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Compilação para um domingo: MS-DOS 4 em um DOS 4

Com a liberação do código-fonte do MS-DOS 4, nem demoraria muito para alguém testar se realmente compilava.

Para surpresa de ninguém, foi o neozeed. As notas de compilação podem ser lidas aqui, demora um tempão no micro real (demora 70 minutos em um 80386 de 16MHz) mas parece ser bem mais simples do que o código do MS-DOS 2.11.

E se você não quer passar por tudo isso, ou quer compilar seu próprio MS-DOS 4 em alguma máquina dando sopa e não quer reinventar a roda, o neozeed postou o fork dele no Github e está fazendo releases por lá.

A alegria de bootar um MS-DOS 4 compilado num 386 real

Código-fonte do dia: MS-DOS 4.0

Há muito tempo atrás, a Microsoft liberou o código-fonte dos MS-DOS 1.1 e 2.0; e muitos historiadores e entusiastas do mundo Intel 8088 e Intel 8086 ficaram felizes porque podiam estudar como o sistema operacional que mudou o mundo foi feito.

No entanto, Connor “Starfrost” Hyde não estava satisfeito com isso. Estudando sobre o Multitasking DOS (MT-DOS) e sua relação com o MS-DOS 4 e o OS/2, bateu na caixa de email de Ray Ozzie perguntando se tinha alguma coisa interessante com ele.

Ray Ozzie, claro, tinha. Uns builds bem iniciais do MT-DOS, com direito ao código-fonte do ibmbio.com.

Daí se iniciou uma correria envolvendo um monte de gente, na Microsoft e na IBM… e, bom, o resultado foi contado pelo blog Open Source da Microsoft.

O código-fonte do MS-DOS 4.0 (junto com o do MS-DOS 1.25 e do MS-DOS 2.00) está aqui, com alguns traços de MT-DOS aqui e ali.

E aos interessados, o Starfrost escreveu a primeira parte da saga do MS-DOS 4.

Beta DOS Disks

Recuperado o código-fonte do primo esquisitão do BASIC

Já ouviu falar em FOCAL? É uma linguagem de programação que segue princípios muito, mas muito parecidos aos bons e velhos BASICs interpretados dos nossos bons e velhos micros de 8 bits. Foi desenvolvida na DEC para rodar no PDP-6, e depois foi portada para microcomputadores, em particular o KIM-1 e outros micros posteriores baseados no processador 6502, como o Apple II.

Dave Hassler, do canal The 6502 Show, através de muito trabalho de detetive, chegou aos autores da versão 6502 e conseguiu os fontes e os manuais originais, completos, que eram considerados perdidos! E ele promete os fontes digitalizados para breve.

Compilando o MS-DOS 2.11.

Há algum tempo, a Microsoft entregou ao Computer History Museum o código-fonte dos sistemas operacionais MS-DOS 1.x e 2.x. Isto foi amplamente divulgado, tanto que nós mesmos mencionamos este fato.

Posteriormente, ela liberou os mesmos códigos-fonte no github dela (o que é uma redundância, visto que ela comprou o github) os códigos-fonte do MS-DOS 1.25 e 2.0.

Só que o neozeed resolveu fazer uma cópia do projeto, criar Makefiles e reorganizar tudo para que o MS-DOS 2.11 pudesse ser compilado em ferramentas mais recentes, como no Windows. E ele colocou no seu próprio github.

Você vai precisar do Microsoft MACRO Assembler e um pouco de paciência. Mas, se você é impaciente, pode baixar esse pacote aqui, que já contém uma imagem de disquete de 360 Kb (no tempo em que homens eram homens e bla bla bla) e uma imagem para máquinas virtuais padrão VMWare (vmdk) com 32 Mb.

Se você quiser saber um pouco mais da aventura, clique aqui e se delicie com a leitura.

Repórter Retro 089

Este é o Repórter Retro 089, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!

Do que falamos?

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Episódio 88 – DOOM – Parte B

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Bem-vindos ao episódio 88 do Retrocomputaria.

Sobre o episódio

DOOM, caramba! E precisa de mais?

Nesta parte do episódio

Versões para consoles, falar mal do 3DO (novidade), Amiga, DOOM Engine, código-fonte, descendentes e influências, e causos nossos.

Links do podcast

Música de fundo

Trilha sonora para você rodar DOOM e matar demônios enquanto ouve este podcast.

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Recuperação do dia: Código-fonte do interpretador Z da Infocom, para CoCo

Falamos um bocado sobre a Infocom no episódio 42, e seu seminal adventure, Zork. E como falamos lá, os adventures da Infocom eram escritos segundo uma linguagem própria, a Z code. Eles fizeram um interpretador dessa linguagem (a Z-Machine) para que dessa forma, o adventure escrito nessa linguagem pudesse ser executado em qualquer outra máquina (sim, JVMs não são nenhuma novidade nesse mundão). Algo semelhante ao que o mestre Renato Degiovani fez com o Sistema Editor de Adventures.

Pois então, fizeram vários ports dessa Z Machine, mas o port para o CoCo (uma das máquinas mais lembradas quando falamos em adventures) não tinha sido encontrado… Até agora.

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