Um Amiga Dev faz arqueologia de si próprio

Petri Häkkinen, autor do jogo Bloodfest para Amiga, de 1995, resolveu fazer engenharia reversa no próprio jogo. Explica-se: ele não tem mais o código-fonte nem os arquivos das artes (imagens, sons e animações). Só a  ̶p̶i̶r̶a̶t̶a̶r̶i̶a̶ preservação digital garantiu que ao menos o jogo em si esteja disponível.

Nesta sequência de posts ele narra o processo de desvendar os obscuros formatos de empacotamento e codificação usados. E de quebra você, que conhece pouco de desenvolvimento em Amiga, fica sabendo de um poderoso ambiente de programação chamado AMOS.

Ganha um doce quem adivinhar em que jogo este aqui se inspirou.

Episódio 152 – A linha Commodore 264 – Parte A

Bem-vindos ao podcast Retrópolis! Apresentado pela Municipalidade de Retrópolis.

Esta é a Parte A do Episódio 152.

Sobre o episódio

Já falamos muito de Commodore neste Retrópolis, mas não havíamos falado da linha Commodore 264.

Bom, este episódio é para falar da linha Commodore 264. Preparem-se e protejam-se.

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Atari Falcon 030 Microbox… Parece familiar?


Segundo o Atari Museum holandês, o Atari Falcon040 foi um dos muitos protótipos que a então empresa de Jack Tramiel desenvolveu no final da sua vida útil, baseado no processador Motorola 68040. Este era um processador com pipelines e unidade de ponto flutuante integrada. E este Falcon era feito num gabinete do estilo Microbox, sendo pequeno e podendo optar por ficar em pé ou deitado. Drive de disquetes, entrada de som, etc… Mas que não foi lançado.

Mas ele não parece familiar?

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Domingo dos vídeos: Micros clássicos e código aberto.

Há tempos que eu quero transformar o domingo aqui na municipalidade de Retrópolis em um momento mais lúdico, com a indicação de vídeos interessantes (ou nem tanto) para aquela tarde preguiçosa de domingo, antes que “a depressão do Domingo Maior” se abata sobre todos nós. Eu já coloquei indicações de vídeos aqui, mas poucos desses vídeos são realmente nossos. Até agora.

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E o que rolou no Computer History Museum recentemente?

O CHM é um museu muito ativo, e sempre tem atividades interessantes. A gente também recebe informações a respeito dos seus projetos, mas nem sempre conseguimos falar tudo por aqui.

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Retrohitz 254 – Três EPs do Subway Sonicbeat

Bem-vindos ao Retrohitz, um serviço cultural da Municipalidade de Retrópolis!

Sobre o episódio 254

Voltamos ao projeto Subway Sonicbeat, com três EPs (Terraformação, Dissonância Cognitiva e Corrupting Static Screens) do mais puro chiptune.
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O Z80 está morto! Vida longa ao Z80!

Usuários de 6502 discordarão da Morte… 😀

Semana passada a gente falou um tanto sobre a Zilog largar mão do Z80. A gente também falou algumas coisas erradas, então publicamos uma errata que recomendo a leitura, nem que seja para impressionar os colegas no bate papo no cafezinho da firma.

Mas em um ponto do texto, eu disse que alguém entraria em ação e faria algo. Afinal, a WDC assumiu a produção do MOS 6502 e produz o 65C02 (versão CMOS) até hoje. Por que não o Z80, ainda mais que dez empresas tinham (e ainda devem ter) licença para produzir processadores Z80?

E já tivemos uma resposta, mas diferente da que a maioria esperava.

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Compilação para um domingo: MS-DOS 4 em um DOS 4

Com a liberação do código-fonte do MS-DOS 4, nem demoraria muito para alguém testar se realmente compilava.

Para surpresa de ninguém, foi o neozeed. As notas de compilação podem ser lidas aqui, demora um tempão no micro real (demora 70 minutos em um 80386 de 16MHz) mas parece ser bem mais simples do que o código do MS-DOS 2.11.

E se você não quer passar por tudo isso, ou quer compilar seu próprio MS-DOS 4 em alguma máquina dando sopa e não quer reinventar a roda, o neozeed postou o fork dele no Github e está fazendo releases por lá.

A alegria de bootar um MS-DOS 4 compilado num 386 real

Código-fonte do dia: MS-DOS 4.0

Há muito tempo atrás, a Microsoft liberou o código-fonte dos MS-DOS 1.1 e 2.0; e muitos historiadores e entusiastas do mundo Intel 8088 e Intel 8086 ficaram felizes porque podiam estudar como o sistema operacional que mudou o mundo foi feito.

No entanto, Connor “Starfrost” Hyde não estava satisfeito com isso. Estudando sobre o Multitasking DOS (MT-DOS) e sua relação com o MS-DOS 4 e o OS/2, bateu na caixa de email de Ray Ozzie perguntando se tinha alguma coisa interessante com ele.

Ray Ozzie, claro, tinha. Uns builds bem iniciais do MT-DOS, com direito ao código-fonte do ibmbio.com.

Daí se iniciou uma correria envolvendo um monte de gente, na Microsoft e na IBM… e, bom, o resultado foi contado pelo blog Open Source da Microsoft.

O código-fonte do MS-DOS 4.0 (junto com o do MS-DOS 1.25 e do MS-DOS 2.00) está aqui, com alguns traços de MT-DOS aqui e ali.

E aos interessados, o Starfrost escreveu a primeira parte da saga do MS-DOS 4.

Beta DOS Disks