Fitas, discos e tudo o mais que pode armazenar dados e programas dos nossos micros.
Nesta parte do episódio
Continuamos a falar de interfaces de drive, e depois falamos de disquetes, minidisquetes, microdisquetes e emuladores de disquete, de discos rígidos desde quando todo mundo os chamava de Winchester, discos de vinil, floptical, meios ópticos, meios magneto-ópticos e daí vai.
Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.
Como? Justamente o que a tela está mostrando! Jon Tabor numa preguiçosa tarde de domingo resolveu por em prática uma ideia que ele teve: transformar um VIC-20 em um terminal para um UN*X. E como ele fez?
Bem, as pessoas parecem se esquecer que a IEC é uma porta serial, bastou soldar uns fios nos lugares corretos, espetar a outra ponta do cabo em um adaptador serial USB, este em um notebook.
Daí foi executou o agetty no Linux para ouvir a porta serial e providenciou um “emulador de terminal” no VIC-20 com um simpático programa em oito linhas de Commodore BASIC.
Pois bem, Don Fernando das Astúrias passou a ser o piloto que mais marcou pontos na história da Fórmula 1 (um recorde que, com as várias mudanças de pontuação ao longo dos anos, não significa #§$%@ nenhuma) e resolveu comemorar botando o total de pontos no capacete dele pro GP da Índia que acontece amanhã:
Imediatamente, a Ferrari mandou que Felipe Massa também mudasse o capacete:
Como já falado em outras ocasiões, o drive de disquete 1541, do Commodore 64, é comicamente — quase memeticamente — lento porque comunica-se com o computador usando uma interface serial e um protocolo muito do chinfrim. Mas o objetivo aqui não é trollar o João Fidélis, o dono de 1541 mais folcloricamente emblemático da cena retrocomputacional brasileira. Em vez disso, foquemo-nos em uma palavra mágica: serial. Aí invoco a primeira frase de um post recente daqui do blog:
“Raspberry Pi. Internet. Cabos seriais. Micros clássicos. Parece bacana isso tudo junto. E é.”
Chris “FozzTexx” Osborn concorda. Por isso ele implementou o supracitado protocolo serial chinfrim (também chamado de IEC) num Raspberry Pi, colocou um conversor de nível TTL para compatibilizar o bicho com RS-232 e, ipso facto,transmogrificou-o em drive de Commodore! Se não acredita, vejam com seus olhos que a terra há de comer:
Como o protocolo IEC é notoriamente cascudo, a implementação não é ainda 100% completa, então é um trabalho em progresso ainda. O código-fonte da brincadeira está disponível no Github.
E voltamos a falar do 1541 (como sempre fazemos por aqui), mas agora cumprindo a promessa de continuar o assunto do post anterior e dar um pouco de luz sobre este folclórico periférico desenvolvido pela Commodore.
Tanto em micros clássicos como nos “não clássicos”, quando falamos de unidades de leitura de discos flexíveis — no popular: drive de disquetes — temos logo a imagem do computador, de uma interface controladora espetada ao barramento dele e lá, no final, a referida unidade. E esta a visão funciona bem para quase todos. Mas, como em toda regra há sempre uma exceção, existem computadores em que não se conectam controladoras específicas porém, usa-se para tal, uma porta de uso geral (sim, qualquer analogia ao USB não seria mera coincidência).