Terminando nossa vibe de 68000 mas desta vez fazendo o contrário…
Há muito tempo atrás, na galáxia M-2006, Tom Morton pegou a versão de Atari ST do jogo Frontier : Elite 2, “disassemblou”, removeu as chamadas ao sistema operacional e o acesso ao hardware, converteu o código resultante em C (tipo assim, uma máquina virtual 68k) e fez as modificações necessárias para desenhar na tela usando OpenGL.
Para todos os efeitos, apesar dos gráficos bonitos, ainda é o mesmo código original do David Braben sendo executado, então é retro! 😀
O Computer History Museum juntou Jack Browne, Murray Goldman, Thomas Gunter, Van Shahan e Billy D. Walker para contarem com suas próprias palavras um “causo” sobre algo que eles fizeram na juventude, MC68000… 🙂
A história é bem conhecida… como o 386BSD ainda não estava disponível Linus Torvalds decidiu escrever seu próprio kernel para um sistema operacional sabor UN*X a partir do MINIX e ao qual tentou chamar Freax¹ mas que acabou virando Linux. 🙂
Exatamente no dia de hoje ele, o FreaxLinux, completa 25 anos de uma existência que começou na arquitetura i386 mas que não se restringiu nela (o “PC velho”); foi portado para as mais diversas plataformas de hardware em uso a época como workstations clássicas da DEC, HP, Silicon Graphics ou Sun e também alguns computadores clássicos! Duvida?
(¹) Talvez, em algum universo paralelo onde um “Ari Lemmke”–alternativo não tenha achado o nome tão ruim, ele seja conhecido pro este nome.
Bem-vindos a mais uma edição do Repórter Retro. ATENÇÃO: Este podcast contém distorções espaço-temporais. Não nos responsabilizamos por eventuais violações de causalidade.
Ficha técnica:
Número do episódio: 010
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
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Só vai precisar do FS-UAE (e de seu debugger) e de uns cross-compilings aqui e ali, mas tem mnemônico de 68000 suficiente pra um bom tempo de diversão.
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Jimmy Maher, do Digital Antiquarium, nos presenteia com uma série de artigos sobre a história do Amiga, o mais novo balzaquiano dessas “máquinas de fazer doido” que tanto amamos. E ele já escreveu 3 (longos) artigos, intitulados “The 68000 Wars”. Tudo indica que não serão os últimos. São eles:
É o IBM Instruments Computer System, ou IBM System 9000: Motorola 68000, até 5MB de RAM, suporte ao VersaBus (o obscuro bus que a Motorola tentou, e não conseguiu, emplacar no 68K), três RS-232, IEEE-488, impressora embutida e esse jeito de que deveria se sentir em casa em uma baia de algum engenheiro industrial. Não era da IBM, mas sim de uma subsidiária chamada IBM Instruments.
O Atari ST faz 30 anos este ano. Ainda não tínhamos feito um dossiê sobre ele. Agora resolvemos esta falha. E deixamos Jack Tramiel um pouco mais feliz.
Nesta parte do episódio
Começamos nossa jornada em 13 de janeiro de 1984, em uma reunião da diretoria da Commodore, e de lá falamos dos resultados da Home Computer Wars de 1983 para Commodore e Atari Inc, da saída de Jack Tramiel da fabricante do Commodore 64 e de seus movimentos de volta até comprar os ativos da Atari Inc para criar a Atari Corporation.
Fazemos uma parada necessária para relembrar as distribuições de processinho envolvendo Atari, Commodore e Amiga.
Contamos sobre os seis meses loucos envolvendo o processo de criação de um novo computador, primeiro com o NS32000 e depois com o MC68000, e do esforço para apresentar um protótipo completo na CES em janeiro/85 e, depois, do lançamento em junho/85 – primeiro na Alemanha Ocidental e resto da Europa e depois nos EUA.
Falamos dos componentes que formam o Atari ST, tanto os componentes de prateleira quanto os customizados – ah, sim, falamos do suporte a MIDI.
Que tal um sistema operacional? Depois de dispensar a Microsoft por não conseguir terminar o Windows a tempo, a Atari Corp conseguiu o sistema operacional e a interface gráfica na Digital Research… sem antes termos mais uma mudança.
Ficha técnica:
Número do episódio: 54
Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
Duração aproximada: 53 minutos
Músicas de fundo: Compilação de chiptunes do Atari ST/STE
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A notícia, por si só, é do interesse provavelmente da maior parte da comunidade retro, já que muita coisa divertida se faz interligando SBCs modernos (como os que a Freescale fabrica, concorrentes do Raspberry Pi) e as nossas retrocoisas. Mas mesmo assim seria offtopic.
Não é, porque a Freescale é a detentora dos clássicos processadores 68xxx de 8 bits, 16 bits e 32 bits que eram da Motorola. Ou seja, vocês que estavam confortáveis com “ah, não é mais Motorola, é Freescale” agora tem que alocar mais um nome na lista encadeada pra se lembrarem do que é o que. Sim, o nome Freescale é o que vai morrer e NXP é o que vai continuar vivo.
Tá chegando no nível de nome de equipe de Fórmula 1 e de partido político, esse troço.