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Lar das séries de posts e das reportagens do Retrópolis

Retrocomputaria #1010: apresentando RetroBits, a nossa newsletter

Em janeiro de 2020 o Retrocomputaria completa seu 10º aniversário; 10 anos de podcast não é pra deixar passar batido, então lançamos hoje o Retrocomputaria #1010 para marcar este momento.

(quando a gente pensar numa marca decente, postamos aqui)

Para começar, apresentamos o RetroBits, nossa newsletter semanal.

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(sim, o logotipo do RetroBits é centralizado em 80 colunas)

Toda sexta-feira, no conforto da sua caixa de emails, o RetroBits traz:

  • Uma seleção de notícias retro da semana, com curadoria das mentes em baixa resolução deste podcast
  • O resumo do que aconteceu no Retrocomputaria durante a semana
  • Eventualmente algo que nos der vontade de contar pra quem assinar 😀

Como assinar? É bem simples. Coloca aí sua conta de email para começar a receber a newsletter já a partir desta sexta – de graça, 0800, for free. É, é só isso mesmo 😆

Assine o RetroBits!

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[UPDATE] Obrigado pelo café!

Começamos nossa campanha pedindo ajuda para mantermos o Retrocomputaria. A renovação da hospedagem vem aí, é no final do mês que vem, e resolvemos fazer essa campanha para quem quiser nos ajudar.

E é com muita alegria que declaro que já recebemos no total R$ 771,96, de 11 doadores. O valor não é exato porque tanto o Paypal quanto o Pagseguro faz um desconto quando é doação. Mas com essa doação, já temos garantido cerca de 80% dos nossos gastos com a hospedagem pros próximos 3 anos (2018-2021).

Um dos doadores já recebeu os brindes (e avisou que iria para o trabalho e a faculdade com a camisa), e outros precisam nos contactar, para que possamos remeter os seus brindes.

Para quem não sabe:

  • Quem doar acima de R$ 32 tem direito a um cordão de crachá do Retrocomputaria (que é exclusivo para doadores), ou uma caneta. Fica à sua escolha.
  • Quem doar acima de R$ 64, terá direito a uma camisa do Retrocomputaria, ou a um cordão de crachá e uma caneta. Fica à sua escolha, as canetas e os cordões temos para pronta entrega. As camisas ainda iremos produzir agora, ao longo de setembro. Trocamos de confecção e temos que fazer nova arte, nova tela… Já viu.
  • Quem doar acima de R$ 96, terá direito a uma camisa do Retrocomputaria e um cordão de crachá ou uma caneta.
  • E quem doar acima de R$ 160, terá direito a uma camisa do Retrocomputaria, um cordão de crachá e uma caneta. Pacote completo.

O frete é por nossa conta. É um presente nosso. Muito obrigado pelo seu apoio. Continuamos reafirmando que sempre manteremos esse conteúdo aqui de forma gratuita. Mas receber esse reconhecimento dos nossos ouvintes é que não tem preço. E se você quiser nos ajudar… Pague-nos um café!

Atualizações:

  • Se você é nosso ouvinte e doou, mande-nos um e-mail (em retrocomputaria AT gmail ponto com) com seu endereço postal e o que você deseja receber (camisa, caneta, cordão…). Se for camisa, mande o tamanho desejado. Facilite a nossa vida, por favor. Mas já aviso que as camisas vão demorar um pouco.
  • Um ouvinte nos perguntou sobre as taxas cobradas, qual era o serviço que cobrava a menor taxa. Na nossa experiência, o Paypal cobra um porcentual de 5,5% a 6% do valor doado. O Pagseguro também cobra, se for via cartão de crédito (de 4 a 5%). No Mercado Pago… Não tenho certeza, não recebemos doação ainda por esse meio.

Um, melhor, dois vídeos de Curtas

Se você não faz ideia do que seja, a Curta é uma calculadora mecânica concebida pelo austríaco Curt Herzstark no ano de 1938 mas que só veio a ser concluída após o final da II Guerra Mundial. Devido a sua ascendência judia, Herzstark, foi detido e enviado ao Campo de Concentração de Buchenwald onde permaneceu entre 1943 a 1945 e onde, por sorte*, foi incentivado a finalizar seu invento.

Ao todos são dois modelos  — Type I e Type II — que foram fabricadas até a década de 1970 no Principado de Liechtenstein e com cerca de 140.000 unidades produzidas.
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Resenha: documentário “1983: O Ano dos Videogames no Brasil”

Nos primórdios deste Retrocomputaria, resenhamos os dois livros de Marcus Garrett sobre a chegada dos videogames ao Brasil, 1983: O Ano dos Videogames no Brasil e 1984: A Febre dos Videogames Continua. Desnecessário dizer que, quando Garrett se juntou à Zero Quatro Mídia para transformar os livros em um documentário, toda a equipe da Retrocomputaria apoiou e ajudou no financiamento coletivo da empreitada. Ficamos bem tristes quando não pudemos ir na primeira exibição.
Mas tudo bem, as recompensas do financiamento coletivo chegaram.

CD com a trilha sonora e Blu-Ray do documentário.

Para compensar o atraso das entregas, tanto o CD quanto o Blu-Ray vieram em embalagens “normais” em vez de envelopes; com isso, podem fazer parte da coleção de músicas e vídeos de quem os recebeu, sem nada a dever ao que se encontra no mercado em termos de qualidade de empacotamento.

Sobre o documentário em si, que está disponível no Youtube (vejam no final do texto), não há muito o que dizer: não foge – e nem haveria como fugir – dos livros, os infográficos são bem bacanas e lembram um pouco o estilo popularizado em Crossy Road (ou seja, coisa boa) e as entrevistas e depoimentos são o ponto alto, indo desde quem participou da criação do Telejogo a Washington Olivetto revelando seu jogo predileto de Atari.

Sobre o que NÃO está disponibilizado no Youtube…

Os extras são funcionais mas bem agradáveis: fotos de bastidores que contam a história da feitura do documentário, teasers, brutos do Youtube, making of da narração (para quem ainda não identificou, o documentário é narrado por Flávio Dias, mais conhecido por dublar o Beakman) e diversos pontos bem interessantes que adicionam ao documentário, envolvendo prêmios em Cannes, decisões da Gradiente, confusões na porta da Milmar, o início dos eSports no Brasil e porque só no Brasil o Astrosmash do Intellivision tem contagem de tempo.

O CD, com a trilha sonora original feita pelo Pulselooper e Droid-ON, é ótimo e funciona bem fora do contexto do documentário; para quem precisa de uma trilha sonora chiptune para tirar o pó do seu aparelho de CD, é uma excelente pedida.

Mesmo que não tivesse nada físico, mesmo que só tivesse o documentário digital para download, estaríamos bem felizes com a realização do sonho de Garrett de preservar a História da chegada dos videogames a um país que meio que faz questão de esquecer o seu passado. Para quem ajudou na confecção do documentário e pode receber sua cópia física, é mais do que isso: é o orgulho de ter uma parte desta preservação e de poder olhar e pensar que, no final, tudo valeu a pena.

Retrobright – a saga – parte 4 de 4 (problemas e conclusões)

Problemas…

Remontando o teclado.

Bem, fui remontar o teclado… E o problema foi a barra de espaço. Como ela é muito grande, ela empenou. Se eu a deitasse numa mesa e apoiasse em um dos lados, o outro lado levantava. Empenou lateralmente, e também empenou “de cima pra baixo”. E agora, como corrigir?

Bem, primeiro peguei um pequeno torno, o mesmo secador de cabelos descrito anteriormente e tentei aquecê-la para colocá-la no seu lugar. Começou a detonar a parte de dentro da barra de espaço (mas também, o secador da madame é quase um soprador térmico!). Depois, parti para o Youtube, para ver mais vídeos a respeito. Um deles sugeriu esquentar água, colocar lá dentro (até amolecer o plástico), remover, forçar (com as mãos mesmo) e depois colocar numa tigela com água fria. Tentei isso, e melhorou um pouco.

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Retrobright – a saga – parte 3 de 4 (explicações e o teclado)

Explicações

Segundo li e principalmente vi (devo ter assistido quase todos os vídeos sobre retrobright que há no Youtube), a ideia da caixa de papelão grande e do rolo de papel alumínio foi para maximizar a radiação ultravioleta do sol. Logo, a sugestão era forrar a caixa de papelão com papel alumínio, e colocar as peças dentro. Ao colocar a caixa no sol, o papel alumínio refletiria a radiação e “iluminaria” melhor a peça. Na prática, pouco adiantou o papel alumínio + a caixa de papelão. Logo, acho desperdício, não acho que seja necessário.

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Retrobright – a saga – parte 2 de 4 (Preparação)

Continuando a saga, dessa vez deixei de lado alguns medos:

  1. O primeiro foi de desmontar todo o micro. Na primeira vez, eu só fiz retrobright na tampa superior do micro, e lavei as teclas. O micro ficou bicolor, claro em cima e escuro embaixo. Dessa vez, tomei coragem e desmontei todo o micro, mesmo cheio de gambiarras características únicas: Esse SVI-738 foi transformado em MSX 2, o drive lê discos DD (720 Kb, embora eu nunca tenha usado o drive dele), tem um botão de reset e uma saída RGB (tenho os cabos mas nunca usei). O teclado, em compensação, continua duro. Mas fiquei com medo de romper um dos vários wire-ups que ele tem. Felizmente, nenhum se rompeu.
  2. O segundo foi o medo de empenar o gabinete. Sério, na outra vez foram só 15 minutos de sol, no mais puro medo. Dessa vez resolvi deixar mais tempo no sol, mesmo ficando de olho nele, pra garantir que ele iria clarear mesmo.
  3. O terceiro foi o medo de perder algum parafuso, ou mola, ou presilha. Fiz todo o processo devagar e com calma. Usei vários potes para separar os parafusos, presilhas e a mola da barra de espaços. E essa garotada leite com pera não sabe o que é desmontar um micro desses, usa 4 parafusos pra fechar um gabinete mini-ATX… Eu contei 34 parafusos nesse micro. Sim, trinta e quatro. Se bem que eu acho que a minha contagem ficou aquém do número real, desconfio que na verdade eram mais…

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Retrobright – a saga – parte 1 de 4 (o início e a descoberta)

Pois é, todo mundo (ou quase todo mundo) deve lembrar do meu primeiro post sobre retrobright, e minhas aventuras no universo do clareamento de plástico ABS. Ocorreu tudo muito bom, tudo muito bem… Mas o micro voltou a amarelar. Sim, meu SVI-738 (um MSX 1 da Spectravideo, modificado para ser um MSX 2) voltou àquela cor de “computador velho“.

Então decidi fazer um retrobright que fosse definitivo, ou quase. E fui à luta.

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