Este é o Repórter Retro 086, produzido pela A.R.N.O. (Agência Retropolitana de Notícias)!
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Como já dizia o experimento mental da física quântica, só depois de abrir a caixa é que você vai saber se o gato computador está vivo ou morto.
A história é a seguinte: no longínquo ano de 2014, achei à venda no eBay um Commodore Plus/4 lindíssimo, na caixa, com isopores, com manuais, cara de novo… mas com a fonte de alimentação estourada. Lado bom, estava barato. Era um “compre agora” por 40 obamas, o vendedor aceitava ofertas. Ofereci 20. Ele aceitou. Na época, 52 dilmas. (Saudades do dólar, da economia, do pleno emprego, de não haver tantos especuladores, dos Correios funcionando direito etc etc etc… aiai.) Mas então, comprei, chegou, não fui taxado (urrú!) e disse pra mim mesmo: “OK, uma hora dessas eu arrumo uma fonte pra testar.”
A “hora dessas” levou 8 anos pra chegar. Nosso chapa Vitor Chvidchenko (aliás, meu camarada, mil perdões por ter errado teu sobrenome no vídeo abaixo) postou no nosso grupo no FB que o Plus/4 dele tinha pifado e procurava indicações pra consertar.
Infelizmente não pude ajudá-lo nisso, mas aproveitei e pedir para que ele trouxesse a fonte para a MSXRio para que pudéssemos finalmente, depois desse tempo todo, testar a minha máquina. Eu não estava fazendo fé nenhuma. Estava convicto de que não veria sinal nenhum no monitor, ou na melhor das hipóteses uma tela preta ou talvez um monte de caracteres aleatórios.
MAS…
Dando uma breve pausa na saga do Omega MSX Computer (já estou escrevendo a parte 4), trago um breve relato e imagens (muitas imagens) sobre mais uma manutenção brazuca, feita em um MSX meu, no caso esse cara bonitão aí de cima. Este é um HB-201, um MSX 1 da Sony.
Continue lendo RfYG nosso: Sony HB-201 (MSX 1)
Pois eu vou lhe mostrar como os procrastinadores profissionais procrastinam. Vou tentar resumir o contexto ao máximo, mas senta que a história é longa.
1984: Sou contratado como estagiário na LZ Equipamentos, fabricante do Color64, clone do TRS-80 Color, mais conhecido como CoCo.
1985: Amei a máquina, aprendi linguagem de máquina Motorola 6809, domino as mumunhas do hardware e da ROM de BASIC, mas acho ridículo que o modo texto dele tenha míseros 32 caracteres por linha (o TRS-80 original tinha 64). Crio meus programas para a empresa usando um editor chamado Super Color Writer, que desenha caracteres na tela gráfica e portanto consegue exibir 64 caracteres por linha. Ou 51, com caracteres um pouco mais bonitinhos. Ou 85, se você realmente se odeia e não dá valor à saúde dos seus olhos.
1986: Desde ano passado estou com a ideia na cabeça: não seria legal se o BASIC pudesse operar nesse modo? Melhor resolução de texto, e poder fazer programas gráficos com texto usando simplesmente PRINT. Eu poderia alterar o BASIC. É uma trabalheira, mas sei como fazer isso. Taí, vou fazer…
Continue lendo Você se acha um procrastinador? Pffft.
Então, a história do CP-500 ainda não acabou. Se você não leu a parte 1, clique aqui e vá ler. Senão, continuo a história aqui embaixo.
Pois então, esse pequeno monstro ficou ancorado por muito tempo no calabouço do Oazem, e fico imaginando quantas vezes eles deve ter tropeçado no CP-500 e xingado-o… Mas nas palavras do mestre da testa comprida: Para arrumar esse micro é preciso um daqueles dias em que você tem tempo e está inspirado para fazê-lo. E vocês sabem, a intersecção entre ter tempo e inspiração é praticamente um conjunto vazio. Ou seja, o CP-500 parecia que estaria destinado a nunca mais funcionar. Até que…
Continue lendo RFyG nosso: Recuperação de um CP-500 – parte 2, a restauração.
Então… Eu tenho um CP-500. Sim, na verdade eu ganhei esse CP-500. Não devo ter contado a história para vocês, então vamos lá:
Alguns anos atrás, estava eu um dia no almoxarifado central da fundação onde trabalho, um depósito grande e cheio de tudo que é tipo de coisas que são usadas por escolas e pela administração pública. Caminhando junto com o chefe do setor, de repente olho uma estante (de concreto) e vejo algo familiar. Pergunto se posso subir para dar uma olhada, e o responsável autoriza.
Continue lendo RFyG nosso: Recuperação de um CP-500 – parte 1, a descoberta.
Este relato é um Rise From your Grave (RFyG), só que brazuca, mas não feito por mim, mas pelo amigo e ouvinte Fábio Santos. Bem, vocês devem lembrar que o teclado do meu MSX 1 Paxon PCT-50 (aqueeeeeele, lembram?) estava esquisito, cheio de pontos de ferrugem e com várias teclas sem funcionar. E pra piorar, o teclado é composto de uma placa metálica, onde estão as chaves de contato. E, abaixo dele, a placa de circuito impresso (PCB) onde as chaves de contato estão soldadas. Ou seja, as chaves estão presas na placa metálica e no PCB. Cada chave tinha pelo menos 3 soldas, se são tipo 60 teclas… 180 soldas a serem removidas e 180 soldas a serem feitas. Nada animador, pelo visto.
Pois então, numa conversa no grupo de WhatsApp de MSX, o Fábio Santos disse que encararia a empreitada de dar um trato no meu teclado, se eu quisesse. Sem pensar duas vezes, empacotei o teclado e mandei para ele pelos Correios.
O que temos abaixo é o relato dele e escrito por mim, sobre a situação do paciente e as suas respectivas ações para minimizar e resolver o problema. Vamos lá…