Mas não, não é a respeito do Omega. Esta outra saga é mais longa, mais acidentada e envolve um proxy japonês que eu quero ver pelas costas. Vamos lá…
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A saga do Omega MSX Computer parte 7: Malditos soquetes!
Antes de tudo, espero que vocês estejam gostando dessa saga do Omega. Está sendo divertido narrar tudo, relembrar os fatos (até que recentes) e com isso ajudar quem está querendo montar um MSX para chamar de seu.
Mas vamos por a mão na massa. Previously in Retropolis…
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A saga do Omega MSX Computer parte 6: Quem tem amigo não morre pagão.
No post anterior, eu contei da dificuldade de conseguir alguns dos componentes para a montagem do Omega. Pois é, alguns dos componentes eram meio difíceis de encontrar. Por exemplo, o projeto todo sugere que você use chips TTL 74HCT, em vez de 74LS. E são um total de 41 circuitos integrados.
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A saga do Omega MSX Computer parte 5: Aventuras com ferro de solda.
Antes de falarmos um pouco do Omega, vamos falar da Cherry, a empresa com esse logo aí em cima. A Cherry é uma empresa alemã, mas com raízes nos EUA (e eu jurava que era toda estadunidense). Ela foi fundada em 1953 nos EUA, mas a sede foi pra Alemanha em 1979.
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A saga do Omega MSX Computer parte 4: Queimando estanho até o último toco.
Antes de continuar com essa série, queria ressaltar o comentário que mestre Danjovic colocou no post anterior, e que é muito relevante para quem está se aventurando a soldar. Fiz uma breve edição, para melhorar um pouco a legibilidade. Mas o conteúdo do texto é irretocável. Vamos ao mestre Danjovic:
Quando estiver soldando, lembre-se da física, em especial dos fenômenos de transferência, no caso de calor. Ambos os metais (componente e placa) tem que receber calor para que a solda flua para ambos e o contato fique bom. O fluxo de solda é fundamental nesse processo para evitar que o calor do ferro oxide a liga de chumbo-estanho, deixando a junção opaca. E para que o fluxo não evapore prematuramente, evite encostar o “arame” de solda diretamente na ponta do ferro (muito embora às vezes uma encostadinha rápida no inicio da soldagem possa ajudar, pois a solda derretida tem área de contato maior e transfere melhor o calor). Nunca use solda como se fosse cola, ou seja, nada de formar uma bolinha na ponta do ferro de solda pra aplicar nos terminais. A solda pode ficar fria e oxidada, já que não dá tempo de transferir calor suficiente pros metais antes do fluxo evaporar. No mais, como tudo nessa vida, solda é pratica. Pratique, pratique e pratique. A frequência com que as soldas ficam ruins vai diminuindo até o ponto em que você não erra mais, a não ser se for de propósito, 😉
Depois dessa aula, vamos às minhas aventuras e desventuras.
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Quinta do pitaco – A gourmetização dos nossos sonhos de consumo, e como lidar com isso.
Um dia desses, minha esposa (que tem Facebook) vê uma postagem, feita pelo Leo Pinto na nossa comunidade, e me pede para falar algo. A postagem é essa:
Os preços em retrocomputação andam proibitivos. Nós que gostamos e divulgamos coisas interessantes sobre o tema deveríamos nos ajudar, não nos canibalizar. Daqui a pouco, todos os itens interessantes vão estar nas mãos de gente rica e nunca mais teremos notícias ou acesso a eles. A cobiça é triste.
Ela me pede para escrever algo, que ela enviaria. Como vocês sabem, eu não tenho Facebook e não pretendo ter. Mas eu decidi fazer uma postagem aqui no site, para comentar a respeito, e permitir que outros também possam ler e interagir. Se preparem que ficou grande.
Glossário para compra de itens retrocomputacionais.
Este é um guia para todos vocês, que tem interesse em entrar nessa vida bandida, de colecionar computadores clássicos. Este então é um pequeno glossário para ajudar a ler os leilões online. Segue.
- Não testado – quebrado.
- Luz de alimentação acende, mas não foi testado – Provavelmente quebrado.
- Não tinha monitor para testar – saída de imagem com problema.
- Serviria para um colecionador – inútil para qualquer um.
- Retro – superfaturado.
- Raro – muito caro.
- Extremamente raro – Muito, muito caro.
- Não usual – rotina.
- Muitas pessoas não têm um destes – ninguém quer um desses.
- Nenhum disco – unidade de disco quebrado.
- Encontrado em meu sótão – comerciante profissional.
- Danos cosméticos – quebrado,
- Faltam cabos – eu os tenho, eles são difíceis de encontrar, boa sorte para encontrar substitutos.
- Pode ser um protótipo – não é um protótipo.
- Primeira revisão da placa-mãe – mais cheia de falhas do que todos os outros à venda.
- Ligeiramente amarelado – proprietário fumava como uma chaminé.
- Faltam alguns parafusos – Usaram fita adesiva como substituta.
- As baterias precisam ser substituídas – baterias explodiram sobre a placa e gabinete, e você está ferrado.
- Eu não sei o que é isso – sim, eu sei sim, e é lixo.
- Sem cabo de força – eu arranquei o cabo para não poder testá-lo.
- Vendendo minha coleção pessoal, devido à falta de espaço – comerciante profissional.
- Mudança de casa – comerciante profissional.
- Alguns arranhões – perdeu uma longa guerra de dez anos com o gato.
- Pergunte os custos de postagem – de preferência depois que você comprou.
- Algumas peças não são originais – construídas a partir de vários outras quebradas e remendadas, além de alguns componentes comprados na esquina.
- Precisa de uma limpeza – Tentei por semanas, mas não consegui tirar o amarelão do gabinete dele.
Do perfil do Alan Cox no Google Plus. Ah, tem umas adições, mas eu não sou culpado delas, só da tradução.
Eu adorei.
Dica capitalista do dia
Talvez você já tenha ouvido falar da revista OLD!Gamer, da Editora Europa. Segundo o próprio site, é uma revista bimestral dedicada exclusivamente ao segmento retrô dos videogames. Logo, o foco deles é: reportagens sobre videogames e jogos clássicos, entrevistas com gente da época, curiosidades, galerias de arte e outras coisas.
Pois então, a editora está com uma promoção bem interessante: 23 edições da revista, em formato digital, por R$ 19,90. Ou seja, menos de 1 real por edição, o que é uma pechincha.
É, eu ainda não comprei a minha cópia… Mas vou comprar. E antes que alguém fale que não tem micro, olha o canto inferior esquerdo dessa edição que eu citei. Sim, MSX! E a matéria foi do nosso amigo fudeba e jornalista Rafael Rigues.
Então… Compareçam lá.
PS: Eu não esqueci de resenhar a Retrogamer britânica que ganhei do nosso ouvinte e amigo Ronivon Costa. Mas o farei em breve.
From Bedrooms to Billions: A trilha sonora está à venda.
Falamos recentemente do documentário “From Bedrooms to Billions”, sobre a indústria britânica de games. O que esquecemos de contar é que a trilha sonora também está à venda. Por 7,95 “moedas da Rainha”, você pode adquirir em formato digital a trilha sonora feita em boa parte por artistas como Rob Hubbard e Ben Daglish.
Gostou da ideia? Clique aqui.
Amiga Games Inc. comprada.
Sim, a notícia é velha, mas como tudo relacionado ao espólio do Amiga é complicaaaaado… Levamos um bom tempo para digerir. Então, a Amiga Games Inc.(AGI) foi comprada por US$ 500 mil dólares. A empresa, Writers’ Group Film Corp, terá direito de distribuir cerca de 300 jogos clássicos, mas ainda não se sabe quais direitos eles terão sobre a marca Amiga. Vale lembrar que eles agora tem direito de distribuir jogos do Amiga em plataformas modernas, como celulares (como o Amiga Anywhere, da Amiga Inc.).
No mais… Clica lá para tentar entender o imbroglio.