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Repórter Retro 054

O Seu Repórter Retro

Bem-vindos à edição 54 do Repórter Retro.

Links do podcast

Música de fundo

Músicas sortidas

Outras formas de ouvir

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– Capitão, há uma imprecisão histórica nesta cena.

– Como assim, Sr. Spock?
– O infográfico diz que a cena se passa em 2019. Nessa época, se bem lembro dos registros históricos, a tecnologia retratada já era obsoleta há mais de 40 anos.
– Sr. Spock, isso é porque a cena retrata um hobby terrestre chamado Retrocomputação.
– Dedicar tempo e esforço para dominar uma tecnologia com um milionésimo da performance da que há disponível é, no mínimo, de utilidade questionável.
– Pois tem gente que se dedica a isto ainda hoje, sabia?
– É mesmo, Dr. McCoy?
– Um amigo meu da Academia tem em casa um PDP-11, um TRS-80, um Raspberry Pi 8 e um Sycamore 191. Ainda funcionando depois de 250, 300 anos.
– Seu colega se comporta de forma altamente ilógica.
– Desisto, Jim, esse orelhudo jamais vai entender o prazer de decifrar um mapa de memória de 64 KB.
– Seja mais compreensivo, Bones.

102 anos de William Thomas Tutte

Se estivesse vivo, esse simpático senhor ao lado estaria completando 102 anos hoje. Mas você vai se perguntar: William quem? Bem… Devemos também a ele muito do que temos hoje de tecnologia.

WIlliam Thomas Tutte (ou Bill Tuttte, como queiram) foi um matemático britânico (aê!) e criptologista que trabalhou em criptoanálise, e foi uma peça fundamental para, na Segunda Guerra Mundial, quebrar o código de cifragem nazista. O seu trabalho foi fundamental para a derrota da Alemanha nazista.

Estudou na Universidade de Cambridge, mas posteriormente, ele dedicou-se à Teoria dos Grafos, se mudando para o Canadá e trabalhando na Universidade de Toronto. Mais um dos heróis não cantados da história.

Crossover do dia: nós no Fliperama de Boteco

Desta vez os Vilões Especialmente Convidados fomos nós.

Para ser mais exato, 40% de nós: este que vos tecla e o João Cláudio Fidelis, que fomos gentilmente convidados pelos manos parça Guilherme Ferrari, Alexandre Machado e Alysson Guedim para participar do podcast Fliperama de Boteco, onde apresentamos ao mundo gamer os nossos queridos computadores clássicos.

Ou, para usar o termo que o FdB elaborou… máquinas de escrever com tela. Tá certo. Só não pode chamar de velho, porque etc etc etc.

Ouça o episódio! E, depois desse, alguns outros que também são retro. É um ótimo podcast para adicionar na sua playlist nerd.

História e Glória de um Paxon PCT-50 (MSX 1).

Já cantei em verso e prosa que a minha meta na minha coleção é ter pelo menos um MSX de cada fabricante. Me baseio na listagem do MSX Datapack (que você pode consultar aqui) e essa é a história de mais um passo meu rumo ao meu objetivo.

Tudo começou quando em outubro de 2017, um amigo (sempre tem que ser um amigo pra te colocar na roubada) me manda um link no Yahoo!Auctions de um General Paxon PCT-50. Sim, esse trambolho aí em cima. Ele era vermelho, só tinha o micro (e TV, claro), sem teclado ou joysticks. Não vou por o link aqui porque não está mais disponível. Mas ao longo do post vocês verão fotos do dito cujo – além da foto aí de cima.

Continue lendo História e Glória de um Paxon PCT-50 (MSX 1).

Ajude o Datassette!

Você conhece o Datassette? Pois então, este é um site nacional, independente e sem fins lucrativos, cujo objetivo é catalogar a história da microinformática brasileira. Logo, eles tem seguramente o maior acervo histórico de documentos relacionados à informática no Brasil: De revistas a livros, de folhetos a documentos diversos… São mais de 100 Gb de material. Eu mesmo já mandei conteúdo para o Datassette, falei por aqui, inclusive. Mas é impressionante ver o que o Datassette tem no acervo: Quase tudo que você possa imaginar. É muito material.

Então, o Leonardo Roman, fundador do site, mandou uma mensagem solicitando quem puder colaborar financeiramente com o sustento do site, que faça uma doação via Paypal. O link para a doação está aqui, e convidamos a todos os nossos ouvintes e leitores a não só contribuírem nos pagando um café (obrigado a quem já colaborou com o nosso bule), mas também mandando um trocado para o Datassette. Toda ajuda é bem-vinda.

E novamente, parabéns ao Leonardo, ao Junior e ao Clovis pelo brilhante trabalho, por eternizar a memória da microinformática brasileira. Nosso muito obrigado!