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Kit diagnóstico para Amiga!

kit diagnosticoE o autor do post, no Dotty Flowers, comprou um kit de diagnóstico para micros Commodore Amiga. Sim, este é o A500/A2000 Diagnostic Kit, feito pela Grande C. Este kit de diagnóstico, em especial, é alemão, e é capaz de testar o slot Zorro, tanto dos A500 quanto dos A2000, usando o mesmo módulo.

Tem um monte de cabos e alguns módulos grandes, inclusive para testar o drive de disquetes. Vem com disquetes para Amiga e PC para teste, e até um adaptador para Commodore 64. Segundo o autor, os disquetes foram lidos usando um Kryoflux e o ADF Workshop, e já estão disponíveis. Aliás, segundo ele, o disquete de 5 1/4 polegadas estava funcionando muito bem.

Se você quiser aproveitar e baixar o software, clique aqui.

 

E o celular era pirata!

commodole

Pois é, há dias que eu acho que existe algum tipo de maldição rondando o legado da Commodore, tem outros que tenho certeza que é excesso de abutres voando ao redor do cadáver. A última foram os tais smartphones da Commodore, anunciados (ironicamente) aqui e de forma mais séria pela imprensa local.

Então, a C= Holdings B.V. a empresa que detêm os direitos de exploração das marcas relacionadas à antiga Commodore (exceto a parte do Amiga) emitiu um comunicado oficial informando que (dois pontos, abre aspas):

C=Holdings BV anuncia que não concedeu quaisquer direitos à CBM para fazer uso da marca COMMODORE, nem que C=Holdings BV tem qualquer envolvimento no desenvolvimento e na comercialização destes produtos. A C=Holdings BV defenderá vigorosamente seus direitos relativos a estes assunto.

Ou seja, era celular pirata, era da “commodole”! Saudades da época do Jack Tramiel.

( Vintage is the New Old )

Se o Pica-Pau tivesse comunicado a polícia…

…ou melhor, se o Pica-Pau tivesse consultado a Wikipédia isso não teria acontecido! E nem estou falando do tempo verbal. 🙂

pica-pau

Acontece que a Commodore International foi uma empresa fundada por Jack Tramiel em 1954 e encerrada em 1994 (sim, ela faliu e deixou de existir neste plano — seu fundador saiu da empresa em 1984 e adquiriu a marca “Atari” mas esta é outra história), originalmente ela vendia máquinas de escrever, passou para as calculadoras mecânicas, as eletrônicas e, obviamente, os computadores.

Seu primeiro computador stricto sensu foi o PET de 1977 e seguido dos VIC-20 e C64 este último seu maior sucesso só tendo sua produção encerrada com a falência da empresa e cerca de 12,5 milhões de unidades vendidas. Em 1985, com o lançamento do Commodore Amiga, e inventou aquilo que uma década depois foi chamada de multimídia (ou multimeios).

Ou seja, relação alguma com as empresas que vez ou outra aparecem por aí pegando carona nas marcas deixadas, esta dos telefones, a bola da vez, é a Commodore Smart, a penúltima foi a Commodore USA (também encerrada) e a lista segue incluindo tablets, netbooks, “computador para web” e outros gadgets do momento.

— texto originalmente publicado no meu blog e replicado aqui —

Crowdfunding do dia: “Commodore: The Amiga Years”

Em 2013, resenhamos Commodore: A Company on the Edge; o autor, Brian Bagnall, prometeu uma continuação, um livro sobre os anos pós-Tramiel.

Este dia chegou, porque Commodore: The Amiga Years está no Kickstarter.

O crowdfunding acaba dia 15, mas o objetivo (15 mil dólares) foi alcançado e ultrapassado, mas ainda tem ebooks, versões hardcover, jantares com figuras da época e versões de Commodore: A Company on the Edge e Commodore: The Early Years (sim, Brian conseguiu material sobre a Commmodore entre 1954 e 1975 em quantidade suficiente para mais um livro) suficientes para quem quiser entrar agora.

Fazendo do VIC-20 um terminal serial

Success!  Able to get connected to the Linux machine's tty

Como? Justamente o que a tela está mostrando! Jon Tabor numa preguiçosa tarde de domingo resolveu por em prática uma ideia que ele teve: transformar um VIC-20 em um terminal para um UN*X. E como ele fez?

Bem, as pessoas parecem se esquecer que a IEC é uma porta serial, bastou soldar uns fios nos lugares corretos, espetar a outra ponta do cabo em um adaptador serial USB, este em um notebook.

Daí foi executou o agetty no Linux para ouvir a porta serial e providenciou um “emulador de terminal” no VIC-20 com um simpático programa em oito linhas de Commodore BASIC.

( Retro Computing do Google+ )

Alguém aí quer programar para Amiga?

E um dos membros da equipe encontra na Livraria Cultura, à venda, e por preços módicos, esses 2 livros aí embaixo.

amiga rom kernel reference manualamiga user interface style guide

Ambos foram publicados pela Addison Wesley nos anos 1990, estão disponíveis na Livraria Cultura e o primeiro está no Archive.org. O segundo é amplamente descrito na wiki do Amiga OS.

Então, gostou? Compre antes que acabe! E nos dê um, se você gostar da ideia.

Pacote para os Commodore

PetDraw Screenshot #6

Começando com um editor em PETSCII. Que? A família Commodore de 8-bit não usam a tabela ASCII, usam uma coisa diferente que começou no PET e que ficou conhecida como PETSCII — calma que os Atari faziam o mesmo com o ATASCII — e que engloba os símbolos gráficos que são usados até hoje por programadores e jogos e também de demos nas suas criações. Então nada melhor que criar um editor para facilitar a vida, é o PetDraw de autoria de David Murray para Plus/4.

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Porque emulação de hardware clássico nunca é pouco.

8080_emulator

Depois de terem emulado de tudo por aí, agora emularam um microcomputador baseado no Intel 8080 (sim, o “pai” do Z80) em um Stellaris Launchpad, que é um kit de desenvolvimento ARM Cortex M4F feito pela Texas Instruments (uia). Esse, em particular, tem 64 Kb de RAM (que faz uso do barramento SPI), uma telinha LCD do tipo TFT e uma entrada de cartão SD.

O que tem emulado por lá? Bem, o autor, não contente em emular um hardware, emulou vários. Então tem um UK101/Superboard, uma máquina CP/M-80, um Commodore PET e um Apple-1 (como não podia deixar de ser)

E para não deixar passar, o autor ainda implementou o hardware da máquina de arcade original do Space Invaders no projeto.

Gostou da ideia? Bem, no Hackaday tem mais informações sobre o projeto. E já falei que dá para jogar Space Invaders? Groovy.

<Juan mode=”se intrometendo” location=”post do Ricardo”>
E já que estamos falando nisso, aproveito o ensejo para convidar as pessoas e pessôos a checarem o grupo Emulação de Retrocomputadores no Facebook, criado pelo manu parça Mario Cavalcanti.
</Juan>