Se lembram do Apple I que iria a leilão na Sotheby’s? Vendido. Por 374.500 dólares.
No mesmo leilão, foi vendido um memorando técnico de Steve Jobs de 1974, em seus tempos de Atari, por 27.500 dólares.
Se lembram do Apple I que iria a leilão na Sotheby’s? Vendido. Por 374.500 dólares.
No mesmo leilão, foi vendido um memorando técnico de Steve Jobs de 1974, em seus tempos de Atari, por 27.500 dólares.
Aconteceu ontem, dia 14, o encontro do mês de junho (uau! encontros todos os meses!) do pessoal do Portland Commodore Users Group em Oregon/EUA. Para quem perdeu ainda dá tempo de comparecer neste dia dos pais*, dia 17, o evento do povo do Fresno Commodore User Group, na Califórnia/EUA. E para quem está no continente europeu e é fluente em holandês no sábado, dia 16, acontecerá na aprazível** cidade de Zaterdag a primeira edição do Netherlands Commodore Show (de acordo com eles também haverá espaço para computadores da Atari, MSX e Sinclair).
(*) É neste domingo o dia dos pais nos Estados Unidos.
(**) Não sei se a cidade é aprazível mas com um nome assim só pode ser! 🙂
Anunciamos na seção de notícias do episódio 23-B, via Hack a Day, a placa de “upgrade” que coloca um MC6809 dentro de um Atari 8-bit. Quem leu a matéria observou na fotografia que a placa ainda era ainda era um protótipo e, infelizmente, teve de ficar na vontade de ter uma, certo? Errado!
Vocês já devem saber isso de cor e salteado, mas sempre é bom repetir: os membros deste blog (e do podcast) são pessoas que, infelizmente, tem menos tempo do que gostariam. Então sempre perdemos coisas interessantes que passam no eBay; não só perdemos, mas também acabamos perdendo a chance de avisar aos nossos leitores 🙁
O Retro Treasures tentou avisar deste leilão fantástico pra quem gosta de Atari 8 bits: quatro protótipos (Atari 1450XL, Atari 1400XL, Atari 1200 – sem o XL – e Atari 1090 XL Expansion System).
O Retro Treasures também avisou deste Oric-1 lindinho na caixa etc e tal.
E o Retro Thing descobriu um MOS KIM-1 rodando no eBay.
Por sorte, o eBay sempre nos ajuda a tentar comprar coisas lá e, se você tiver um amigo nos EUA, ainda pode comprar este Atariwriter System (Atari 600 + cartucho Atariwriter + impressora Atari 1027); melhor ainda se você tiver um amigo no Reino Unido, já que estão rolando os leilões de um Commodore 16 Starter Pack com caixa e tudo (a caixa em si teve dias melhores) e de um Jupiter Ace também na caixa.
Neste último domingo, dia 8 de abril de 2012, faleceu Jacek Trzmiel, ou como conhecemo-lo melhor, Jack Tramiel, aos 83 anos. Jack foi o fundador da Commodore International, que deu ao mundo equipamentos como o Commodore 64 e viabilizou a produção de micros como o Amiga, e depois foi presidente da Atari. Jack foi uma figura emblemática no início da computação pessoal, entre o final dos anos 1970 até o início dos anos 1990.
Jack era, entre outras coisas, judeu polonês de nascimento, e sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, na Segunda Guerra Mundial. Figura polêmica, com a sua filosofia “Business is war!“, criou uma guerra de preços em 1983-1984 que quase quebrou toda a indústria de microcomputadores de então, e provocou o crash dos videogames de 1984.
Jack fundou a Commodore, que posteriormente o demitiu como CEO, e ele, cheio de ódio, migrou para a arqui-inimiga Atari, onde… Ah, ouçam o Retrocomputaria #12, partes A, B e C, onde contamos toda a história de Jack Tramiel, da Commodore, da Atari e tantas outras histórias a respeito. Vale a pena se deliciar com as histórias de bastidores levantadas.
Vai-se então talvez o último bárbaro da microinformática, um dos businessman mais irascíveis que já existiram, e que disputava o mercado com uma gana inigualável. E é claro, todos nós amávamos odiá-lo. Num mercado de “tapinhas nas costas” e trocas amáveis de elogios entre concorrentes, um pouco de barraco e gasolina na fogueira faz falta. Sentiremos sua falta, Jack. Os Amigas, Commodore 64 e Atari STs e XL choram hoje a sua perda.
Sim, por mais que nós no Retrocomputaria evitemos muitas vezes falar de videogames, há um console em particular no qual é sempre bom falar dele: o ATARI VCS 2600. Aqui estão dois materiais muito interessantes sobre ele, o primeiro é o “The Atari 2600 Video Computer System: The Ultimate Talk” que foi apresentado na 28ª edição da Chaos Communication Congress. E o outro é a palestra “Programação para Atari 2600” do Carlos Duarte do Nascimento, o Chester, e apresentado na Dev in Sampa 2011.
Não é a coisa mais incomum do mundo encontrar protótipos e computadores raros no eBay, mas por algum motivo estes últimos dias estão animadíssimos.
Rodaram no site de leilão uma carcaça de Acorn “Phoebe” (aquele que deveria ser o RiscPC2, mas foi cancelado antes de ser oficialmente lançado, quando a Acorn saiu do mercado), um Atari Falcon 030 com a rara Soundlifter, um Apple WALT (uma espécie de telefone super-inteligente, em colaboração com a BellSouth, com touchscreen, stylus, e uma GUI Hypercard; foi anunciado junto com o Newton, em 1993, mas nunca foi lançado) e um MSX fabricado pela Dragon na Espanha (outro que chegou a ser anunciado mas nunca foi lançado)
Justamente quando você acredita que está atualizado com o universo retrocomputacional uma inocente pesquisa no Google e acaba com esta ilusão. Foi assim que descobri o FireBee, fruto direto do Atari Coldfire Project (ACP), um projeto iniciado em 2002 e que ainda está em desenvolvimento. Conta com a participação de 37 pessoas na produção de um clone de Atari 16-bit baseado no processador Coldfire da MotorolaFreescale e disponível ao público pelo menor preço possível (portanto utilizando a maior quantidade possível de implementações e subprojetos abertos e/ou livres).
De acordo com a página do projeto e do pessoal do Medusa Computers Systems a especificação do bicho é a seguinte:
E tudo em uma plaquinha com tamanho de 90mm x 260mm x 20mm (vejam a foto, o tamanho de uma placa de vídeo). Já encontra-se em pré-venda, algumas especificações podem ainda ser alteradas e o preço é de €599,00 (+frete).
Na parte B do episódio 20 do podcast foi feita referência à versão deste vídeo no Youtube. E, para quem quiser baixá-lo para assistir quantas vezes quiser, em alta definição acesse:
http://media.ccc.de/browse/congress/2010/27c3-4159-en-reverse_engineering_mos_6502.html
Este vídeo é bastante interessante, bem didático e serve muito bem como complemento ao episódio.
Quem acompanha o Retrocomputaria Podcast há algum tempo vai se lembrar dos episódios 11 (sobre CP/M) e também o 12 (sobre Commodore versus Atari). Pois é, isto aqui está relativamente ligado a eles! Não é recente, na verdade já é até bem antigo, de 2008, mas um hacker alemão chamado Andre Pfeiffer resolveu levar paz às duas comunidades ou, o provável, colocar mais lenha na fogueiragasolina no incêndio.
Se aproveitando de uma característica do Amiga 1000, a carga do KICKSTART (BIOS, ou firmware se quisermos ser mais “modernosos”) a partir do disquete, ele resolveu adaptar o TOS, o sistema operacional do ATARI ST, para rodar nele!
Para quem preferir, uma versão com melhor qualidade:
http://www.a1k.org/download/area51/OLD/KICKTOS.MPG (32.7Mb)
Até aí nada de mais pois existem vários emuladores de ATARI ST para AMIGA como, por exemplo, o CHAMALEON. Mas no vídeo não está havendo emulação, e sim a execução do TOS de modo nativo no hardware do A1000. Acontece que a área da memória onde o KICKSTART é carregado tem 256Kb e já que o TOS ocupa 192Kb acabam sobrando uns 64Kb para se colocar todas as rotinas específicas para a arquitetura do AMIGA.
E como disse o autor, só queria tê-lo feito há 20 anos!
O sistema operacional dos ATARI ST, o TOS, é um sujeito chamado GEMDOS e que é uma versão empacotada de CP/M para 68000 com a interface gráfica GEM, ambos da DIGITAL RESEARCH. E, conforme dito no episódio 11, o CP/M foi originalmente concebido para rodar em vários modelos de computadores com processadores i8080 (ou Z80), que apenas uma parte dele, o BIOS, era responsável pelo acesso ao hardware e que precisava ser escrita para cada equipamento. Nesta arquitetura as aplicações escritas pelo CP/M conseguiriam ser executadas sem necessidade de ser compilada para cada máquina em específico.
E justamente o TOS herdou tudo (de bom e de ruim) destes caras, principalmente a arquitetura que já previa uma certa “abstração de hardware” (consultem nos verbetes da Wikipedia sobre a BIOS do CP/M e a VDI do GEM).