Arquivo mensais:maio 2014

Resenha: “Halt and Catch Fire” S01E01

Este post é, na medida do possível, livre de spoilers

Filmes e seriados sobre tecnologia e o mundinho em volta se tornaram bem populares (não que fossem feitos antes) desde, talvez, A Rede Social, seguido pelas cinebiografias de Steve Jobs, a visão de Mike Judge sobre Silicon Valley e… a entrada da AMC, das cultuadas Breaking Bad, Mad Men e The Walking Dead, na cena.

Halt and Catch Fire estreou dia 1º, mas o capítulo de estreia, “I/O”, foi liberado online antes – vocês sabem, para criar buzz, hype e essas coisas todas.

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Resumindo muito o script, a série se passa no Texas de 1983, onde o vendedor egresso da IBM Joe McMillan (Lee Pace, de Pushing Daisies) e o brilhante engenheiro Gordon Clark (Scoot McNairy, de Argo) se juntam para fazer o primeiro clone do PC, evocando os tag teams mais conhecidos da história da computação (Hewlett/Packard, Jobs/Woz, Allen/Gates), e que não existiu nos dois fabricantes de PC mais representativos da primeira geração (Compaq e Dell). Os temperos da AMC são dados pela engenheira recém-formada Cameron Howe (Mackenzie Davies) e o que se espera de uma série da AMC (tem uma cena de sexo antes dos 6 minutos).

A parte técnica está muito bem feita, começando pelo próprio início do episódio, explicando a expressão Halt and Catch Fire; o ápice da parte técnica acontece quando Clark explica a McMillan que a maioria dos computadores usavam peças disponíveis no mercado e a única coisa realmente proprietária da IBM no PC era a ROM BIOS, ao que se segue uma longa cena de desoldagem e debug.

A parte da ambientação nos anos 80 também começou muito bem; carros, cabelos, pinballs, Star Wars, brinquedos e computadores da época.

A parte do drama gera uma expectativa forte para o futuro: neste primeiro episódio a ação centra em torno da alma conturbada de Gordon Clark, sua crise com a esposa Donna (Kelly Bishé), que foi parceira dele num projeto fracassado de computadores nos anos 70, e de como McMillan “acende o fogo”.

É só o primeiro de dez episódios, e existe muito espaço pro drama deixar a parte técnica para trás. Mas este primeiro episódio de Halt and Catch Fire promete muito: uma série sobre tecnologia e computadores que não seja engraçada nem uma paródia.

Mais informações no IMDB e na Wikipedia.

Nem só de hardware vive a comunidade MSXzeira brasileira. Ainda bem.

Ontem falamos da minha loucura de arrancar som com 2 MSX-Audio num MSX, fora FM, PSG e SCC. E hoje vamos falar do projeto do PopolonY2K, o Pop!Art MSX Player.

Todo mundo conhece o PopolonY2K pelo seu ótimo blog, sobre desenvolvimento para MSX. Ele tem trabalhado muito em ferramentas de disco, e tem documentado muita informação a respeito da interface IDE.

Mas agora, num momento Monty Python, ele resolveu fazer um player de música. Sim, é o Pop!Art MSX Player. Ele é um player de arquivos VGM (Video Game Music), o mesmo formato aceito por diversos players de música no PC em diversos sistemas operacionais, como o VLC (Multiplataforma), Audacious (Linux), plugins para o Microsoft Media Player, dentre outros, sendo que esse formato foi inicialmente popularizado pelo Winamp.
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Um MSX com 2 MSX-Audio? Sim, é isso mesmo.

Recentemente, numa venda de alguns itens, um holandês ofereceu-me uma Music Module. como essa aí da foto. Para quem não conhece, a Module é um cartucho (dos bem grandes), feito pela Philips (código NMS-1205). Ela segue (mais ou menos) o padrão MSX Audio (não tem a BIOS e tem apenas 32 Kb de Sample RAM), e usa um chip Yamaha Y8950 (OPLL) para geração de som. Tem gravação por ADPCM, 2 conectores MIDI (MIDI IN e MIDI OUT) e entrada para teclado musical (acho que os teclados da Yamaha, como o YK-10, servem). Na ROM tem uns softwares que ninguém usa… O que todos nós queremos é fazer ela tocar.

Mas eu já tenho uma Module, veio naquela compra, do Sony e do Goldstar. Até aí, nada. Só que essa em especial tem uma chave em cima. E você vai se perguntar por que da chave? Bem, essa chave é um interruptor para o controle de E/S da interface. Na prática, permite que você tenha 2 Music Modules no mesmo MSX, sem conflito algum. Ou seja, seria possível usar 1 MSX com 2 Music Modules simultaneamente, e arrancar um som daqueles com as duas peças.

Então, eu mesmo fiz isso. O software usado é o SME3, da Xelasoft, e executei várias músicas. Uma das coisas bacanas do SME3 é que ele pode executar música combinando mais de um chip de som: PSG, FM, MSX-Audio, SCC… Só não tem suporte a OPL4. O resto… Ele funciona.

Então, como essa Module tem destino sabido, resolvi fazer um vídeo antes de entregá-la ao seu dono. Logo, liguei ambas as Modules no meu T-R, e saimos tocando músicas de uma forma… Interessante.

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Retrohitz #103: Demos: Trilha sonora do documentário Moleman 2 parte 2

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Este é o episódio 103 do Retrohitz.

Neste episódio, cumprimos uma promessa e tocamos a segunda parte da trilha sonora do documentário Moleman 2 (que, sim, será citado no vindouro episódio sobre demoscene — portanto, sejam pacientes!).

Duração: 52 minutos

Lista de músicas:

  1. vincenzo – kisfroccs
  2. vincenzo – out of time
  3. vincenzo – redflag
  4. vincenzo – retekfull
  5. vincenzo – revision invitation
  6. vincenzo – shorty
  7. vincenzo – smiling face
  8. vincenzo feat qdor – eludomtset
  9. nagz – budai rakpart
  10. paco – the truth of the mind
  11. ronidu – portamenthol
  12. sir moak – mindbeats
  13. sp – accept
  14. sp – rocking with the sceners
  15. ziona – positive injection
  16. echolith – diversity

Download em ZIP

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Festival de jogos, competições e tudo o mais

É um daqueles posts com cara de MetaFilter, cheio de links, mas paciência, lá vamos nós.

De jogos, PanicMan e Bertie the Ball para VIC20, Noxus para Commodore 64, Trail 2 versão 2014 para MSX, The Charm e Ninajar para Spectrum 128 e acima.

De competições, C64 16K Cartridge Development 2014.

De aplicativos, PT-1210 (software para DJ’ing) para Amiga e Communicator RS-232 1.0 para MSX (20 anos depois).

De revistas, Amiga Future 108 (que, aliás, está procurando pelos detentores dos direitos autorais dos programas que são colocados na homepage/CD), Commodore Free 79 e Commodore Free 80.

De encontros, Valencia va de Retro em 4 de outubro.

Foto do dia: Não estava nos planos de Deus que um Commodore 64 tivesse essa cor

Mas devo admitir que ficou mais bonito que aquele verde. Também, se me perdoam o estereótipo, foi feito por italiano. Eles sabem como ninguém fazer objetos inanimados ficarem esteticamente atraentes.

Me pergunto se eles pegaram teclas de dois C64 pra aumentar a psicodelia do negócio.

C64_Shiny_Blue_You_are_welcome

(Sim, eu sei… brace yourselves, piada interna do “design italiano” is coming.)

Via Nightfall Crew.

Fechando de vez o episódio sobre adventures e…

…também comemorando os dias do orgulho nerd e da toalha. Justamente hoje é o dia de empunhar com orgulho nossas toalhas e esfregá-las na cara da sociedade careta que não sabe configurar um roteador sem fio 🙂

E ao som de It Is pitch dark do MC Frontalot em um clipe recheado de computadores clássicos e tendo como vilão especialmente convidado, o próprio, Steve Meretzky!

DON’T PANIC!

Todo supervilão precisa de retrocomputadores

Eles são um insumo fundamental para o esconderijo de qualquer supercriminoso que queira conquistar o mundo com o estilo que é necessário e sem comprometer o orçamento. (Afinal de contas, nem todo mundo consegue assaltar a Casa da Moeda na primeira tentativa.) Claro, há outros aspectos que devem ser levados em conta além de uma boa tecnologia retro, e você pode se guiar por este bem-explicado how-to.

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À guisa de epílogo à nossa Trilogia Aventureira no podcast

(Estamos falando disto, disso e daquilo)

Livro contando a história de todos os jogos de computador centrados no detetive violinista de Baker Street, ele mesmo, o homem, o mito, a lenda, Sherlock Holmes! Dado o tema, claro que todos são adventures. O livro é em espanhol e a dica apareceu no blog Bytemaníacos. Dá pra comprar por aqui ou por aqui (só não garanto que eles entreguem no Brasil).
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