Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.
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Pessoal, gravaremos o episódio 137 no próximo domingo, dia 23 de outubro, a partir das 15 horas. Será uma LIVE, e pode ter certeza que todos terão muito interesse nessa gravação. Teremos uma entrevista com um vilão especialmente convidado que falará sobre um assunto que todos que viveram os anos 1980 no Brasil tem interesse em saber.
Está curioso para saber quer saber qual é o assunto?
Antes de falarmos um pouco do Omega, vamos falar da Cherry, a empresa com esse logo aí em cima. A Cherry é uma empresa alemã, mas com raízes nos EUA (e eu jurava que era toda estadunidense). Ela foi fundada em 1953 nos EUA, mas a sede foi pra Alemanha em 1979.
Antes de continuar com essa série, queria ressaltar o comentário que mestre Danjovic colocou no post anterior, e que é muito relevante para quem está se aventurando a soldar. Fiz uma breve edição, para melhorar um pouco a legibilidade. Mas o conteúdo do texto é irretocável. Vamos ao mestre Danjovic:
Quando estiver soldando, lembre-se da física, em especial dos fenômenos de transferência, no caso de calor. Ambos os metais (componente e placa) tem que receber calor para que a solda flua para ambos e o contato fique bom. O fluxo de solda é fundamental nesse processo para evitar que o calor do ferro oxide a liga de chumbo-estanho, deixando a junção opaca. E para que o fluxo não evapore prematuramente, evite encostar o “arame” de solda diretamente na ponta do ferro (muito embora às vezes uma encostadinha rápida no inicio da soldagem possa ajudar, pois a solda derretida tem área de contato maior e transfere melhor o calor).
Nunca use solda como se fosse cola, ou seja, nada de formar uma bolinha na ponta do ferro de solda pra aplicar nos terminais. A solda pode ficar fria e oxidada, já que não dá tempo de transferir calor suficiente pros metais antes do fluxo evaporar.
No mais, como tudo nessa vida, solda é pratica. Pratique, pratique e pratique. A frequência com que as soldas ficam ruins vai diminuindo até o ponto em que você não erra mais, a não ser se for de propósito, 😉
Em tempo mais ou menos recorde, estamos publicando o álbum de fotos da MSXRio 2022. Se você ficou interessado em ver, basta clicar nesse link aqui para ver nossos micros legais e nossas caras feias (não necessariamente nessa ordem).
Se você tem fotos e quiser publicar, não se acanhe: Contacte-nos para que possamos enriquecer nosso acervo e publicarmos suas fotos. Todos os créditos serão mantidos, e o nosso agradecimento será eterno.
Então… Vamos logo para o álbum de fotos. Clique aqui para acessar o álbum e seja feliz!
O canal HG Quest nos convidou para participarmos hoje, dia 26 de setembro de 2022, de uma live para falar desse que parte da Câmara de Vereadores de Retrópolis considera “o mais mágico dos microcomputadores“. Será hoje a partir das 21 horas (horário de Brasília).
Logo, 20% da Câmara de Vereadores de Retrópolis se dirigirá ao povo em geral para falar tudo o que puder a respeito do MSX. E é claro, será mencionada a MSXRio (aliás, você vai?), e também será falado a respeito desse município mui prestigiado que é “A Cidade dos Clássicos“.
E desde já, nossa gratidão ao amigo Saulo Santiago, do Canal-3 e da FalconSoft, pelo convite e pela indicação.
PS: A live foi ótima, meus agradecimentos se estendem ao Hugo pelo convite, ao PV (canal Jogos Mofados, já assistiram?) e ao Fernando Cunha Jr (do canal Back To The Cast) pela participação, junto com este que vos fala. Sempre é bom falar de MSX, ainda mais com MSXzeiros de alto garbo e elegância. São cerca de 3 horas da gente falando desse padrão tão querido por nós, e eu puxando webcam pra lá, pra mostrar parte da coleção (acabei de arrumar a bagunça que eu fiz ainda há pouco). Que venham outras lives assim… Mas na próxima vez vou usar um extensor USB!
Teremos mais uma MSXRio esse ano, povo. Sim, o encontro carioca de usuários do MSX, “o mais mágico dos microcomputadores” está de volta! Não dá para fechar um ano sem termos uma MSXRio. E teremos uma agora, em outubro de 2022!
O encontro carioca dos usuários de MSX ocorrerá no dia 08 de outubro, sábado, a partir das 10 horas, no Centro Sócio Educativo Lar do Méier. O endereço é Rua Garcia Redondo, 103, no bairro do Cachambi. O horário é a partir das 10 até as 18 horas. E todos vocês que leem esse texto são nossos convidados a comparecer. A entrada é gratuita, 0800, “di grátis”, paga nada pra entrar.
Nosso amigo Marcus Garrett, tantas vezes citado aqui (mas que ainda nos deve uma entrevista), avisa que no sábado, dia 15 de outubro de 2022, será o lançamento do documentário Loading: Nossos Primeiros Jogos de Computador. A exibição será no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, a partir das 14:00.
Se você também jogou pinball, ou arcade nos anos 1980 e 1990, você não chamava de pinball ou arcade. Você chamava aqueles antros fumacentos de FLIPERAMAS. Pois então, o professor Augusto Almeida escreveu aquele que é talvez o livro mais completo a respeito dos fliperamas no Brasil: as máquinas exclusivas da Taito do Brasil (lembram da Fantastic?), trapaças usadas por jogadores para que não gastassem com fichas (TILT!), dicas de manutenção para quem deseja colecionar as placas, causos e curiosidades, e até mesmo uma entrevista com o dono de um antigo fliperama. Tem isso tudo aqui. Se você não sabe o que é JAMMA ou Supergun, esta é uma excelente oportunidade!
Nós falamos da Taito do Brasil no dossiê Space Invaders, também conhecido como o episódio 111, partes A e B. O livro é bem completo, todo colorido em papel couchê (xike no úrtimo) e está em pré-venda no site da Bitnamic. Se você quiser garantir o seu exemplar, já vai reservando e torça pro Augusto aparecer numa RetroRio ou MSXRio… Aí você pode pedir uma dedicatória!
Dando uma breve pausa na saga do Omega MSX Computer (já estou escrevendo a parte 4), trago um breve relato e imagens (muitas imagens) sobre mais uma manutenção brazuca, feita em um MSX meu, no caso esse cara bonitão aí de cima. Este é um HB-201, um MSX 1 da Sony. Continue lendo RfYG nosso: Sony HB-201 (MSX 1)→
Então, se você leu a parte 1, deve lembrar que eu estava começando a me tornar mais amigável ao ferro de solda, conforme o Cesar mencionou na Gazeta de Retrópolis, a Retrobits. Então, pensei: E se eu montasse um Omega?
Sim, esta seria uma senhora aventura. A lista de componentes é imensa. E a lista era para comprar a maior parte dos itens na Mouser, um grande fornecedora de componentes eletrônicos dos EUA… O que é um problema.
A Mouser tinha quase tudo que eu precisaria. Quase, pois alguns chips (como o Yamaha V9958) teriam que ser providenciados por outras vias (eBay, por exemplo).
O pior problema seria soldar isso tudo. Seria uma tarefa longa a ser feita, e uma exigência de habilidade que eu não tinha. Ou eu achava que não tinha.