Artigo no The Register por Geoffrey Rochat, do Museu da Computação de Rhode Island. Talvez alguns discordem das opiniões do cavalheiro (principalmente no que se refere ao VAX) mas não se pode negar que ele tem um currículo respeitável e entende do riscado. Vale a leitura.
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A Liberdade de Não Atualizar
Este é um post panfletário-ideológico-espiritual. Apesar do assunto ser ferramentas de produção musical (PING Márcio Lima), este artigo dá um bom exemplo de Por Que Nós Retrocomputamos. E não é difícil ver que o mesmo raciocínio se aplica a mil e uma outras aplicações, sejam elas sérias ou frívolas. Continue lendo A Liberdade de Não Atualizar
Eu sou um Wirthista.
Numa omissão absolutamente imperdoável da nossa parte, deixamos passar em branco — no dia 15 de fevereiro — o aniversário de 80 anos de Niklaus Wirth, criador da linguagem Pascal e de muitas outras coisas importantes. Mas não é por isso (mesmo porque minha linguagem preferida não é Pascal, é C) que eu me declaro Wirthista. O motivo é outro.
Vídeo do dia: Copia esse jogo pra mim?
Para ver, pensar e opinar. Não é de hoje que digo que há uma conexão ideológico-espiritual entre a retrocomputação e os atuais movimentos pela liberdade de compartilhamento de informação (Software Livre, Creative Commons, Partido Pirata, etc etc etc).
Ah, e se você ainda não leu o livro Hackers, de Stephen Levy, por favor leia.
Gotas de Sabedoria para este dia de Comunhão e Confraternização
Por Emerson “BrancoRP2000” Renato, nas listas da vida.
Nesse final de semana caiu uma ficha. O videogame tem grande influência no convívio social.
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Outra opinião: O Golpe do Micro Doméstico
Este artigo é uma tradução de The 8-bit Home Computer Bait and Switch, publicado no blog Nerdly Pleasures e postado aqui com permissão do autor.
No início dos anos 80, consoles de videogame e micros domésticos competiam entre si pelo bolso do consumidor. Os micros, particularmente os da Commodore, eram propagandeados como algo que serve para muito mais do que jogos (coisa que eles também faziam direitinho). O papai poderia gerenciar as finanças domésticas, a mamãe poderia ter um banco de receitas, e as crianças poderiam aprender com programas educacionais e digitar os trabalhos do colégio em um processador de texto. Assim os computadores domésticos eram apresentados ao consumidor nas prateleiras das lojas. A princípio, os mais amigáveis em termos de preço e capacidades eram o Atari 400 e (com alguma boa vontade) o 800, os Commodores VIC-20 e 64, o TI-99/4A e o TRS-80 Color Computer. Os da Apple, muito caros, eram populares entre hobistas, educadores e pequenos empresários. Os da IBM (ainda mais caros) eram comprados quase que exclusivamente por usuários corporativos e empresas de desenvolvimento de software.
Konami x Konamito
A maioria dos MSXzeiros em atividade conhece o site do Konamito. Ele é um fã ardoroso do MSX, e em particular, da empresa dos moais, que nos deu Gradius, Snatcher e outras franquias menos conhecidas.
Pois então, eis que ontem ele posta no Twitter, Facebook e no próprio site essa imagem abaixo:
O Konamito recebeu um e-mail do setor de advocacia da Konami, com o seguinte conteúdo:
We understand that you are a big fan of Konami and Hudson Soft titles, however following titles belong to us, Konami Digital Entertainment Co., Ltd. and we do not give any permission to you for use, reproduction, or alternation, etc. of artwork and game data of our contents, products or titles, needless to mention to distribute or localize these contents, products or titles.
Your website clearly constitues copyright infringement and we therefore demand for removal immediately.
http://www.konamito.es/ficha/?id=2316
(…) [70 links depois]
http://www.konamito.es/ficha/?id=8
We need your confirmation via e-mail after all above is removed.
Regards,
Konami Legal
Ou seja, a Konami viu o site do Konamito e resolvou reclamar sobre o que lhe é de direito, depois de 25 anos (ou mais). Ela colocou uma lista de 70 links para páginas com informações sobre jogos da dita cuja.
Como nunca tinha entrado nessa seção do site do Konamito, fui investigar, pensando que encontraria ROMs para download. Até onde vi, só há imagens dos jogos e das caixas. Aliás, o site está meio estranho, com algumas dificuldades de acesso – tornou-se mais comum do que o esperado ver o jacaré (símbolo da empresa de hospedagem) aparecendo no lugar da página nova.
Algumas colocações minhas a respeito.
O que esperar da retrocomputação em 2013? Com a palavra, os editores.
Antes de tudo, Um Feliz RetroAno de 2013 a todos vocês. Muitos micros clássicos, dinheiro no qbolso para comprá-los, tempo para brincar com eles, paciência para consertá-los… E ouvidos para ouvir o Retrocomputaria, e olhos para ler o R+. São esses os nossos votos.
O que esperar do ano de 2013, em termos retrocomputacionais? Bem, conversamos outro dia (em 2012) sobre o que falar no 1o dia do ano, e aqui vai a opinião dos 3 malucos que mantém o R+. Com a palavra, os editores (alerta, post grande!):
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