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Um Amiga Dev faz arqueologia de si próprio

Petri Häkkinen, autor do jogo Bloodfest para Amiga, de 1995, resolveu fazer engenharia reversa no próprio jogo. Explica-se: ele não tem mais o código-fonte nem os arquivos das artes (imagens, sons e animações). Só a  ̶p̶i̶r̶a̶t̶a̶r̶i̶a̶ preservação digital garantiu que ao menos o jogo em si esteja disponível.

Nesta sequência de posts ele narra o processo de desvendar os obscuros formatos de empacotamento e codificação usados. E de quebra você, que conhece pouco de desenvolvimento em Amiga, fica sabendo de um poderoso ambiente de programação chamado AMOS.

Ganha um doce quem adivinhar em que jogo este aqui se inspirou.

Conheça o Atari Punk, que não é da Atari

(Eu já sabia que entrar no Reddit ia trazer coisa boa.)

Já ouviu falar no Atari Punk? Resumindo, é um sintetizador de som composto de dois míseros chips 555, cujo som é tão parecido com o do Atari 2600 que foi batizado de Atari Punk Console.

O redditor Joel “S1ckl3” Eagles montou um só com componentes discretos. Kit aqui pros que gostam de queimar o dedo.

A saga do Omega MSX Computer parte 14: A placa do FM.

Placa com o chip FM (YM2413) e o registro F4, para o Omega.

Continuando com a saga do Omega, aqui eu falo um pouco da placa do FM e outros detalhes. Como já falei para vocês, meu desejo para esse micro é deixá-lo um MSX bem completo, dentro dos parâmetros que eu entenda por completo. Logo, MSX 2+ com FM e Turbo seria o ideal. Eu tenho pelo menos um MSX assim, no caso um Philips NMS-8250 que já veio da Holanda (Bas Kornalijnslijper, thank you!) todo mexido. Eu gosto muito desse Philips, mas no momento não é a intenção falar dele, a conversa é a respeito do Omega mesmo. E o Philips é um trambolho realmente grande para transportar para cima e para baixo. E como eu quero praticidade a essa altura da vida, melhor ter um micro menor com tudo que eu quero. No momento, por um Turbo no Omega não me parece algo lá muito viável – e não serei eu que irei projetar uma placa de Turbo para ele – o negócio é colocar o que dá, no caso a placa de FM. E com isso, mexer no gabinete mais um pouco…

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Falando em OPNA…

O chip YM2608 é muito querido pelas comunidades retro, pela sua qualidade de som e suas características ímpares. No grupo de WhatsApp de MSX ele foi muito falado por uma época (principalmente pelo nosso amigo Leonard Oliveira), mas como eu não lembro da maior parte, sugiro que você vá ler na Wikipédia, aqui.

Mas o chiptune’s ap0c recebeu uma placa com esse chip, do ImATrackMan… Para MSX! Olha o tweet aí embaixo.

E já tem uma versão beta do VGMPLAY com suporte a esse chip.

MUCOM88, o que é isso?

MUCOM88 é um driver feito por Yuzo Koshiro, lendário compositor de músicas de jogos. A sua função é gerenciar chips OPN/OPNA para sua execução em computadores NEC PC-88. A versão para Windows é feita pela ONION Software, e trabalha com o código original, dentro do projeto OpenMUCOM88. Interessado? GitHub, ora. Você vai precisar das BIOS originais do PC-88, que podem ser baixadas aqui.

Maiores informações podem ser obtidas no site do Open MUCOM Project.

Shockwave 2 em pré-venda!

Nossos chapas da Tecnobytes colocaram recentemente em pré-venda a Shockwave 2, nova versão da sua já conhecida interface de áudio com chip OPL4 para MSX. Vamos às novidades a respeito:

  • Versão menor, do tamanho de um cartucho padrão Konami.
  • Saída por um plug P2, estéreo.
  • O som sairá também mixado com a saída interna de som do MSX. Logo, se você não tiver caixas de som para ligar nela, você a ouvirá pela saída mono do MSX.
  • Agora ela vem com 2 Mb de Sample RAM, ao invés de 1 Mb da versão anterior.

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E lá vem um patch para o Valis II, do MSX!

Fantasm Soldier Valis II não é um jogo que eu ache lá grande coisa, honestamente. É um jogo feito pela Reno e distribuído pela Telenet para MSX 2, em 1989, e continua a saga da personagem Yuko Asou para proteger a Terra, o mundo dos espíritos e o mundo dos sonhos. Na prática, é um jogo de plataforma do tipo side-scroller com uma personagem feminina portando uma espada.

Mas então, meio que de repente, nosso chapa FRS faz um patch para o Valis II, corrigindo o som do jogo. Claramente inspirado no patch de correção de som para o Nemesis III, feito pelo WYZ, o FRS fez a mesma coisa para esse jogo. Logo, o que temos de novo?

  • Alguns efeitos sonoros estão melhores.
  • O PSG está ajustado para ficar no mesmo volume do chip FM – agora o PSG não vai gritar alto e o FM falar manso, pelo contrário.
  • Tem uma correção no som, numa das cutscenes no fim do quinto ato.
  • E é claro, se o MSX tiver a função CHGCPU na BIOS, ele habilita o modo turbo.

Bacana, não? Quem sabe assim eu vá simpatizar mais com esse jogo?

Fonte: MSX Resource Center.

 

E o FRS está mandando ver!

Nosso chapa FRS soltou faz algum tempo mais uma contribuição muito necessária à comunidade MSXzeira mundial. O problema todo começou quando ele, investigando o manual do YM2413 (o chip de FM do MSX e de tantos outros), descobriu que havia um erro no Manual de Aplicação da Yamaha. No MSX.org foi explicado em mais detalhes o erro, e com a correção proposta, o som do OPLL fica muito mais rico em detalhes.

E não contente em apontar o problema, ele está divulgando a correção! Inicialmente para os FM-PACs da Panasonic, e agora tem passo a passo como resolver o problema nos Sanyo Wavy 35/70FD/70FD2 (MSX 2+), e nos Panasonic FS-A1ST/GT (Turbo-R). Impressionante! Agora, aposto que vai ter um monte de gente em Jaú querendo levar seus MSXs para serem corrigidos.

Péra aí, ontem eu falei de X64… E não expliquei o CTC-AY!

Então deixe eu me redimir. A PlayCity (novo nome da CTC-AY) é uma placa para Amstrad CPC que tem 6 canais de som com frequência programável; 4 geradores de interrupção programáveis (podendo gerar NMIs sincronizadas com o relógio interno do micro); e um conector para pistolas e light-pens. Mas se você se interessou em conectar ao seu CPC, você precisa de uma MotherX4, que na prática é um expansor de slots.

Preço? 20 euros. Interessou? Vai atrás, parece que vale a pena.

Fonte: RetroManiac Magazine.