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Pinball eletromecânico controlado por um Atari 800XL. Pode isso, Arnaldo?

Desta vez vou deixar toda a prosa a cargo do perfeitamente cromulento Marcus Garrett. Estou ocupado demais regurgitando o espectro decomposto da luz visível.

Amigos, boa noite.

Ainda estou colocando meus e-mails em dia após o regresso da viagem ao Chile. Queria contar a vocês sobre algo inédito que vi no encontro – a “Atariada” – lá de Santiago no último dia 6.

Trata-se de um pinball que um dos chilenos “malucos” que manjam de Eletrônica e programação, o amigo ZZT, adaptou. No caso, ele colocou toda a lógica de um pinball que originalmente era eletromecânico para rodar em um Atari 800XL.

Sim, vocês leram certo, ele montou um esquema de hardware e software para que o Atari 800XL, com um cartucho de BASIC conectado, fizesse as vezes da placa original do pinball, que nem existe mais. Uma coisa de MALUCO! Eu joguei, ficou fantástica! Um trabalho que levou UM ANO. Vou entrevistá-lo para uma edição futura da Jogos 80, é realmente um trabalho primoroso!

Ele ganhou apenas o playfield de uma pessoa, teve que refazer toda a mesa, isto é, comprar todas as luzes, solenoides, bumpers, molas, parafusos etc. etc., e adaptou duas fontes para que pudessem ser usadas. Eu espero estar explicando direito o que entendi, mas em resumo, é isso. O BUS do Atari controla tudo! E ele montou ainda uma opção, uma chave, que emula o funcionamento original do pinball e também emula uma instância da máquina mais nova, que a Bally (acho) lançou já no finzinho dos anos 70.

Há duas fotos anexas, mas há mais no meu FB:

https://www.facebook.com/Garrettimus/media_set?set=a.10151594993208439.1073741832.527053438&type=3

Para os que escolhem não praticar o facebookismo, taqui o álbum no Picasa.

vomiteiarcoiris

Nova edição da revista Jogos80 no ar!

Eu não vim aqui para roubar, eu não vim aqui para traficar drogas, eu não vim aqui para pichar prédios públicos ou quebrar carros, eu só vim aqui para dizer para vocês que…

SAIU A NOVA EDIÇÃO DA REVISTA JOGOS 80! A-HÁ! U-HU! VIVA! ALEGRIA MACACADA!

Agora, você quer saber o que tem nela? Vou só colocar a capa aí embaixo, e depois… Você continua lendo.

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Lançamento: “1983” e “1984”, em formato digital!

LivroGarrettimusNosso amigo Marcus Garrett anuncia que no próximo sábado, dia 25 de maio, ele estará lançando em formato ebook os seus 2 livros, “1983: O Ano dos Videogames no Brasil” e “1984: A Febre dos Videogames Continua“.

A venda será pela loja Hotmart, e temos algumas coisas interessantes a falar:

  1. Na verdade será um livro único, contendo o conteúdo dos 2 livros mais 4 apêndices, totalizando 300 páginas! Esses apêndices são exclusividade da versão digital.
  2. O livro será disponibilizado em formato PDF, pela bagatela de R$ 9,90. Sim, menos de 10 roiau! Mas não ligue agora!
  3. Quem já comprou as edições em papel, poderão baixar a versão em PDF gratuitamente.
  4. Nos apêndices, entre outras coisas, tem uma parte da entrevista que o Marcus Garrett fez com Nolan Bushnell, o fundador da Atari, na Campus Party 2013.

O Garrett estará num evento promovido pela loja GeekXTreme, de São José dos Campos (loja que pertence ao fudeba Gilson Santos e sua esposa) no próximo dia 25 de maio, fazendo o lançamento do livro em formato digital e vendendo a versão em papel. Se você chegar lá e comprar as edições em papel (fica bonito na estante, viu?), leva a versão digital na hora, em CD-R, junto com todas as edições da revista Jogos 80, assim como os programas da Jogos 80 FM (essa foi ideia minha!).

Então, se você estiver em São José dos Campos, não perca a oportunidade de apertar a mão do Garrett, comprar os livros e ainda levar a Jogos 80 para casa. Mas você poderá também comprar o livro em formato digital, na Hotmart. Parabéns ao Marcus pela iniciativa, e eu fico esperando minha cópia em PDF para ler o que faltou.

Usando micros ingleses do jeito que a Rainha quer!

elizabethII Marcus Garrett, nosso amigo e entusiasta de micros ingleses, agora tem uma TV inglesa para ligar seus micros! Veja só o relato dele de como ele conseguiu a TV:

Hoje consegui realizar a “façanha” (besta, concordo) de usar o ZX Spectrum em uma tevê genuinamente britânica. Quase infartei para carregar a caixa da garagem até o apartamento. (Nota do editor: Ele mora no 22º andar. Mas tem elevador até lá.)

Explico: como quem não quer nada, pedi, no fórum Stardot (de fãs da Acorn e do BBC Micro), uma tevê “de presente”, velha mesmo, caso alguém estivesse disposto a dar – e não a jogar fora simplesmente. Eu disse que, claro, pagaria o envio. E não é que, dali a uns 15 minutos, eu já tinha ganhado a tevê! 😀

Paguei o envio e ela chegou após quase 1 mês. Tive que pagar taxação, não teve jeito, mas acho que valeu a pena em termos de gosto, pois financeiramente não valeu – ainda que tenha sido presente. Ela está em estado de conservação impressionante! Veio até com manual no plástico. O curioso é que as entradas auxiliares são assim:

  • Vìdeo. Conector BNC.
  • Áudio: Conector RCA.

Tive que fazer uma gambiarra para ligar porque ela veio sem o conector de tomada inglesa, vieram os fios “crus”. Acho que me esqueci de dizer ao inglês que instalei diversas tomadas britânicas no meu quarto, que não teria problema. A imagem ficou ótima! Se não fosse o flickering, ela ficaria “quase” como em RGB.

Se você quiser ver fotos dessa TV, clique aqui. Agora, se você quer um vídeo… Tem um aí embaixo:

Visita ao quarto de bagunça mais fantástico que conheci pessoalmente.

A mesa redonda na Campus Party foi a primeira oportunidade que tive, em mais de 20 anos, de conversar com o Marcus Garrett pessoalmente. Explico aí embaixo:

Conheço o Garrett antes mesmo da explosão da Internet, e isso deve ter uns 20 anos. No início dos anos 1990, ele fundou um fã-clube de Uchuu Senkan Yamato (Patrulha Estelar, no Brasil), chamado SYB: Sociedade Yamato do Brasil. E eu era filiado. O clube acabou, surgiu uma lista de discussão, eu assinei… Vi umas reportagens que citaram o Garrett na imprensa, e acabei entrando numa lista de discussão sobre Transformers, a Planeta Cybertron… Que foi fundada pelo Marcus Garrett. Ele chegou a entrevistar pelo telefone o dublador do Líder Optimus pelo telefone, e depois fez o tratamento num estúdio de gravação, gravou o CD e vendeu. Eu fui um dos que comprei. Ele saiu da lista, eu também… Continuamos a nos falar.

Vez por outra, eu ia a São Paulo, e queria combinar para encontrar com ele pessoalmente, conversar num almoço de amigos. Chegamos a combinar eu ir até a casa dele para um jantar, mas naquele dia a filha dele passou mal e o jantar foi para o vinagre. Até que teve o Retrocomputaria, e acabamos nos encontrando novamente, por causa do livro “1983: O Ano dos Videogames no Brasil” (e sua sequência), e culminou com o momento da mesa redonda na Campus Party. Aí, finalmente tiramos uma foto juntos, para celebrar esse momento:
No final do encontro da Videomagia, perguntei ao Marcus se eu poderia ir até o apartamento dele e fazer algumas fotos do famoso “quarto de bagunça” dele, e fui prontamente atendido. O que segue abaixo é o álbum de fotos e os meus comentários a respeito:

Quarto do Marcus Garrett

Comentários:

  • A exibição dessas fotos foram autorizadas pelo Garrett e por mim. Então não fiquem discursando sobre invasão de privacidade.
  • Eu nunca vi, num espaço apertado, tanto equipamento. Acho que o quarto dele tem 6 metros quadrados (2m x 3m).
  • As tomadas são do tipo inglesas, com fusíveis, interruptores e é claro, 220v.
  • O foco da coleção do Garrett são os micros ingleses: Acorn, então, é o q + tem lá. Eu lembrei de 7 Acorn: 2 Archimedes, 1 Electron e 4 BBC-Micro.
  • Mas ele tem também Amstrad, Sinclair, Tatung Einstein, Oric Atmos, entre outros.
  • De intrusos, Apple IIe, CoCo3, um MSX 1…
  • Os posters na parede são um caso à parte: Só filmes dos anos 1980.
  • A paixão por Transformers continua, tanto que você pode ver o Optimus Prime na estante.
  • A parede está com umidade, o que atraiu cupins para as prateleiras. Logo, ele terá que tirar tudo do quarto para fazer uma pequena obra do lado de dentro. Não, não dá para fazer do lado de fora, ele mora no 22o andar…
  • Não vi nenhuma referência a Yamato no quarto dele, infelizmente. Mas deve ter sido eu.

Bem, é isso. Divirtam-se com as 19 fotos que coloquei aí em cima. Se você não gostou de ver direto na página, clique aqui e vá logo para o álbum, todo legendado.

CALMA. Este BBC sobreviveu e passa bem.

O capacitor que explodiu (de papel – sim, usa-se papel para fabricar componentes eletrônicos) serve apenas para filtrar RF e evitar que o micro degrade a imagem da TV de tubo com bombril na antena ali ao lado, onde a tia Cremilda está assistindo BBB. A explosão não danificou nenhum outro componente.

Isto, na verdade, é um problema crônico nos BBC Micros, mas de fácil reparo.

Viu, Garrett? Até colocamos um título tranquilizador porque gostamos muito de você e não queremos que sofra um infarto.

Relato do livro “1984”, por George Santos

Lembram, quando fizemos a nossa primeira promoção sobre o livro “1984”, do Marcus Garrett? Pedimos aos vencedores que falassem as suas impressões sobre o livro, o que acharam? Pois é, um dos ganhadores, o George Santos, nos enviou um e-mail muito simpático falando do livro, do que achou, e… Ah, passo a palavra ao George:

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Fechando a semana… Jogos melhorados!

Não é nenhuma novidade em nenhum campo da retrocomputação de que há desenvolvedores interessados em melhorar certos jogos. Por exemplo, a Amusement Factory fez o Knightmare Gold, que tira proveito da capacidade do MSX 2/2+/T-R para poder melhorar o shoot n’ up do viking que quer resgatar sua esposa. Existem patches via EXECROM que são capazes de pegar o Gradius 2, de MSX 1, e fazer ele tirar proveito de recursos do MSX 2.

Então, que tal alguns jogos melhorados de outras plataformas? Nesse que é o último post da “semana Garrett”, temos 2 vídeos de jogos sendo executados no BBC Master.

O primeiro é o jogo Vertigo, na versão enhanced. Ele é para o BBC Master, mas também roda no BBC B). No Master ele ganhou mais cores e parece ter ficado ligeiramente mais rápido. Segundo os entendidos, ele lembra muito outro jogo, Marble Madness.

E que tal nosso assunto recorrente por aqui, Elite? Aqui temos a versão Enhanced do Elite, também para BBC Master.