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Quartos retro que tanto amamos – a série.

a-tiny-fraction-of-the-collections-at-leicester-picture-courtesy-the-retro-computer-museumTodos nós, que colecionamos micros clássicos, desejamos ter o nosso canto sossegado para mexer, programar, jogar, brincar e contemplar a obra realizada com a ajuda e sofrimento do nosso bolso. Ou seja, todos nós queremos ter um quarto retro para podermos chamá-lo de nosso e lá nos divertimos.

Alguns conseguem ter esse canto. Outros almejam ter, apesar de ser uma espécie de embaixada em país inimigo, ou seja: botou o pé fora, é bala. E tem alguns quartos retro que fazem a gente babar até o chão. É só ver as fotos expostas. Pois então, decidimos começar uma nova série no Retrocomputaria, que são Os Quartos Retro Que Tanto Amamos.

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Visita ao quarto de bagunça mais fantástico que conheci pessoalmente.

A mesa redonda na Campus Party foi a primeira oportunidade que tive, em mais de 20 anos, de conversar com o Marcus Garrett pessoalmente. Explico aí embaixo:

Conheço o Garrett antes mesmo da explosão da Internet, e isso deve ter uns 20 anos. No início dos anos 1990, ele fundou um fã-clube de Uchuu Senkan Yamato (Patrulha Estelar, no Brasil), chamado SYB: Sociedade Yamato do Brasil. E eu era filiado. O clube acabou, surgiu uma lista de discussão, eu assinei… Vi umas reportagens que citaram o Garrett na imprensa, e acabei entrando numa lista de discussão sobre Transformers, a Planeta Cybertron… Que foi fundada pelo Marcus Garrett. Ele chegou a entrevistar pelo telefone o dublador do Líder Optimus pelo telefone, e depois fez o tratamento num estúdio de gravação, gravou o CD e vendeu. Eu fui um dos que comprei. Ele saiu da lista, eu também… Continuamos a nos falar.

Vez por outra, eu ia a São Paulo, e queria combinar para encontrar com ele pessoalmente, conversar num almoço de amigos. Chegamos a combinar eu ir até a casa dele para um jantar, mas naquele dia a filha dele passou mal e o jantar foi para o vinagre. Até que teve o Retrocomputaria, e acabamos nos encontrando novamente, por causa do livro “1983: O Ano dos Videogames no Brasil” (e sua sequência), e culminou com o momento da mesa redonda na Campus Party. Aí, finalmente tiramos uma foto juntos, para celebrar esse momento:
No final do encontro da Videomagia, perguntei ao Marcus se eu poderia ir até o apartamento dele e fazer algumas fotos do famoso “quarto de bagunça” dele, e fui prontamente atendido. O que segue abaixo é o álbum de fotos e os meus comentários a respeito:

Quarto do Marcus Garrett

Comentários:

  • A exibição dessas fotos foram autorizadas pelo Garrett e por mim. Então não fiquem discursando sobre invasão de privacidade.
  • Eu nunca vi, num espaço apertado, tanto equipamento. Acho que o quarto dele tem 6 metros quadrados (2m x 3m).
  • As tomadas são do tipo inglesas, com fusíveis, interruptores e é claro, 220v.
  • O foco da coleção do Garrett são os micros ingleses: Acorn, então, é o q + tem lá. Eu lembrei de 7 Acorn: 2 Archimedes, 1 Electron e 4 BBC-Micro.
  • Mas ele tem também Amstrad, Sinclair, Tatung Einstein, Oric Atmos, entre outros.
  • De intrusos, Apple IIe, CoCo3, um MSX 1…
  • Os posters na parede são um caso à parte: Só filmes dos anos 1980.
  • A paixão por Transformers continua, tanto que você pode ver o Optimus Prime na estante.
  • A parede está com umidade, o que atraiu cupins para as prateleiras. Logo, ele terá que tirar tudo do quarto para fazer uma pequena obra do lado de dentro. Não, não dá para fazer do lado de fora, ele mora no 22o andar…
  • Não vi nenhuma referência a Yamato no quarto dele, infelizmente. Mas deve ter sido eu.

Bem, é isso. Divirtam-se com as 19 fotos que coloquei aí em cima. Se você não gostou de ver direto na página, clique aqui e vá logo para o álbum, todo legendado.