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Um excelente adventure (e como estragá-lo)

Jimmy Maher do Digital Antiquarium (um blog que você definitivamente quer ter no seu feed) analisa Fahrenheit 451 — tanto o livro quanto o adventure para Commodore 64. (Do filme ele não fala.)

Fahrenheit-451-InicioTrecho-chave, que merece ser traduzido e lido pelo menos 8.871.262.139.851 vezes por qualquer um que tenha intenção de desenvolver um adventure com interface de texto:

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Só quem entende de retrocomputação E de Fórmula 1 vai entender isto.

Pois bem, Don Fernando das Astúrias passou a ser o piloto que mais marcou pontos na história da Fórmula 1 (um recorde que, com as várias mudanças de pontuação ao longo dos anos, não significa #§$%@ nenhuma) e resolveu comemorar botando o total de pontos no capacete dele pro GP da Índia que acontece amanhã:

Alonso1571Imediatamente, a Ferrari mandou que Felipe Massa também mudasse o capacete:

Massa1541

Fazendo um Raspberry Pi virar drive de um Commodore 64

Como já falado em outras ocasiões, o drive de disquete 1541, do Commodore 64, é comicamente — quase memeticamente — lento porque comunica-se com o computador usando uma interface serial e um protocolo muito do chinfrim. Mas o objetivo aqui não é trollar o João Fidélis, o dono de 1541 mais folcloricamente emblemático da cena retrocomputacional brasileira. Em vez disso, foquemo-nos em uma palavra mágica: serial. Aí invoco a primeira frase de um post recente daqui do blog:

“Raspberry Pi. Internet. Cabos seriais. Micros clássicos. Parece bacana isso tudo junto. E é.”

Chris “FozzTexx” Osborn concorda. Por isso ele implementou o supracitado protocolo serial chinfrim (também chamado de IEC) num Raspberry Pi, colocou um conversor de nível TTL para compatibilizar o bicho com RS-232 e, ipso facto, transmogrificou-o em drive de Commodore! Se não acredita, vejam com seus olhos que a terra há de comer:

Como o protocolo IEC é notoriamente cascudo, a implementação não é ainda 100% completa, então é um trabalho em progresso ainda. O código-fonte da brincadeira está disponível no Github.

(Insentricity, via /r/retrobattlestations)

C64 e os “Jogos de Verão”

Summer Games Commodore 64 Title screen

Oi! Vocês me lembram de posts mais técnicos como As sete faces da SCREEN 1 ou o ensaio rápido sobre o 1541. Mas desta vez o “como as coisas funcionam” vem diretamente do The Digital Antiquarian, onde Jimmy Maher nos apresenta não só a forma como é organizada a tela do C64 (principalmente o modo de 160×200) como explica como estas limitações/características (e outras features do VIC-II) foram utilizadas pelo pessoal do Epyx no desenvolvimento do Summer Games (ou Jogos de Verão como foi vendido por aqui pela TecToy quando do lançamento do Master System).