha mãe) rabiscou seu nome em inúmeros itens. Haja mão.

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E agora, uma efeméride muito pessoal (mas totalmente on-topic)

Há exatos 30 anos, depois dos tradicionais 3 meses como estagiário, passei a ser oficialmente, pela primeira vez na vida, um Trabalhador. Sim, esta é (ou melhor, era) a empresa que fabricava o Color64 e sim, esse micro foi meu ganha-pão por um bom tempo.

30 Anos de LZ
(A propósito, na verdade eu fiquei no mesmo emprego até 1990, mas de 87 pra 88 eu fui transferido a outro CNPJ dos mesmos donos. Foi bom pra botar as mãos no FGT$.)