Bem, como eu já falei em diversas ocasiões aqui no Retrocomputaria Retrópolis, eu e o ferro de solda tínhamos uma relação conflituosa. Eu fui uma criança que não tinha lá muitas habilidades motoras: Sempre fui aquele que não cortava tão bem aquela figurinha redonda, ou aquele jovem na aula de Artes que se sujava com o nanquim e pintava tudo errado. Fui uma criança traumatizada por cadernos de caligrafia (então imagina como é a minha letra), e alguns dizem que isto tem a ver com ser canhoto… E finalmente me tornei o adulto que não sabe descascar uma laranja, só corta ela em quatro e come os gomos (e eu gosto muito de laranja).
Mas chega de falar da minha parca habilidade manual, vamos falar da superação. Todo mundo gosta de histórias de superação, né? Então, ao longo do tempo eu comprei todos os apetrechos para trabalhar com solda. E tome ferro de solda, sugador, suporte, rolos de solda, macarrão termoretrátil… Como eu sempre falava, ferramentas eu tenho, habilidade não (Mestre Yoda inspirou). Mas é claro, eu precisava de prática.
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