Enquanto vocês enchem a burra de comida pouco saudável, ouçam a seleção anual de chiptunes de Natal de Blake Patterson. A cada ano, ele atualiza um post do blog dele com novas músicas. As mais atuais estão no fim do post. Abaixo, uma pequena seleção.
Arquivo da tag: TRS-80 Color Computer
Outra opinião: O Golpe do Micro Doméstico
Este artigo é uma tradução de The 8-bit Home Computer Bait and Switch, publicado no blog Nerdly Pleasures e postado aqui com permissão do autor.
No início dos anos 80, consoles de videogame e micros domésticos competiam entre si pelo bolso do consumidor. Os micros, particularmente os da Commodore, eram propagandeados como algo que serve para muito mais do que jogos (coisa que eles também faziam direitinho). O papai poderia gerenciar as finanças domésticas, a mamãe poderia ter um banco de receitas, e as crianças poderiam aprender com programas educacionais e digitar os trabalhos do colégio em um processador de texto. Assim os computadores domésticos eram apresentados ao consumidor nas prateleiras das lojas. A princípio, os mais amigáveis em termos de preço e capacidades eram o Atari 400 e (com alguma boa vontade) o 800, os Commodores VIC-20 e 64, o TI-99/4A e o TRS-80 Color Computer. Os da Apple, muito caros, eram populares entre hobistas, educadores e pequenos empresários. Os da IBM (ainda mais caros) eram comprados quase que exclusivamente por usuários corporativos e empresas de desenvolvimento de software.
Bem-aventurados os que entendem Assembler, pois deles será o nerdgasmo ao ler isto.
Tom Moertel tinha uma missão: programar um jogo para o TRS-80 Color Computer 3. Esse micro, apesar de ter gráficos muito bons para a época, não tinha um processador de vídeo para facilitar a vida do programador, então nada de sprites, scroll por hardware, ou outras mordomias típicas dos privilegiados. O négocio era mover bytes no buffer de tela e dar-se por satisfeito.
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Episódio 38 – Periféricos novos para micros clássicos II – Parte B
Sobre o episódio
Voltamos a um tema do qual já falamos no final de 2011: periféricos novos para micros clássicos!
Nesta parte do episódio
Continuamos a falar de interfaces IDE e falamos de aceleradoras, adaptadores de teclado e updates de hardware em geral.
Também no episódio
Leitura de comentários
Ficha técnica:
- Número do episódio: 38
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
- Duração aproximada: 91 minutos
- Músicas de fundo: Músicas sortidas de micros clássicos com hardware novo
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- MyIDE e MyIDE II
- IDE Mapper com 512Kb
- SuperIDE
- UltraSatan para Atari
- Datacentre
- Furia EC020
- VBXE
- F18A
- TRIAD 512K
- ZXpand e ZXpand-AY
- ZonXplorer
- MCX-128
- MCX-32FDJ
- Playsoniq
- Keyrah v2
- Retroconnector Shield/USB Interface
- Adaptador de teclado PS2 para CoCo
Não se esqueça de deixar seu comentário aí embaixo; afinal, seu comentário é o nosso salário. No entanto, caso você prefira, entre diretamente em contato conosco.
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DriveWire Lite
Mais um da série “Raspberry Pi + micro clássico + serial = diversão”. Desta vez, depois do Tandy 102 e do C64, é a vez do TRS-80 Color Computer.
Os fãs da plataforma já conhecem há muito tempo o DriveWire, software que permite ao CoCo acessar drives virtuais no PC via porta serial. Você roda a ROM do Drivewire no seu CoCo, e deixa um software servidor rodando no PC, atendendo às requisições de leitura e escrita via serial.
Esse software é feito em Java e tem uma interface gráfica cheia de firulas. O que significa que ele é pesado. Por exemplo, tentar rodá-lo em um Raspberry Pi de 256MB leva a nada além de dor e sofrimento.
Aí resolvi pegar a especificação do protocolo e reimplementá-la (de maneira ainda incompleta) na linguagem C. Num acesso de absoluta falta de criatividade, chamei de DriveWire Lite. O resultado vocês veem aí embaixo.
O programa ocupa míseros 10 KB (Não 10 M, 10 K!) e o impacto dele no processamento é, essencialmente, zero. Tem muita coisa pra melhorar ainda (principalmente quanto à configurabilidade) mas já dá pra se divertir.
Como botar uma imagem supimpa no seu TRS-Color 1 ou 2
S-Video. Basta seguir o esqueminha abaixo, puxando os sinais dos chips 6847 e 1372 do CoCo. Cortesia de Luis Antoniosi e Daniel Campos.
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Vídeo do dia: Abrindo um CoCo 1 australiano
Com direito a rompimento de hímen lacre! Dica do Marcus Garrett nas listas da vida. O colecionador em questão (Richard Atkinson) aproveita para também contar-nos como ele e o pai salvaram um CoCo 1 prateado (britânico) da morte certa.
http://www.youtube.com/watch?v=OFvYPHVXOwo
Comentário do Daniel Campos:
“Ele acabou tirando uma dúvida minha sobre o chip custom de 28 pinos que aparece no video. Esse chip também existe no meu CoCo2 Peritel e até agora não sabia qual era a função do mesmo. Bom saber que é o CI que faz a conversão do sinal NTSC do 6847 para PAL. Já que pelo visto, não existe versão PAL do 6847.”
Tudo que você queria saber sobre Color Artifacting e não tinha a quem perguntar
Cortesia do Nerdly Pleasures. (Em inglês.)
Só uma correção ao que é dito no final do artigo: no PAL-M é possível sim fazer Color Artifacting (com resultados um tanto diferentes — vide os céus verdes dos jogos rodados nos micros tupiniquins, e também o vídeo abaixo), mas entende-se que um americano não lembre que tal coisa existe.
http://www.youtube.com/watch?v=QiYO83mFTOY
Não julgue um retrolivro pela retrocapa.
Embora eu me sinta obrigado a noticiar que o livro sobre o TRS-80 Color que será lançado no final do ano já tem capa. Ei-la. Clique-a para reservar seu exemplar.
CoCo: a Colorida História do Computador Azarão da Tandy
Esse é o título do livro escrito por Boisy Pitre e Bill Loguidice que deverá ser lançado em dezembro, e que já está em pré-venda na Amazon.
Aproveitando o ensejo, Boisy abriu para o público o grupo do Facebook aonde o livro e seu assunto estão sendo discutidos, e no qual até agora só entrava quem tinha nome na porta. (Sorry, periferia.) Lá foram postadas várias fotos e vídeos históricos sobre o CoCo, principalmente de eventos da época. Neste momento, estou impondo-me a obrigação de catar uma boa parte desse material e postá-lo para o benefício daqueles que não facebookeiam. Aceito ajuda.