Alguns já devem ter visto esse computador, mas a maioria não sabe… Aí pergunto a vocês: Ele é clone de que computador? Pelos 2 slots seguidos, eu chutaria MSX, mas o teclado não ajuda, as teclas não seguem o padrão MSX.
Arquivo da tag: Clone
Repórter Retro Nº 018
Bem-vindos a mais uma edição do Repórter Retro.
Esta edição é dedicada a Seymour Papert, falecido em 31/07 último e que foi fazer REPITA 3 [ FRENTE 60 ESQUERDA 60 ] no céu
Ficha técnica:
- Número do episódio: 18
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
- Duração aproximada: 80 minutos
- Músicas de fundo: Random Chiptune Mix 7
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- 30 anos de Gradius para MSX
- 30 anos do CoCo 3
- 35 anos do TI-99/4A, atrasado mas em tempo
- Um teletipo para o Século XXI
- Um Commodore 64 dual-core ARM-powered
- Um co-processador 6502 de 150MHz para o BBC Micro
- O menor computador com BASIC?
- Microcontroladores podem substituir CPUs? Podem, sim!
- A história do capacitor:
- Só mais um ZX Spectrum consertado
- Um Amiga 500+ vazando ácido
- Um TI-99/4A com o vídeo cagado
- Um Colecovision com o vídeo preto/cheio de lixo
- Pravetz 8M (com algumas informações sobre a Pravetz)
- Montando um clone de Apple 1
- Daniel Campos conseguiu a interface e o drive do Codimex CD-6809 e agora é um feliz detentor do setup completo do computador
- 32MB de RAM num MSX
- A série “Colecionadores e compras online” termina com os últimos posts
- O FreeDOS mantém vivo o DOS
- Porque velho é seu processador de textos!
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Repórter Retro Nº 017
Bem-vindos a mais uma edição do Repórter Retro.
Ficha técnica:
- Número do episódio: 17
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
- Duração aproximada: 90 minutos
- Músicas de fundo: Best of Amiga Demos 1998
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- 50 anos do ECHO IV, o primeiro computador doméstico
- 35 anos da formação da Microsoft Corp
- 25 anos de Sonic: o rap dos bad boys e versão para MSX2+
- Desmontando a Power Glove do NES
- O suprimento mundial do DB-19
- Um disquete de 3,5″ que vira cortador de plástico
- Hackaday explica os capacitores
- Novos HDs para micros clássicos
- Um emulador de EPROM em 1991
- Um Atari ST ressucita das cinzas
- O conserto de dois Processor Technology SOL-20
- xAD tentando puxar vídeo de diversos clones de Spectrum do Leste Europeu:
- Dois teclados de Amiga 500
- Reparando a membrana de um MSX
- As aventuras de Lisias Toledo na ROM do MC-1000
- Terceiro e último (mesmo, acabou!) lote do Zemmix Neo BR
- Garrett, Wilton e Carlos Bragatto ajudando o The Spectrum Show a falar dos TKs (a partir de 4:05
- FPU da Tecnobytes
- Lembram da MSX Association?
- Museu da Mídia Obsoleta
- Computador de 8 bits do zero
- Giovanni no NGCast
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Dando vida a um Harlequin
Sergey Kiselev queria montar um computador de 8 bits. Descobriu à venda no eBay uma placa do Harlequin (um clone de ZX Spectrum a partir do trabalho de engenharia reversa da ULA feita por Chris Smith). Alguns ICs e impressões 3D depois… bem, tem a parte 1 e a parte 2. Vamos esperar as próximas partes.
(primeira parte dica do VITNO)
O curioso caso de um clone do Datassette 1530
Neil Parsons comprou um clone da infame Datassette 1530 e… o resultado está neste post.
A tragédia da Eagle Computer
As Tech Tales do Lazy Games Review (LGR) conta a triste e trágica histórica da Eagle Computer, citada de passagem aqui: uma história à beira do inacreditável, que envolve AV, CP/M, clonagem de PCs, ofertas de ações interrompidas por acidentes fatais de Ferrari, processos da IBM e o Compaq Portable.
Um clone de Sonic: The Hedgehog para Amiga!
Em que pese que o Amiga é uma plataforma maravilhosa, mas com muitos jogos que são aquém da sua capacidade, temos aqui um clone de Sonic, chamado Blaze. O curioso é que o Amiga tem poucos jogos de plataforma no seu portfólio.
Recreated ZX Spectrum vs ZX Spectrum Vega
De um lado, o ZX Spectrum Vega, que já citamos aqui. Do outro lado, o Recreated ZX Spectrum, um player de jogos de Speccy que também é a recriação do feeling da criação colorida de Sir Clive (com direito às teclas) que também serve de teclado Bluetooth.
Os dois disputam as mesmas 99 libras do súdito da Rainha.
E o Trusted Reviews arbitra esta disputa.
C*gão do dia: Edson Figueiredo
Aí o cara vai e me acha isto aqui numa loja da região da Santa Ifigênia (lugar de São Paulo que merece muito mais ser chamado de Paraíso que o bairro de Paraíso propriamente dito).
Continue lendo C*gão do dia: Edson Figueiredo
O Ataque dos Clones – Parte 3
(Este artigo é uma tradução do original de Jimmy Maher, no blog The Digital Antiquarian.)
Por outro lado, o Compaq Portable, lançado no início de 1983, também foi bem-sucedido por ser um produto de qualidade excelente e — não obstante as opiniões de J. Flannigan — inovador. Ao lançar um portátil antes da própria IBM, a Compaq provou que clones não precisavam ser cópias desprovidas de originalidade e com apenas um preço menor a título de diferença. Lembrando que “portátil”, em 1983, não significava o mesmo que significa hoje. O Portable era maior e mais pesado (12,5 kg) do que a maioria das máquinas desktop de hoje em dia. Era carregado como uma mala de viagem, não deslizado suavemente para dentro do bolso ou da mochila. Ele nem sequer tinha bateria, ou seja, o profissional em viagem podia exercer sua computação “portátil” apenas no quarto do hotel. Ainda assim, era um projeto extremamente inteligente dadas as limitações técnicas da época: por exemplo, ele podia ser conectado a um monitor maior e com gráficos coloridos em vez do pequeno monitor mono embutido de 9 polegadas — um primeiro passo para as docking stations de hoje em dia.
Por uma feliz coincidência, tudo isto acontecia enquanto algumas trapalhadas de fabricação, junto com a demanda inesperadamente alta pelo recém-lançado IBM PC/XT, tornou os micros da IBM difíceis de conseguir em algumas regiões. Isso fez o Portable decolar como um foguete. Foram vendidas aproximadamente 53.000 unidades no primeiro ano, gerando uma receita de 111 milhões de dólares; um recorde entre start-ups de tecnologia. A IBM, vendo-se na estranha posição de ter que correr atrás, lançou seu próprio portátil no ano seguinte, com menos capacidades mas — e isto foi realmente inacreditável — mais barato que o Compaq Portable.
Ao forçar a toda-poderosa IBM a competir em preço, a Compaq aparentemente virou o mundo de cabeça para baixo. O Portable PC da IBM foi um fracasso comercial, e consequentemente o primeiro sinal de que a IBM começava a perder o controle sobre o monstro que criou. Enquanto isso, a Compaq respondia lançando, no mesmo ano e com grande sucesso, sua própria linha de desktops: os DeskPro.
A Apple atacava a IBM em comerciais melodramáticos e se declarando em batalha do Bem contra o Mal representado pela IBM. Mas a IBM parecia nem notar os “combatentes da liberdade” da Apple. O único concorrente que realmente importava, a única empresa que legitimamente metia-lhes medo, não era a estilosa Apple, mas a quadrada e careta Compaq.
Mas a Compaq estava longe de ser o único problema da IBM. O processo de clonagem só fazia ficar mais e mais fácil, para qualquer um. No primeiro semestre de 1984, duas pequenas empresas chamadas Award Software and Phoenix Technologies anunciaram produtos idênticos quase ao mesmo tempo: BIOS IBM-compatíveis, legalmente produzidos por engenharia reversa, disponíveis para serem licenciados por qualquer um disposto a usá-los para fazer um clone. E muitas empresas fizeram exatamente isso, arremessando a Phoenix e a Award ao topo do que logo se tornou um próspero nicho de mercado (a rivalidade entre as duas logo seria resolvida como empresas civilizadas o fazem: com uma fusão). Com o fim da última dificuldade significativa para fazer um clone, o processo se tornou uma trivialidade, mera questão de juntar um punhado de componentes, o MS-DOS e um BIOS, montar e jogar porta afora; um hobista ambicioso poderia fazer tudo isso em casa, se lhe desse na veneta. Em 1986, clones foram vendidos em quantidade consideravelmente maior que micros da IBM, cujas vendas patinavam.
Nesse mesmo ano, a Intel começou a produzir o microprocessador 80386, a terceira geração das CPUs que moviam os IBM PCs e seus clones. A IBM decidiu esperar antes de fazer uso do novo chip, considerando que o de segunda geração (80286), em uso no bem-sucedido PC/AT de 1984, era poderoso o suficiente para o momento atual. Foi uma péssima decisão, baseada num grau de dominação que a IBM já não possuía. A Compaq sentiu cheiro de oportunidade e fez seu próprio micro baseado no 80386, o DeskPro 386 — o primeiro a usar o novo chip. Até este momento, os clonadores sempre se satisfizeram em deixar a IBM desbravar o caminho em avanços fundamentais como esse. O DeskPro 386 marca a chegada da Compaq, e da indústria de clones em geral, à idade adulta. Não mais ao sabor das ondas deixadas pela IBM, limitando-se a ajustar formatos, preços e capacidades, agora eles estavam determinando os eventos. Já em novembro de 1985, Bill Machrone (colunista da PC Magazine) vislumbrava aonde tudo isso ia levar: “Agora que ela [a IBM] criou o mercado, o mercado não precisa mais da IBM para obter as máquinas.” Vemos aqui a computação corporativa sofrendo sua segunda grande transformação (a primeira foi a transição do CP/M para o MS-DOS). O que antes era um ecossistema da IBM e de seus clones, tornou-se um conjunto de padrões; às vezes menos do que ideais, às vezes acidentais, mas ainda assim um foco de consenso maior do que a IBM ou do que qualquer um. A IBM, segundo Machrone, deveria passar a se ajustar aos padrões ou sofrer as consequências, como todo mundo. Sintomaticamente, é por esta época que a expressão “clone de IBM” começa a desaparecer, dando lugar a “máquina MS-DOS” ou “máquina Intel”.
O rolo compressor Microsoft/Intel (note-se a ausência de “IBM” na designação) acabaria conquistando também os lares. Pelo meio dos anos 80, algumas variedades da espécie já começavam a manifestar características que poderiam atrair o usuário doméstico. Vamos voltar um pouco no tempo e dar uma olhada no mais importante destes, que mencionei em alguns artigos anteriores mas nunca dei-lhe o crédito devido.
Quando o pessoal da Radio Shack, sem ideias sobre o que fazer com a já envelhecida linha TRS-80, olhou para o fracassado IBM PCjr, viu coisas dignas de serem salvas: o chip gráfico de 16 cores e o sintetizador de som de três vozes, ambos muito superiores ao que podia ser encontrado nos irmãos maiores. Por que não clonar esses componentes, colocá-los dentro de um clone de PC razoavelmente convencional, e vender o resultado como o PC perfeito, no qual poderiam ser rodados aplicativos críticos de negócios mas também jogos com a qualidade daqueles do Commodore 64 com os quais as crianças estavam acostumadas? Graças ao bombardeio de mídia que acompanhou o lançamento do PCjr, havia várias editoras de software com estoques imensos de títulos que davam suporte ao audiovisual do PCjr, e muito dispostas a livrar-se deles bem barato. Com esses títulos para dar força, quem sabe aonde as coisas poderiam chegar?
Lançado no final de 1984, o Tandy 1000 foi o primeiro clone de IBM a ter como público-alvo não tanto o escritório, e sim o consumidor. Além das melhorias audiovisuais e preços agressivos, incluía o DeskMate, uma interface de usuário mais ou menos pré-GUI projetada para isolar o usuário das complicações do prompt do MS-DOS e dar acesso rápido a seis aplicações embutidas. Uma ideia brilhante em todos os aspectos, o Tandy 1000 salvou a Radio Shack da irrelevância computacional. Foi também a tábua de salvação de várias editoras que tinham apostado alto no PCjr; John Williams afirma que o Tandy 1000 literalmente salvou a Sierra ao criar um mercado para o King’s Quest, um jogo desenvolvido para o PCjr a um custo astronômico e que vinha tendo vendas ínfimas, dado o fracasso comercial da plataforma. O Tandy 1000 revelou-se tão popular que levou vários fabricantes de jogos a olhar com mais carinho para o mundo bege e chato dos clones. À medida que pegavam o bonde do MS-DOS, muitos tomaram o cuidado de aproveitar as melhorias audiovisuais do Tandy 1000. Milhares de títulos passaram a ter um balão com os dizeres “Tandy graphics support” nas caixas e na propaganda. Tendo garantido o mercado corporativo, o caminho da arquitetura Intel/Microsoft rumo à hegemonia na computação doméstica, mais longo e difícil, começou para valer com o Tandy 1000. Enquanto isso, a pobre IBM sequer tinha o crédito sobre o padrão gráfico que eles mesmos criaram. Derrota total.
Outro sinal do crescimento inexorável do binômio Intel/Microsoft na computação doméstica veio logo depois do Tandy 1000, com a chegada do primeiro jogo a fazer donos de Apples, Atari e Commodores desejarem ter um Tandy 1000, ou até mesmo algum dos seus parentes menos coloridos. Chegaremos lá — juro! — mas antes há outro desvio a fazer.
(Desta vez há um excesso de abundância de fontes. Lista rápida de periódicos: Creative Computing, Janeiro de 1983; Byte, Janeiro de 1983, Novembro de 1984 e Agosto de 1985; PC Magazine, Janeiro de 1987; New York Times, 5 de Novembro de 1982, 26 de Outubro de 1983, 5 de Janeiro de 1984, 1º de Fevereiro de 1984 e 22 de Fevereiro de 1984; Fortune, 18 de Fevereiro de 1985. O livro Computer Wars, de Charles H. Ferguson e Charles R. Morris, é um ótimo estudo a respeito das tribulações da IBM no período. Mais informações sobre os clones fabricados pela EACA podem ser encontradas no site de Terry Stewart. Material sobre as raízes da Compaq em Houston podem ser encontradas na Texas Historical Association. Outros links imprescindíveis estão espalhados ao longo deste artigo.)