Com saudade das dissecações de Ken Shirriff? Nós também.
E o chip a ser alvo da engenharia reversa agora é o ARM1, em parceria com o pessoal do Visual ARM1. O ARM1 não é um chip muito conhecido, afinal só saíram algumas dezenas; mas seus descendentes… ah, estes estão por todos os lugares. Do Acorn Archimedes ao seu celular.
Bem-vindos a mais uma edição do Repórter Retro — encerrando a temporada 2015 do Retrocomputaria. Feliz Ano Novo a tod@s @s noss@s ouvintes e leintes! 😀
Ficha técnica:
Número do episódio: 011
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
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Ken Shirriff continua explorando os mistérios do IBM 1401, o computador mais popular dos anos 60.
Neste post, por exemplo, ele explica como o 1401, que operava com números decimais em vez de binários, fazia contas: usando um negócio chamado qui-binary.
O TMX 1795 foi o primeiro microprocessador como nós conhecemos, lançado alguns meses antes do Intel 8008. Ambos disputaram o projeto do famoso Datapoint 2200, e ambos perderam a corrida para chips feitos de TTL; a Intel resolveu vender o 8008, enquanto a TI simplesmente abandonou o seu chip.
Não satisfeito, Ken entra em questões legais (sim, a TI patenteou o TMX 1795 e começou a achar uma excelente ideia fazer um tanto de patent trolling) e quase filosóficas sobre a definição de “primeiro” e de “microprocessador”.
À guisa de (falei bonito agora, hein?) continuação do post sobre cartões SMS em mainframes, Ken Shirriff ficou sabendo que havia um IBM 1401 funcional no Computer History Museum e lá foi-se ele pra brincar com a criança. Brincar do que? Ora, de fazer um programa para imprimir o Conjunto de Mandelbrot. Em que linguagem? Assembler em cartões perfurados, claro, porque linguagem de alto nível, monitor e teclado são para os fracos.
Não, não tem nada a ver com enviar mensagens de texto. Ken Shirriff, o Sherlock Holmes do silício, agora resolveu explorar mainframes IBM de mil novecentos e vovô garoto. E neste post no blog dele, explica que SMS quer dizer Standard Module System. São os componentes básicos dos computadores da Big Blue, e consistem em placas de circuito impresso do tamanho de cartas de baralho, cada uma responsável por uma função (portas lógicas, reguladores de tensão, memórias, controle de periféricos etc etc etc), inseridas num barramento comum. Continue lendo SMS nos anos 60→
Lá por volta de1970 as memórias MOS começavam a ficar populares, mas ainda eram bastante caras. Por exemplo, a 3101 da INTEL custava USD$99,50 e te “proporcionava” 64 bits de armazenamento (sim, exatamente 8 letras!). Uma alternativa aos projetistas era usar um shift register, não era bem memória mas ao menos você garantia uns 512 bits (8 vezes mais!) e por um preço mais razoável.
Um deles é o 1405 da Intel, a nova vítima do incansável Ken Shirrif!
Continuando sua aventura arqueológica no silício, Ken Shirriff, agora nos explica como foram implementados os registradores dentro do Z80 (sim, a sopa de letrinhas do A, B, C, D, E, F etc) e as diferenças de implementação com o 6502 da MOS e o 8085 da INTEL.
Será que os projetistas da Zilog estavam bêbados? Eram disléxicos? Ou foi tudo culpa do estagiário? Ken Shirriff resolveu desvendar a razão da ordem dos bits (4, 3, 5, 6, 2, 7, 0 e 1) na pinagem de dados do microprocessador. A conclusão? Leia lá!